IM fundido no Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Primeira ou não, é triste de ver. Eu que sou todo adepto de fusões e sinergias dentro do Estado, há muitos milhões que se podem poupar, mesmo muitos, não compreendo mesmo as deste género. Cada vez mais me convenço que são os Institutos mais pequenos e poupados, que até vão funcionando bem ao longo dos anos, que são as maiores vítimas, passa-se a mesma coisa com a FCCN recentemente.

Dentro do próprio Estado também funciona a lei dos mais fortes, há certos Institutos dentro de Ministérios que ano após ano são intocáveis, vacas sagradas, e esses muitas vezes é que são os grandes gastadores. Com tanta coisa que se podia fazer até dentro do próprio Ambiente, vão logo fundir Atmosfera com Pesca. Enfim, é o país que temos ....
 
Primeira ou não, é triste de ver. Eu que sou todo adepto de fusões e sinergias dentro do Estado, há muitos milhões que se podem poupar, mesmo muitos, não compreendo mesmo as deste género. Cada vez mais me convenço que são os Institutos mais pequenos e poupados, que até vão funcionando bem ao longo dos anos, que são as maiores vítimas, passa-se a mesma coisa com a FCCN recentemente.

Dentro do próprio Estado também funciona a lei dos mais fortes, há certos Institutos dentro de Ministérios que ano após ano são intocáveis, vacas sagradas, e esses muitas vezes é que são os grandes gastadores. Com tanta coisa que se podia fazer até dentro do próprio Ambiente, vão logo fundir Atmosfera com Pesca. Enfim, é o país que temos ....

Não acho mal, não se fundiu Pescas com Atmosfera mas sim Oceanografia com Meteorologia.
Ambas são ciencias Geofisicas.

Quanto ao tópico da Noticia, a questão da poluição por algas está para a Oceanografia como a poluição Atmosferica ( por exemplo devido á inversão) está para a Meteorologia...não é nada disparatado.

Resta saber se apesar desta fusão há dinheiro suficiente para manter um serviço de qualidade por parte do IPMA...mas isso já é outra história.
 
Não acho mal, não se fundiu Pescas com Atmosfera mas sim Oceanografia com Meteorologia.
Ambas são ciencias Geofisicas.

Quanto ao tópico da Noticia, a questão da poluição por algas está para a Oceanografia como a poluição Atmosferica ( por exemplo devido á inversão) está para a Meteorologia...não é nada disparatado.

Neste caso não tem absolutamente nada de geofísica. A análise toxicológica de bivalves é saúde pública. Neste caso penso que feito pelo ex-ipimar. Daí a notícia ter logo um erro de base: O IPMA não veio substituir o instituto de meteorologia. Foi uma fusão... e a meu ver muitíssimo discutível.
 
Neste caso não tem absolutamente nada de geofísica. A análise toxicológica de bivalves é saúde pública. Neste caso penso que feito pelo ex-ipimar. Daí a notícia ter logo um erro de base: O IPMA não veio substituir o instituto de meteorologia. Foi uma fusão... e a meu ver muitíssimo discutível.

A fusão é discutivel, sim, mas não é disparatada.
Quanto á toxicidade dos bivalves, geralmente está associada ou a eles consumirem algas que produzem biotoxinas ou a poluição do substrato ou agua em que eles vivem.

A previsão da movimentação da agua do mar, com consequente arrasto ou não de plumas de contaminanes é do dominio da Oceanografia, logo ciencia Geofisica.
 
Para mim, esta fusão do IM com o IPIMAR não tem muita lógica, juntar as pescas à meteorologia.

Por enquanto, a delegação do IPIMAR em Olhão continua a ter o mesmo nome, ainda não vi qualquer mudança no nome.

Se o IPIMAR juntar-se ao Instituto Hidrográfico onde tem a previsão das marés, das ondas, do estado das barras e etc., diria que tinha muito mais lógica, visto que a interdição da apanha de bivalves tem mais a ver com o mar do que com a meteorologia.

Mas ver no site de meteorologia a interdição da apanha de bivalves deve ser uma coisa talvez única no mundo, porque uma coisa não tem nada haver com a outra.
 
A fusão é discutivel, sim, mas não é disparatada.
Quanto á toxicidade dos bivalves, geralmente está associada ou a eles consumirem algas que produzem biotoxinas ou a poluição do substrato ou agua em que eles vivem.

A previsão da movimentação da agua do mar, com consequente arrasto ou não de plumas de contaminanes é do dominio da Oceanografia, logo ciencia Geofisica.

Não creio que se interdite a apanha do bivalve através de modelos de previsão, mas sim após análises laboratoriais à água ou aos animais recolhidos nessa localização.

A fusão da meteorologia com as pescas não faz sentido nenhum, imaginem lá se nós aqui no fórum abríssemos uma secção de pesca e apanha do bivalve, faria sentido? Tu analisarias os modelos marítimos no seguimento da previsão do tempo, para preveres eventuais interdições à apanha de bivalves?

O que teria feito sentido numa perspectiva de optimização de recursos seria a a fusão com o Instituto da Água, até porque este já dispõe de uma vasta rede meteorológica (que por razões económicas está a apodrecer e sem manutenção), e por ser uma área em directa relação com os fenómenos meteorológicos.
 
Ok David, tens razão no que referes.
Eu assumi que o IPMA tambem tinha absorvido o SNIRH e a APA...

Pelos vistos falei com algum desconhecimento.

Quanto á questão dos modelos...por exemplo, a modelação da propagação das plumas contaminantes ( Petroleo p ex) é do dominio das ciencias geofisicas...mas no final tudo acaba por ser uma cooperação multidisciplinar...