Seguimento - Incêndios 2007

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Sistema de detecção de incêndios 'made in' Portugal

O ano de 2003, em que ardeu uma mancha verde recorde de 425 mil hectares, foi devastador para as florestas portuguesas. Mas, por isso mesmo, esse foi também o ano do click para os investigadores Pedro Vieira e João Matos, que se propuseram a si mesmos um desafio: conceber um sistema automático de detecção rápida de incêndios.

Quatro anos depois, o Forest Fire Finder, ou F3, está aí. É um novo sistema de alta tecnologia made in Portugal, deu origem a uma patente e a sua eficácia, já testada no terreno, pode fazer a diferença para o ataque rápido a um incêndio. E é por isso que o F3 está a entusiasmar produtores florestais, autarcas e decisores políticos, "cá dentro e lá fora", como garante João Matos, um dos "pais" deste novo sistema. Uma associação florestal da região da Chamusca já tem o F3 funcionar no terreno.

Um dos factores decisivos no combate a um incêndio é a rapidez de actuação. Sabe-se que uma diferença de apenas oito minutos na chegada de meios de intervenção é também a diferença entre um pequeno ou um grande fogo. Daí a importância de um sistema eficaz de detecção precoce de focos de incêndio. E o caminho óbvio, sublinha João Matos, "era desenvolver um sistema de detecção automática".

A ideia em si não era nova. "Durante um ano avaliámos o que havia no mercado, e existiam alguns, como câmaras de vigilância, pequenos aviões, câmaras térmicas, sistemas de laser", lembra João Matos, sublinhando que todos "tinham um índice alto de falsos alertas". Tratava-se, portanto, de desenvolver uma coisa nova e muito fiável.

Por exclusão de partes, João Matos e Pedro Vieira acabaram por chegar ao seu ovo de Colombo: um sistema de análise química da atmosfera para detecção de fumo. "Percebemos que era a única possibilidade e, além do mais, não existia em lado nenhum".

Colegas do curso de Engenharia Tecnológica da Faculdade de Ciências de Lisboa, João Matos e Pedro Vieira, hoje com 39 e 40 anos respectivamente seguiram percursos diferentes. O primeiro fez uma empresa de informática, o segundo seguiu a via académica, na Universidade Nova. Este projecto, que foi desenvolvido em colaboração com esta universidade, acabou por dar origem a uma nova empresa para desenvolvimento de produtos de alta tecnologia. O F3 é o primeiro.

Cada unidade base deste sistema cobre um raio de 15 quilómetros, o que se traduz em 700 quilómetros quadrados, ou 70 mil hectares. Nesta altura João Matos e Pedro Vieira estão em negociações com vários países para fornecimento do sistema F3. Chile, Itália, algumas regiões autónomas de Espanha, França e Dubai são alguns dos interessados em instalá-lo.

Fonte: DN
 


Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
A triste sina de quem viu o fogo roubar-lhes o sustento

