MONSANTO - Uma severa ameaça à saúde humana

Pedro1993

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Quando é que estas "malditas aplicações" irão terminar de uma vez só? Será que é quando já não existirem abelhas, ou quando "nós" humanos já estivermos mortos, afectados pelo maldito cancro, que cada vez mais assombra a nossa população.
 


António josé Sales

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Quando é que estas "malditas aplicações" irão terminar de uma vez só? Será que é quando já não existirem abelhas, ou quando "nós" humanos já estivermos mortos, afectados pelo maldito cancro, que cada vez mais assombra a nossa população.


Enfim só sabem dar cabo de tudo e o mais grave é que muitos sabem perfeitamente que o herbicida faz muito mal mas continuam a aplicá-lo de forma descriminada por tudo o quanto é sitio em vez de aplicarem essa porcaria deviam cortar essa erva com roçadoras ou tractores uma solução muito mais ecológica e que não nos prejudica.
Por isso é que adoro a agricultura biológica e todos nós deveríamos começar a produzir de forma biológica e acabar de vez com esses químicos que dão cabe de tudo.
 
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Pedro1993

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Enfim só sabem dar cabo de tudo e o mais grave é que muitos sabem perfeitamente que o herbicida faz muito mal mas continuam a aplicá-lo de forma descriminada por tudo o quanto é sitio em vez de aplicarem essa porcaria deviam cortar essa erva com roçadoras ou tractores uma solução muito mais ecológica e que não nos prejudica.
Por isso é que adoro a agricultura biológica e todos nós deveríamos começar a produzir de forma biológica e acabar de vez com esses químicos que dão cabe de tudo.

Aqui a minha junta de freguesia, no verão passado, em junho lembrou-se de aplicar herbicidas, já quando as ervas tinham mais de 1 metro de altura, e já estavam praticamente secas, e depois de pouco tempo acabou por cortar essa mesma erva toda com recurso a corta-mato, ou seja foram 2 custos desnecessários, quando podia ser apenas 1 e ficava um trabalho impecável.
Eu partilho da mesma opinião do que tu, acho que cada vez mais temos de ver na agricultura biológica, como uma agricultura com futuro, e que nos dá saúde e sabor aos alimentos, e que trata do solo em primeiro lugar, e que é a nossa fonte de vida.
Falando agora em concreto no meu projecto de agricultura biológica, que vai arrancar em força na próxima com a plantação de mais de 200 plantas entre, árvores de fruto, e espécies da nossa flora, para realização de sebe, que servirá como protecção do pomar e criação de biodiversidade.
Já á alguns anos que convenci o meu pai a deixar de vez para trás os herbicidas, apesar de não ter sido nada fácil convence-lo, hoje sei que foi a melhor decisão que tomei.
 

António josé Sales

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Aqui a minha junta de freguesia, no verão passado, em junho lembrou-se de aplicar herbicidas, já quando as ervas tinham mais de 1 metro de altura, e já estavam praticamente secas, e depois de pouco tempo acabou por cortar essa mesma erva toda com recurso a corta-mato, ou seja foram 2 custos desnecessários, quando podia ser apenas 1 e ficava um trabalho impecável.
Eu partilho da mesma opinião do que tu, acho que cada vez mais temos de ver na agricultura biológica, como uma agricultura com futuro, e que nos dá saúde e sabor aos alimentos, e que trata do solo em primeiro lugar, e que é a nossa fonte de vida.
Falando agora em concreto no meu projecto de agricultura biológica, que vai arrancar em força na próxima com a plantação de mais de 200 plantas entre, árvores de fruto, e espécies da nossa flora, para realização de sebe, que servirá como protecção do pomar e criação de biodiversidade.
Já á alguns anos que convenci o meu pai a deixar de vez para trás os herbicidas, apesar de não ter sido nada fácil convence-lo, hoje sei que foi a melhor decisão que tomei.

Felizmente pela minha zona não costumam aplicar herbicida o controle das infestantes é feito com tractores e roçadoras (estou só a falar das bermas das estradas) porque em terrenos agrícolas a história é outra.
É bom saber que há cada mais pessoas que tál como nós promovem e praticam a agricultura biológica felizmente e comparativamente há uns anos atrás tem havido muito mais gente a dedicar-se ao biológico, para mim não tenho dúvidas nenhumas que é o futuro.
Muita sorte para o teu projecto.:thumbsup::thumbsup::)
.
 
