Assim, por um lado, não foi atribuído, pelo NHC, um número à depressão (como depressão sub-tropical ou depressão tropical) ou um nome (como tempestade sub-tropical, tempestade tropical ou furacão), visto que não terem sido atingidos os critérios para a sua classificação como ciclone tropical ou sub-tropical. Ou seja, a depressão não apresentou todas as características necessárias para a sua classificação, embora possa ter apresentado uma ou outra característica durante o seu ciclo de vida. As características necessárias são, por exemplo, a existência de um núcleo quente nos níveis baixos e nos níveis altos da troposfera, uma estrutura robusta e intensa de bandas de convecção e uma estrutura simétrica do padrão de vento.
Por outro lado, também não foi atribuído nome à depressão no âmbito das atividades do grupo sudoeste do projeto Europeu de nomeação de tempestade extra-tropicais (i.e. que ocorrem fora da região tropical e sub-tropical), de que o IPMA faz parte em colaboração com os serviços meteorológicos de Espanha, França e Bélgica. A não atribuição de nome deveu-se à inexistência de condições para a ocorrência de vento forte de forma generalizada (ao nível distrital ou concelhio) correspondente ao aviso laranja (rajadas superiores a 110 km/h nas terras altas e a 90 km/h no resto do território).