O incêndio que na semana passada consumiu mais de dois mil hectares de pinhal e eucaliptal no norte do Ribatejo prejudicou produtores florestais e negociantes de madeira.
“Sou um homem de pouca sorte”, diz António Dias Casola, olhando a mancha negra por detrás de sua casa, em Santa Clara (freguesia de Alcaravela, concelho de Sardoal). O incêndio que lavrou a semana passada na região queimou-lhe 12 hectares de pinheiros “prontos para serem vendidos”. Pinheiros resultantes das sementes que o fogo de 1995 não consumiu.
“Há 12 anos ardeu-me todo o pinhal e eucaliptal mas deixei que se fizesse a regeneração natural com as sementes deixadas. Agora que pensava finalmente fazer algum dinheiro, voltou a suceder o mesmo”, diz desalentado o idoso. Como se não bastasse ter ficado sem as árvores, também um palheiro cheio de feno de pastagem e um motor de rega não resistiram às chamas. A mulher, Maria Florinda, inclina-se para a frente, curvando ainda mais os ombros onde já pesam 84 anos. “Parece sina”, diz quem complementa a parca reforma com os dividendos da floresta.
Cerca de 20 por cento dos cem hectares de pinhal e eucaliptal propriedade de Manuel Serras arderam no incêndio que segunda-feira da semana passada começou no Sardoal e alastrou para os concelhos vizinhos de Abrantes e Mação. O produtor, também presidente da Junta de Freguesia de Alcaravela, estima que o prejuízo resultante de horas de labaredas ascenda a 15 mil euros, “nunca menos”.
O autarca, um dos maiores produtores florestais da zona, também foi vítima do incêndio de 1995. Em finais do ano seguinte replantou a totalidade dos hectares queimados recorrendo a ajudas da União Europeia. “A replantação custou 150 mil euros, dos quais 60 por cento foram pagos por fundos comunitários”, refere Manuel Serras. Desanimado, o produtor diz que possivelmente vai deixar agora a área ao abandono. “Se houver sementes faz-se a regeneração natural, se não houver não volto a replantar”, garante, adiantando que devia de haver mão mais pesada para os incendiários. “Aqui na zona isto é ciclíco, de dez em dez anos, mais coisa menos coisa, há incêndio”. Precisamente, adianta, quando os pinheiros estão prontos para serem vendidos. “A maioria destes pinheiros só serve agora para fazer estilha (madeira moída) e o dinheiro que daí se tira não vale a manutenção do pinhal”.
No meio do azar António Mendes até teve sorte. O vereador socialista da Câmara de Constância negociou a venda dos 1,5 hectares de eucalipto que possui em Mouriscas (Abrantes) três semanas antes do incêndio ali ter chegado. O autarca já reuniu com o madeireiro e vai repartir os prejuízos com o negociante, que já lhe tinha entregue 850 euros de sinal. “Não foi por falta de aceiros que o eucaliptal ardeu, tenho lá estradas que dá para cruzar duas camionetas”, afirma António Mendes, adiantando ter há dois meses mandado limpar o terreno.
Os negociantes de madeira também se queixam dos prejuízos causados pelos incêndios. Álvaro Silva, o madeireiro a quem António Mendes vendeu os eucaliptos, já tinha feito negócio na zona com mais três proprietários. Pagou o preço da madeira boa e vai recebê-la queimada. “Fui castigado em 2003 e agora voltei a sê-lo”, diz o negociante de Evendos (Mação) que, devido ao fogo que há quatro anos queimou todo o pinhal da zona, estava a tentar deslocar-se mais para sul. “Qualquer dia não há floresta para comprar”.

Fonte: O Mirante
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Câmaras de vigilância de incêndios na serra da Arrábida estão avariadas desde Maio

O sistema de televigilância do Parque Natural da Arrábida (Ciclope), criado em 2003 para prevenir os incêndios e garantir a manutenção da área protegida, está desactivado desde Maio devido a avarias em nove das dez câmaras de vídeo. A situação foi denunciada na passada semana pelos deputados do PCP, que em requerimento entregue na Assembleia da República exigiram o "funcionamento regular" de um sistema que custou aos cofres do Estado "mais de 900 mil euros".
Em resposta, o Ministério do Ambiente adianta que já fez o levantamento dos custos de reparação — cerca de 40 mil euros — e que se prepara para avançar "de imediato" para a sua substituição. Em análise está também a possibilidade de ligar o Ciclope ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o que implica a criação de um Centro de Gestão e Controlo, projecto que, em 2005, estava orçado em mais de 97 mil euros. Embora não se comprometa com prazos para a realização deste projecto, o Ministério do Ambiente admite que "a utilização do sistema por parte do CDOS de Setúbal pode constituir uma mais-valia para a região".
O sistema de televigilância, criado pelo Instituto de Novas Tecnologias (Inove), entrou em funcionamento em 2003 e é composto por dez câmaras, que alcançam a área do Parque Natural da Arrábida (PNA) e da Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES). Há quatro meses, porém, que apenas uma câmara está a funcionar — a do Depósito da Comporta —, o que, de acordo com a tutela, "não permite a operacionalidade" do sistema. As avarias mais recentes ocorreram nas torres do Farol do Cabo Espichel e do Alto da Madalena, em Abril e Maio deste ano, mas já em 2006 tinham avariado as restantes torres — à excepção da instalada nas ruínas do Cabo Espichel, que deixou de funcionar logo em Julho de 2004 por "vandalismo consecutivo", refere o Ministério do Ambiente. Nove daquelas câmaras são de funcionamento diurno e uma outra é de infravermelhos – detecta fontes de calor, isto é, capta imagens fora da gama do visível ao olho humano. O sistema Ciclope integra ainda duas antenas instaladas no edifício da Rádio Azul, em Setúbal, e na torre VTS do Porto de Setúbal, bem como um Centro de Gestão e Controlo (CGC) localizado na sede da Reserva Natural do Estuário do Sado, onde funcionam os operadores.