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Felizmente pela minha zona não costumam aplicar herbicida o controle das infestantes é feito com tractores e roçadoras (estou só a falar das bermas das estradas) porque em terrenos agrícolas a história é outra.
É bom saber que há cada mais pessoas que tál como nós promovem e praticam a agricultura biológica felizmente e comparativamente há uns anos atrás tem havido muito mais gente a dedicar-se ao biológico, para mim não tenho dúvidas nenhumas que é o futuro.
Muita sorte para o teu projecto.:thumbsup::thumbsup::)
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Obrigado, eu desde de pequeno que sempre gostei de agricultura, pois já venho de uma família que sempre tirou parte do seu sustento para o seio familiar, cultivando a terra.
E tendo os próprios terrenos sem proveito, decidi aproveitar e apostar no que gosto, e no que penso ser o melhor, penso também em ter algumas ovelhas para me limparem os terrenos a custo zero, e também para obter estrume.
 

Thomar

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Manifestantes exigem transgénicos, herbicidas e pesticidas fora de Portugal
19 mai 2018 18:13
  • Cerca de 30 pessoas manifestaram-se hoje no Porto para “banir de Portugal” os organismos geneticamente modificados usados na alimentação, bem como o uso de pesticidas e herbicidas “cancerígenos”, disse à Lusa uma das organizadoras do protesto, Vanessa Ferreira.
O número de manifestantes foi indicado à Lusa por fonte da PSP junto à Praça dos Leões, local onde o protesto começou, pelas 15:00, integrado na “Marcha Mundial contra a Monsanto”, empresa “pioneira na produção de químicos relacionados com a agricultura”, explicou Vanessa Ferreira, da associação “Porto sem OGM [Organismos Geneticamente Modificados]”.

“Queremos banir de Portugal os OGM [também designados por transgénicos] e os pesticidas e herbicidas com glifosato. Está provado pela Organização Mundial de Saúde que são cancerígenos e chegam aos nossos pratos todos os dias. Temos já mais de 16 mil assinaturas para levar a questão ao Parlamento e exigir saúde, que é um direito constitucional”, adiantou Vanessa Ferreira.

Para esta engenheira mecânica de 45 anos, a “solução” para o problema, que não afeta apenas a produção agrícola porque os químicos são também usados nos alimentos dos animais, é “boicotar os OGM e a agricultura com químicos”, nomeadamente optando “por produtos com certificação biológica”.

“Os mais prejudicados somos nós. Não acredito que quem produz esses químicos e está por trás deste excelente negócio se alimente daquilo que produz”, acrescentou.

Vanessa Ferreira adiantou que os químicos sempre fizeram parte da agricultura e continuam a ser usados, “sem necessidade”, mas alertou que o problema se agrava com os OGM.

“Quando a semente é geneticamente modificada fica mais resistente ao herbicida e suporta uma quantidade maior de químico. Uma semente normal nem aguenta aquele nível de toxicidade”, explicou.

Para outro dos organizadores do protesto, Hugo Dunkel, da Associação Local, está em causa uma “questão de interesses económicos, lobbies, de políticas de governo e de consciência”.

“As sementes geneticamente modificadas não são férteis. No ano seguinte, é preciso comprar mais, em vez de se colherem as sementes de produção do ano anterior. Este é um negócio que se alimenta a si próprio”, observou.

Hugo Dunkel alerta ainda que estão a produzir-se “estruturas moleculares desconhecidas”, ao passo que “o uso de glifosato de forma continuada é prejudicial”.

“O que defendemos é que estas não são as estratégias mais sustentáveis, mas as que dão mais dinheiro às indústrias dos pesticidas e herbicidas e à indústria dependente do petróleo”, frisou.

Presente na manifestação, Ana Paula Pacheco, uma investigadora de microbiologia, de 52 anos, explicou à Lusa ter-se interessado sobre este assunto depois de o pai e a mãe terem tido “cancro nas vias urinárias”.

“Comecei a ler sobre este assunto e descobri que o sítio onde vivo era frequentemente pulverizado com herbicida”, relatou.

Para a investigadora, o problema “já nem é apenas o glifosato”, porque “toda a fórmula química” dos herbicidas “é um cocktail de veneno”.

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) associou-se ao protesto, e, segundo Luísa Barateiro, está em causa um problema “de saúde pública”.

