Seguimento - Incêndios 2025

Coluna preta enorme a leste do Porto do incêndio em Recarei, já tapa o sol na cidade.
 
Coluna preta enorme a leste do Porto do incêndio em Recarei, já tapa o sol na cidade.

Já tapou o céu na cidade o fumo que vem de Recarei:

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12:44
Actualização de vias interditas devido aos incêndios
Leonor Alhinho

Em comunicado enviado ao PÚBLICO, a Guarda Nacional Republicana (GNR) avança que, pelas 12h30, havia os seguintes condicionamentos à circulação rodoviária, consequência dos incêndios rurais:

Distrito do Porto – A41 (nos dois sentidos), corte entre Paços de Ferreira e Espinho;

Distrito de Aveiro – EN225 (nos dois sentidos), corte entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa - Travanca;

Distrito de Portalegre – EN18 (nos dois sentidos) corte entre Vila Velha Rodão (Rio Tejo) e Nisa.


Ponto de situação: 1800 operacionais no combate aos incêndios
Lusa
Os sete principais incêndios a lavrar, esta quarta-feira, em Portugal continental estavam às 12h45 a ser combatidos por mais de 1800 operacionais, apoiados por quase 580 viaturas e 19 meios aéreos, segundo a Protecção Civil.
Segundo a Protecção Civil, estes são os incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/ em resolução):

Arouca, distrito de Aveiro: 780 operacionais, 267 viaturas e sete aeronaves. Já passou para o concelho de Castelo de Paiva. Incêndio activo de maior dimensão.

Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo: 391 operacionais, 126 viaturas e seis aeronaves.

Penafiel, distrito do Porto: 159 operacionais, 43 viaturas e duas aeronaves.

Pinhanços, no concelho de Seia, distrito da Guarda: 180 operacionais, 54 viaturas e três aeronaves.

Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo: 167 operacionais, 52 viaturas.

Cinfães, distrito de Viseu: 67 operacionais, 18 viaturas e uma aeronave.

Paredes, distrito do Porto: 75 operacionais, 18 viaturas.

Na lista de ocorrências significativas da Protecção Civil constam ainda os fogos de Nisa, Santarém e Sever do Vouga, que, apesar de estarem em resolução, mobilizam ainda 640 elementos das forças de segurança e socorro.
Às 12h30, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Auto-estrada 41, no distrito do Porto, e nas Estradas Nacionais 225 (distrito de Aveiro) e 18 (distritos de Castelo Branco e Portalegre).
Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas zonas, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.
Grande parte do interior Norte e do Centro do país estão, esta quarta-feira, em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém. De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.
14:24
 
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Junto outras imagens.
A primeira também é de Ponte da Barca/PNPG (já publicada). As imagens devem ter uma escala incluída.

Zona do Douro: Recarei/Penafiel/Arouca-Paiva, imagem de conjunto. Note-se do lado direito o limite do varrimento de satélite de hoje, o incêndio de Arouca progrediu mais além.

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Litoral Norte hoje (note-se o limite do varrimento do satélite).
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Incêndio em Espanha junto à fronteira do Rio Minho.
O vento parece estar de Leste.

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Foi feito pedido de imagens de satélite, para Ponte da Barca e Arouca.
"Ainda não foi feito um pedido para activar o Mecanismo Europeu de Protecção Civil", devem estar à espera que o incêndio no Parque Nacional atravesse o Rio Homem.:facepalm:
 
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Nacional 225 reabriu à circulação​


A GNR informa que a estrada nacional 225, que passa na zona afectada pelo incêndio de Arouca, já está reaberta ao trânsito.

Pelo contrário, mantêm-se os cortes nos dois sentidos na A41 (entre Paços de Ferreira e Espinho) e na N18 (entre Vila Velha de Ródão e Nisa).
 
Ponte da Barca pede ao Governo que accione Mecanismo Europeu de Protecção Civil
Lusa

O presidente da Câmara de Ponte da Barca pediu, esta quarta-feira, ao Governo para accionar o Mecanismo Europeu de Protecção Civil ou outros acordos bilaterais com outros países para combater o incêndio no Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG).

“Falei com a ministra da Administração Interna. Pedi-lhe para accionar o Mecanismo Europeu de Protecção Civil ou acordos bilaterais com Espanha ou com outros países que achar mais rápidos que ajudem a combater este flagelo, quer em Ponte da Barca quer no país”, disse Augusto Marinho à Lusa.

O pedido do autarca social-democrata surge depois vários apelos que tem vindo a dirigido ao Governo, sem sucesso, para reforço dos meios aéreos para combate ao incêndio que começou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

“É impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo. Esta frase diz tudo. Estou indignado, revoltado”, afirmou à Lusa Augusto Marinho.

O Mecanismo de Protecção Civil da União Europeia visa coordenar a resposta a emergências e desastres, oferecendo assistência a países afectados por catástrofes naturais ou de origem humana.

Ainda nesta manhã o presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito Viana do Castelo, voltou a pedir reforço de aeronaves para “salvar” a aldeia de Germil, com cerca de 40 habitantes, em risco de “ficar cercada” pelo fogo.

“As condições atmosféricas têm alterado. Já tivemos um grupo apeado que estava a combater as chamas, mas teve de recuar. Não está fácil. Há duas frentes próximo da aldeia. Tudo depende de como se vai comportar o tempo. Sinto um completo desespero e frustração. Estamos nesta situação desde sábado. São muitos dias”, desabafou.

De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 15h47 o fogo que deflagrou na noite de sábado mobilizava 410 operacionais, apoiados por 131 viaturas e oito meios aéreos.

O PNPG abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares.

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“Antes, era verde. Agora, mete pena.” O impacto nos negócios de Ponte da Barca
Lusa

“A natureza tornou-se triste. Tornou-se uma montanha preta, de cinzas. Antes, era verde. Agora, mete pena”, descreveu Nuno Rodrigues, responsável por um restaurante e alojamento no Lindoso.

No domingo teve de fechar o estabelecimento mais cedo, para ajudar uma funcionária que “viu a casa ameaçada” em Parada.

“As pessoas perderam animais, perderam tubagens que levavam a água para suas casas. Os trilhos foram destruídos, perderam a beleza. A nossa propriedade não foi afectada mas já tive cancelamentos. De um momento para o outro, ficámos sem clientela”, explicou.

Nuno Rodrigues descreve que, “de momento, cheira muito a fumo” e dois trilhos “muito populares, entre Lindoso e Ermida e entre Ermida e Germil, estão queimados”.

“Ninguém vai querer passear no meio das cinzas. Vai demorar anos a recuperar isto. Isso vai ter um impacto para nós”, lamentou.
15:24
 
Tal como no incêndio da Madeira o ano passado, o incêndio de Ponte da Barca vai apagar quando a meteorologia o apagar, quando o combustível acabar ou quando num golpe de sorte uma frente de fraca intensidade chegar a uma estrada.

Podem estar lá 10 meios aéreos ou 2 meios aéreos. O resultado ao final do dia será exactamente o mesmo.

Não há um combate efectivo por parte dos 400 homens que lá estão. Não é possível. Estão lá para intervir quando o fogo lamber as casas das aldeias. Entram em acção 20 ou 25 nessas alturas. Os outros 375 vêm o fogo com os olhos.