Fonte: PÚBLICO
 

ALV72

Cumulus
Registo
27 Nov 2006
Mensagens
244
Local
Vila Nova de Poiares
A triste sina de quem viu o fogo roubar-lhes o sustento

O incêndio que na semana passada consumiu mais de dois mil hectares de pinhal e eucaliptal no norte do Ribatejo prejudicou produtores florestais e negociantes de madeira.
“Sou um homem de pouca sorte”, diz António Dias Casola, olhando a mancha negra por detrás de sua casa, em Santa Clara (freguesia de Alcaravela, concelho de Sardoal). O incêndio que lavrou a semana passada na região queimou-lhe 12 hectares de pinheiros “prontos para serem vendidos”. Pinheiros resultantes das sementes que o fogo de 1995 não consumiu.
“Há 12 anos ardeu-me todo o pinhal e eucaliptal mas deixei que se fizesse a regeneração natural com as sementes deixadas. Agora que pensava finalmente fazer algum dinheiro, voltou a suceder o mesmo”, diz desalentado o idoso. Como se não bastasse ter ficado sem as árvores, também um palheiro cheio de feno de pastagem e um motor de rega não resistiram às chamas. A mulher, Maria Florinda, inclina-se para a frente, curvando ainda mais os ombros onde já pesam 84 anos. “Parece sina”, diz quem complementa a parca reforma com os dividendos da floresta.
Cerca de 20 por cento dos cem hectares de pinhal e eucaliptal propriedade de Manuel Serras arderam no incêndio que segunda-feira da semana passada começou no Sardoal e alastrou para os concelhos vizinhos de Abrantes e Mação. O produtor, também presidente da Junta de Freguesia de Alcaravela, estima que o prejuízo resultante de horas de labaredas ascenda a 15 mil euros, “nunca menos”.
O autarca, um dos maiores produtores florestais da zona, também foi vítima do incêndio de 1995. Em finais do ano seguinte replantou a totalidade dos hectares queimados recorrendo a ajudas da União Europeia. “A replantação custou 150 mil euros, dos quais 60 por cento foram pagos por fundos comunitários”, refere Manuel Serras. Desanimado, o produtor diz que possivelmente vai deixar agora a área ao abandono. “Se houver sementes faz-se a regeneração natural, se não houver não volto a replantar”, garante, adiantando que devia de haver mão mais pesada para os incendiários. “Aqui na zona isto é ciclíco, de dez em dez anos, mais coisa menos coisa, há incêndio”. Precisamente, adianta, quando os pinheiros estão prontos para serem vendidos. “A maioria destes pinheiros só serve agora para fazer estilha (madeira moída) e o dinheiro que daí se tira não vale a manutenção do pinhal”.
No meio do azar António Mendes até teve sorte. O vereador socialista da Câmara de Constância negociou a venda dos 1,5 hectares de eucalipto que possui em Mouriscas (Abrantes) três semanas antes do incêndio ali ter chegado. O autarca já reuniu com o madeireiro e vai repartir os prejuízos com o negociante, que já lhe tinha entregue 850 euros de sinal. “Não foi por falta de aceiros que o eucaliptal ardeu, tenho lá estradas que dá para cruzar duas camionetas”, afirma António Mendes, adiantando ter há dois meses mandado limpar o terreno.
Os negociantes de madeira também se queixam dos prejuízos causados pelos incêndios. Álvaro Silva, o madeireiro a quem António Mendes vendeu os eucaliptos, já tinha feito negócio na zona com mais três proprietários. Pagou o preço da madeira boa e vai recebê-la queimada. “Fui castigado em 2003 e agora voltei a sê-lo”, diz o negociante de Evendos (Mação) que, devido ao fogo que há quatro anos queimou todo o pinhal da zona, estava a tentar deslocar-se mais para sul. “Qualquer dia não há floresta para comprar”.