“Temos tido inúmeras iniciativas legislativas e estamos a tentar mudar mentalidades e proteger as pessoas. Há muitos estudos sobre a nocividade destes produtos. Apenas por cegueira não se consegue ver o problema”, observou.

Luísa Barateiro admitiu que esta “cegueira” pode estar relacionada com “muitas pressões da indústria agroquímica”.
 
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Manifestantes exigem transgénicos, herbicidas e pesticidas fora de Portugal
19 mai 2018 18:13
  • Cerca de 30 pessoas manifestaram-se hoje no Porto para “banir de Portugal” os organismos geneticamente modificados usados na alimentação, bem como o uso de pesticidas e herbicidas “cancerígenos”, disse à Lusa uma das organizadoras do protesto, Vanessa Ferreira.
O número de manifestantes foi indicado à Lusa por fonte da PSP junto à Praça dos Leões, local onde o protesto começou, pelas 15:00, integrado na “Marcha Mundial contra a Monsanto”, empresa “pioneira na produção de químicos relacionados com a agricultura”, explicou Vanessa Ferreira, da associação “Porto sem OGM [Organismos Geneticamente Modificados]”.

“Queremos banir de Portugal os OGM [também designados por transgénicos] e os pesticidas e herbicidas com glifosato. Está provado pela Organização Mundial de Saúde que são cancerígenos e chegam aos nossos pratos todos os dias. Temos já mais de 16 mil assinaturas para levar a questão ao Parlamento e exigir saúde, que é um direito constitucional”, adiantou Vanessa Ferreira.

Para esta engenheira mecânica de 45 anos, a “solução” para o problema, que não afeta apenas a produção agrícola porque os químicos são também usados nos alimentos dos animais, é “boicotar os OGM e a agricultura com químicos”, nomeadamente optando “por produtos com certificação biológica”.

“Os mais prejudicados somos nós. Não acredito que quem produz esses químicos e está por trás deste excelente negócio se alimente daquilo que produz”, acrescentou.

Vanessa Ferreira adiantou que os químicos sempre fizeram parte da agricultura e continuam a ser usados, “sem necessidade”, mas alertou que o problema se agrava com os OGM.

“Quando a semente é geneticamente modificada fica mais resistente ao herbicida e suporta uma quantidade maior de químico. Uma semente normal nem aguenta aquele nível de toxicidade”, explicou.

Para outro dos organizadores do protesto, Hugo Dunkel, da Associação Local, está em causa uma “questão de interesses económicos, lobbies, de políticas de governo e de consciência”.

“As sementes geneticamente modificadas não são férteis. No ano seguinte, é preciso comprar mais, em vez de se colherem as sementes de produção do ano anterior. Este é um negócio que se alimenta a si próprio”, observou.

Hugo Dunkel alerta ainda que estão a produzir-se “estruturas moleculares desconhecidas”, ao passo que “o uso de glifosato de forma continuada é prejudicial”.

“O que defendemos é que estas não são as estratégias mais sustentáveis, mas as que dão mais dinheiro às indústrias dos pesticidas e herbicidas e à indústria dependente do petróleo”, frisou.

Presente na manifestação, Ana Paula Pacheco, uma investigadora de microbiologia, de 52 anos, explicou à Lusa ter-se interessado sobre este assunto depois de o pai e a mãe terem tido “cancro nas vias urinárias”.

“Comecei a ler sobre este assunto e descobri que o sítio onde vivo era frequentemente pulverizado com herbicida”, relatou.

Para a investigadora, o problema “já nem é apenas o glifosato”, porque “toda a fórmula química” dos herbicidas “é um cocktail de veneno”.

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) associou-se ao protesto, e, segundo Luísa Barateiro, está em causa um problema “de saúde pública”.

“Temos tido inúmeras iniciativas legislativas e estamos a tentar mudar mentalidades e proteger as pessoas. Há muitos estudos sobre a nocividade destes produtos. Apenas por cegueira não se consegue ver o problema”, observou.

Luísa Barateiro admitiu que esta “cegueira” pode estar relacionada com “muitas pressões da indústria agroquímica”.

Eu acho que vou esperar sentado, e espero que ainda podesse assistir durante a minha geração, a que o nosso governo, tivesse uma opinião decente e eficiente quanto ao uso de herbicidas principalmente, e ainda para mais o nosso país e tão pequeno quando comparado com outros da União Europeia, mas por cá preferem usar o glifosato, como quem bebe um copo de água.
 
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