Atlas y Libro Rojo de los Mamíferos Terrestres de España http://www.mma.es/portal/secciones/biodiversidad/inventarios/inb/atlas_mamiferos/mami_familias.htm Os pontos cor de rosa não se referem ao lobo ibérico mas sim de populações de lobos vindos de Itália/França
O mesmo penso que não se passa a sul do rio Douro mas em território português. Há já algum tempo que não se ouve falar de lobos na terra dos meus pais. (Várzea da Serra, Tarouca). Na década de 90 ainda eram alguns, mas entretanto penso que deixaram de ser vistos. Raposas é que parece haver cada vez mais. Numa das noites de Agosto, num espaço de 7km cruzei-me com 3 na estrada.
Sim, a população a Sul do Rio Douro está mais fragmentada ( infelizmente) do que esse mapa transparece.
O que nos faz ter esperança em relação à população a sul do Douro é o facto de haver cada vez mais presas silvestres (corço, veado, javali,...) e cada vez menos pastores... Penso que o pior já terá passado (anos 80/90) e que a partir de agora é altura de recuperação. Não sei é se essa recuperação pode ser feita de forma totalmente natural ou se é preciso uma pequena ajuda da parte do homem. É que pode ter sido atingido um número tão pequeno de lobos, que só por si não consigam recuperar. Como tem acontecido em relação a várias espécies, pode ser que a salvação venha de Espanha. A população de lobos a sul do Douro em Castela-Leão está a recuperar de uma forma muito positiva. Pode ser que brevemente (ou já actualmente) lobos espanhóis comecem a entrar no nosso território e a acabar com o isolamento das nossas pequenas e fragmentadas alcateias.
Interessante essa notícia. Mas a boa notícia é que ainda ontem recebi um email do Grupo Lobo a informar-me que a situação do lobo-ibérico em Portugal já não é de regressão mas de estabilidade.
Muito boa essa notícia, mas será que falam da população no geral? Ou em ambas? É que em relação à população a norte do Douro, já sabemos que a situação é estável. Por um lado as presas selvagens têm aumentado bastante nas últimas duas décadas, e além disso essas populações têm continuidade com as galegas e da região de Zamora. Talvez as únicas situações delicadas sejam as das alcateias do Marão e Alvão, essas sim um bocado mais isoladas do resto da população. Será que têm notícias da estabilização das populações a sul do Douro? Essa seria a informação mais importante neste momento. A sul do Douro também houve um aumento das presas selvagens (possivelmente não tão acentuado), mas aqui o problema é o isolamento das alcateias entre si e com as populações espanholas (que ainda são escassas a sul do Douro).
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=685453 Pura publicidade ou terá sido feito realmente alguma coisa?
Até podem fazer tudo o que se propõem fazem, mas não sei se isso compensa os danos causados pela instalação de um parque eólico nessa área tão sensível.
Pois, sinceramente não sei, mas ás vezes interrogo-me se estas polémicas não se devem mais ao fundamentalismo de alguns ambientalista, do que a causas realmente reais. Os lobos não têm grandes problemas em passar por estradas e aproximarem-se de aldeias para atacar gado ou mesmo cães e gatos que estão junto a casas. Não sei até que ponto é que meia dúzia de torres numa serra, que se for preciso não recebem visitas durante semanas ou meses... vão causar assim tanto impacto. Também já li que a instalação de aerogeradores eólicos obriga à construção de caminhos por entre as serras. Olha que belo argumento!!!! Então não estamos sempre a ouvir que um dos maiores obstáculos que os bombeiros encontram nas nossas serras são a falta de estradas e caminhos??? Então estes ambientalistas andam sempre aos gritos que tem de haver ordenamento na floresta e estradas para ser mais fácil apagar os fogos, mas neste caso já estão a arranjar problemas por se fazerem estradas nas serras? Sinceramente, entre uma serra cheia de corços, javalis e veados e com algumas torres eólicas e uns técnicos a terem (muito de vez em quando) de lá ir. Ou uma serra livre dessas torres malvadas, mas com a quantidade de presas que a nossa serra da Estrela tem (perto de zero)... acho que os lobos preferem a 1ª hipótese.
Não sou especialista nesta área, nem pouco mais ou menos, mas parece-me que a abertura de mais acessos em áreas de reduzidas dimensões pode afectar negativamente quer os lobos, quer as suas potenciais presas. A Serra da Estrela também já tem, pelo menos, um parque eólico.
O exemplo da Serra da Estrela foi apenas em relação à falta de presas. É lógico que projectos destes causam necessariamente problemas ás populações selvagens. A minha questão é se os prejuízos são assim tão grandes e se medidas compensação (quando efectivamente implementadas) não acabam por realmente resultar. Será melhor uma serra sem geradores, mas completamente abandonada, simplesmente com eucaliptais e mato e sem qualquer tipo de fauna? Ou dar-se uma licença para a instalação de alguns geradores, mas obrigar as empresas a criar programas de compensações ambientais que incluam reflorestação com espécies autóctones e reintrodução de fauna? Convém lembrar que só temos um centro de reprodução de linces em Portugal, porque a UE obrigou o estado português a cria-lo, para compensar a construção de uma barragem.