Fonte: O Mirante


Para quem trabalha no meio ( da madeira ) como eu, sabe bem que os pinheiros cortados dentro de pouco tempo ( verdes por dentro ), são bem aceites pelas serrações ( em epocas de escassez como a que atravessamos ), já que são descascados antes de se proceder ao seu corte em tábuas . Para já até posso adiantar que as serrações estão a pagar o pinho de verde ou queimado ao mesmo preço ,contudo como podem imaginar é mais mais dificil o seu corte, no meio das cinzas e o material de corte também se estraga mais facilmente, quanto ao eucalipto, esse sim, é muito mais afectado no preço já que as celuloses só o recebem descascado e sem vestigios de carvão.
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Incêndios travados pelos bombeiros

Um incêndio que lavrava no Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros desde as 21h27 de segunda-feira foi circunscrito cerca de duas horas depois, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil. O fogo, em Marinha da Mendiga, concelho de Porto de Mós (Leiria), ficou circunscrito às 23h33 e o combate às chamas envolveu 57 bombeiros, apoiados por 14 viaturas. A extensão de área ardida está ainda por determinar, mas, segundo a Protecção Civil o fogo consumiu sobretudo mato.
Entretanto, a Protecção Civil anunciou que os incêndios nos concelhos de Mogadouro e Cadaval já se encontram circunscritos, enquanto o fogo no concelho de Arronches está em fase de rescaldo.
O incêndio em mato que deflagrou ontem à tarde na localidade de Meirinhos, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, foi circunscrito às 16h18. Este fogo começou às 15h06. Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o incêndio atingiu uma zona de eucaliptal.
Entretanto, deflagrou às 15h53 outro incêndio em mato na localidade de Lamas, concelho do Cadaval, distrito de Lisboa, o qual foi circunscrito às 17h24.

Fonte: O Primeiro de Janeiro
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Incêndios combatidos por mais de 250 bombeiros: 70 veículos mobilizados em Leiria, Boticas e Pinhel

Um total de 266 bombeiros apoiados por 73 viaturas e por meios aéreos está empenhado no combate às chamas em Leiria, Boticas e Pinhel, de acordo com a Protecção Civil. Por circunscrever estão um incêndio florestal que teve início às 15:05 em Lagares, no concelho e distrito de Leiria, e outro que deflagrou às 16:53 numa área de mato em Cidadelhe, concelho de Pinhel, distrito da Guarda.
As chamas que lavram num eucaliptal em Lagares mobilizam 175 bombeiros, auxiliados por 49 viaturas, um helicóptero e dois aerotanques, estando uma frente activa e outra dominada. No local encontra-se já o presidente da câmara e o segundo comandante distrital de operações de socorro, estando a caminho um grupo de análise e uso do fogo.
Quanto ao fogo em Cidadelhe, está a ser combatido por 47 bombeiros e 11 viaturas, encontrando-se no local o comandante distrital de operações de socorro, uma brigada da Direcção-Geral de Recursos Florestais e uma equipa da força especial de bombeiros.
No que respeita ao incêndio em zona de mato que se reactivou às 15:43 na localidade de Sapelos, concelho de Boticas, distrito Vila Real, foi circunscrito às 18:11, mantendo-se no local 44 bombeiros e 13 veículos.

Fonte: Jornal de Notícias
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Mais de 220 bombeiros combatem 3 incêndios

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) anunciou estarem, neste momento, 3 incêndios activos em Portugal, situados em Vila Real, Viseu e Viana do Castelo, estando um total de 221 bombeiros a combater os fogos. Dois dos incêndios começaram por volta das 23:30 de segunda-feira, mas o fogo que lavra na Gaviera, em Arcos de Valdevez, já está a arder desde as 17:33.
O fogo de tem mais bombeiros activos é o de Nespereira, no concelho de Cinfães, onde estão 138 homens a combater as chamas, apoiados por 42 veículos.
O outro incêndio situa-se em Alturas de Barroso, concelho de Boticas, onde estão 45 bombeiros e 11 veículos, enquanto que na Gaviera estão 38 bombeiros e 9 veículos.

