Temos que fazer força para que todo o território nacional tenha a devida cobertura de Radar também nas ilhas.
O da Madeira, supostamente, está 'quase'. Nos Açores, nos próximos 20 anos, acredito mais em algo semelhante à das Canárias, ou seja, 1 radar no arquipélago todo (no G. Central). Aliás, é esse o paradigma em que se está. Claro que isto depende de muita coisa, se os americanos tiram o radar, se vendem o radar ao IPMA e este disponibiliza ao público, etc. Há uns tempos falou-se num radar em Sta. Maria com fundos comunitários. Deve faltar espaço nas montanhas de S. Miguel. Pôr um radar numa ilha com orografia baixa perto de um vizinho moderadamente montanhoso vai resultar nuns ecos semi-permanentes um bocado estranhos. Isto para não mencionar a excessiva dedicação do radar ao sul de Sta. Maria quando o padrão meteorológico vem de oeste. Mas isto também depende da localização do radar no G. Central (se for na Terceira não há problema de maior).
Há uns tempos publiquei aqui uns mini-radares enquanto sugestão para os Açores. O IPMA respondeu-me que a pouca resolução e a elevada manutenção são um problema. Têm razão. Mas a espera por melhores radares vai ser grande, muito grande. É o dilema, tem-se menos equipamentos mas tem-se algo ou espera-se décadas (sem qualquer tipo de prazo) para ter algo melhor? Só se o Juncker largar uma mala com alguns milhões no IPMA
coisa que não vejo acontecer.
Aí no continente falta uma coisa para os entusiastas. Algo que os australianos disponibilizam. Refiro-me, claro, aos ventos:
Pelo menos tem-se uma ideia mais abrangente. As estações, geralmente, são muito espaçadas.
Fim do
off-topic.
Edição: imagem alterada.