LUSA
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Fogos em Esposende e Paredes de Coura

O incêndio em mato e pinhal que deflagrou hoje às 15:37 na localidade de Belinho, concelho de Esposende, distrito de Braga, continuava não circunscrito às 18:55, de acordo com a Protecção Civil. As chamas estão a ser combatidas por 64 bombeiros, 19 viaturas e dois aerotanques pesados.
Um outro incêndio em pinhal lavra desde as 17:39 na localidade de Castro de Romarigães, concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, encontrando-se também não circunscrito. O fogo está a ser combatido por 33 bombeiros, 11 viaturas e um helicóptero.

PortugalDiário
 

Tiagofsky

Nimbostratus
Registo
29 Jan 2006
Mensagens
629
Local
Porto
Estou de volta pessoal!!Tive umas ferias bem atribuladas com um problemazito d saude que penso ja ter debelado ou pelo menos a em fase de resoluçao!
Pois é, este ano os incendios sao poucos mas duram ate ao fim da epoca mm..Temos que permanecer sp atentos pk "ate ao lavar dos cestos é vindima"!
Abraços!
 

Minho

Cumulonimbus
Registo
6 Set 2005
Mensagens
4,091
Local
Melgaço
Estou de volta pessoal!!Tive umas ferias bem atribuladas com um problemazito d saude que penso ja ter debelado ou pelo menos a em fase de resoluçao!
Pois é, este ano os incendios sao poucos mas duram ate ao fim da epoca mm..Temos que permanecer sp atentos pk "ate ao lavar dos cestos é vindima"!
Abraços!

Sejas bem-vindo Tiago :thumbsup:
É bom ver o pessoal regressar aos poucos :cheers:
 

Brigantia

Cumulonimbus
Registo
20 Jan 2007
Mensagens
2,204
Local
Norte de Portugal
Aqui fica mais uma boa notícia:thumbsup:
Fogos: bombeiros dizem que 2007 foi o ano com menor área ardida desde que existe registo
27.09.2007
Lusa

A área destruída pelos incêndios florestais este ano em Portugal foi a mais reduzida desde que começou a ser contabilizada, em 1980, disse hoje o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Duarte Caldeira, sem especificar números, disse que o balanço que faz é "globalmente positivo", também na redução do número de fogos e fogachos (incêndios que destroem menos de um hectare de floresta ou mato).

O presidente da LBP falava na véspera do fim da fase Charlie, período entre 1 de Julho e 30 de Setembro, que coincide com o Verão e o período em que habitualmente se reúnem as condições mais favoráveis para a deflagração e propagação dos incêndios florestais.

"A soma das ocorrências registadas este ano aponta para números só com paralelo há 15 anos atrás", acrescentou Duarte Caldeira, igualmente sem citar números, ainda por apurar na globalidade pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais.

Condições climatéricas favoráveis estarão na base da redução

As "condições climatéricas extremamente favoráveis" são apontadas entre as principais razões para esta descida nas consequências do fogo no espaço rural, explicou, nomeadamente por evitarem a propagação dos incêndios.

Dados do Instituto de Meteorologia, ainda segundo o presidente da Liga, indicam que este Verão teve as "temperaturas médias mais baixas dos últimos 20 anos", a que acresceu a elevada pluviosidade já durante o Verão, contribuindo para "manter elevados índices de humidade no solo", factor que constitui um obstáculo ao fogo.

A aposta "decisiva" na primeira intervenção contra os incêndios ainda em fase nascente, delineada em 2005 e iniciada na prática em 2006, terá sido outro aspecto que começou a dar resultados este ano, na opinião de Duarte Caldeira, que aponta também a melhoria do desempenho dos elementos de comando nas acções de combate aos fogos.

A melhoria da formação e a maior interactividade entre os diversos agentes envolvidos (bombeiros e forças de segurança, entre outros) nas operações é outro factor valorizado pelo presidente da Liga, organismo que agrega as 435 corporações de bombeiros existentes no país e que dispõem de um contingente que totaliza 38 mil elementos, entre voluntários e profissionais.

Duarte Caldeira está convencido que ocorreu "uma alteração no comportamento dos cidadãos", que deve ser alvo de estudo e que aparentemente passaram a ser mais cautelosos.

”A floresta portuguesa continua a ser um problema”

Apesar da diminuição significativa do número de fogos, o dirigente da LBP considera que o "carácter explosivo da floresta portuguesa" não se alterou nos últimos dois anos.

"Não devemos ser triunfalistas. A floresta portuguesa continua a ser um problema", alerta.

Os incêndios florestais destruíram, entre Janeiro e Agosto, 12.188 hectares, anunciou a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) no início deste mês.

Os valores deste ano correspondem a 33 por cento e 6,2 por cento dos valores médios das ocorrências de fogo e área ardida dos últimos cinco anos, indica igualmente o mais recente relatório da DGRF, o qual abrange as fases Alfa, Bravo e Charlie, que termina amanhã.
Fonte: © Público
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Mulher ataca helicóptero

:lmao:

Uma mulher que “atacou” com uma vara comprida um helicóptero de combate a fogos florestais, na quinta-feira, em Tulha Nova, Castro Daire, negou ontem ao CM que o tenha atingido à pedrada, levando a que ficasse inoperacional. F., de 43 anos, diz que o helicóptero H10, estacionado em Vale de Cambra, abasteceu duas vezes no tanque que usa para abastecer a sua casa, e por isso reagiu mal. O aparelho, que combatia um fogo em Sobreda, foi abastecer a Alvarenga, Cinfães, e regressou mais tarde. A mulher garante que dele saíram cinco militares da GNR, que a “ameaçaram” e foram “mal educados” com a queixosa, um filho de oito anos e a cunhada. Pouco depois de descolar, o helicóptero foi obrigado a aterrar num campo de futebol, em Moimenta, com problemas eléctricos, que terão resultado do alegado arremesso de pedras que a mulher nega ter feito.
Os militares, segundo F., acusaram a dona do terreno de “ter atirado pedras ao helicóptero”, mas “ela apenas agitou a vara para se irem embora”. Se estragaram o helicóptero, “foi quando o aterraram perto da propriedade da minha cunhada”, garante.
A GNR da Castro Daire identificou ontem F., para participar o caso ao tribunal. A aeronave continua inoperacional.

Correio da Manhã
 

Tiagofsky

Nimbostratus
Registo
29 Jan 2006
Mensagens
629
Local
Porto
Mulher ataca helicóptero

:lmao:

Uma mulher que “atacou” com uma vara comprida um helicóptero de combate a fogos florestais, na quinta-feira, em Tulha Nova, Castro Daire, negou ontem ao CM que o tenha atingido à pedrada, levando a que ficasse inoperacional. F., de 43 anos, diz que o helicóptero H10, estacionado em Vale de Cambra, abasteceu duas vezes no tanque que usa para abastecer a sua casa, e por isso reagiu mal. O aparelho, que combatia um fogo em Sobreda, foi abastecer a Alvarenga, Cinfães, e regressou mais tarde. A mulher garante que dele saíram cinco militares da GNR, que a “ameaçaram” e foram “mal educados” com a queixosa, um filho de oito anos e a cunhada. Pouco depois de descolar, o helicóptero foi obrigado a aterrar num campo de futebol, em Moimenta, com problemas eléctricos, que terão resultado do alegado arremesso de pedras que a mulher nega ter feito.
Os militares, segundo F., acusaram a dona do terreno de “ter atirado pedras ao helicóptero”, mas “ela apenas agitou a vara para se irem embora”. Se estragaram o helicóptero, “foi quando o aterraram perto da propriedade da minha cunhada”, garante.
A GNR da Castro Daire identificou ontem F., para participar o caso ao tribunal. A aeronave continua inoperacional.

Correio da Manhã

Tá quieto vinho...!:D:lmao:
 

Minho

Cumulonimbus
Registo
6 Set 2005
Mensagens
4,091
Local
Melgaço
Mulher ataca helicóptero

:lmao:

Uma mulher que “atacou” com uma vara comprida um helicóptero de combate a fogos florestais, na quinta-feira, em Tulha Nova, Castro Daire, negou ontem ao CM que o tenha atingido à pedrada, levando a que ficasse inoperacional. F., de 43 anos, diz que o helicóptero H10, estacionado em Vale de Cambra, abasteceu duas vezes no tanque que usa para abastecer a sua casa, e por isso reagiu mal. O aparelho, que combatia um fogo em Sobreda, foi abastecer a Alvarenga, Cinfães, e regressou mais tarde. A mulher garante que dele saíram cinco militares da GNR, que a “ameaçaram” e foram “mal educados” com a queixosa, um filho de oito anos e a cunhada. Pouco depois de descolar, o helicóptero foi obrigado a aterrar num campo de futebol, em Moimenta, com problemas eléctricos, que terão resultado do alegado arremesso de pedras que a mulher nega ter feito.
Os militares, segundo F., acusaram a dona do terreno de “ter atirado pedras ao helicóptero”, mas “ela apenas agitou a vara para se irem embora”. Se estragaram o helicóptero, “foi quando o aterraram perto da propriedade da minha cunhada”, garante.
A GNR da Castro Daire identificou ontem F., para participar o caso ao tribunal. A aeronave continua inoperacional.

Correio da Manhã

:lmao:
Vai ser bonito vai a factura.... Não sabe no que se meteu!
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,060
Local
Estremoz
Área ardida terá sido a menor das últimas décadas

A fase "Charlie", que compreendeu os três meses de maior risco de incêndios florestais, termina hoje com um balanço que tudo indica aponta para a menor área ardida nas últimas décadas. Embora não tenham sido divulgados ainda os dados referentes ao período entre 01 de Julho e hoje, a baixa do número de fogos com dimensões consideráveis e os levantamentos apresentados mensalmente indicam valores de floresta destruída muitos mais baixos que nos últimos anos.
Entre Janeiro e o final de Agosto, por exemplo, a área ardida foi de 12.275 hectares, a que corresponde apenas 7,3 por cento da média registada no mesmo período dos últimos cinco anos, de acordo com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), que deverá apresentar dentro de uma semana um balanço definitivo. Também o número de fogos detectado ficou-se pelos 38,6 por cento relativamente à média referida anteriormente.
Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), a extensão de florestas e matos ardida este ano em Portugal foi a mais baixa desde que começaram a ser contabilizados os efeitos dos fogos em Portugal, há 27 anos. "A soma das ocorrências registadas este ano aponta para números só com paralelo há 15 anos atrás", acrescentou Duarte Caldeira, igualmente sem citar números, ainda por apurar na globalidade pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
As "condições climatéricas extremamente favoráveis" são apontadas entre as principais razões para esta descida nas consequências do fogo no espaço rural, explicou, nomeadamente por evitarem a propagação dos incêndios. Dados do Instituto de Meteorologia, ainda segundo o presidente da Liga, indicam que este Verão teve as "temperaturas médias mais baixas dos últimos 20 anos", a que acresceu a elevada pluviosidade já durante a mesma estação, contribuindo para "manter elevados índices de humidade no solo", factor que constitui um obstáculo ao fogo.
A aposta "decisiva" na primeira intervenção contra os incêndios ainda em fase nascente, delineada em 2005 e iniciada na prática em 2006, terá sido outro aspecto que começou a dar resultados este ano, na opinião de Duarte Caldeira, que aponta também a melhoria do desempenho dos elementos de comando nas acções de combate aos fogos. A melhoria da formação e a maior interactividade entre os diversos agentes envolvidos (bombeiros e forças de segurança, entre outros) nas operações é outro factor valorizado pelo presidente da Liga, organismo que agrega as 435 corporações de bombeiros existentes no país e que dispõem de um contingente que totaliza 38 mil elementos, entre voluntários e profissionais.
Por último, Duarte Caldeira está convencido que ocorreu "uma alteração no comportamento dos cidadãos", que deve ser alvo de estudo e que aparentemente passaram a ser mais cautelosos. Apesar da diminuição significativa do número de fogos, o dirigente da LBP considera que o "carácter explosivo da floresta portuguesa" não se alterou nos últimos dois anos. "Não devemos ser triunfalistas. A floresta portuguesa continua a ser um problema", alerta.

© 2007 LUSA