Sismos Portugal 2024

Desculpem-me a ignorância mas existem srimulacros no nosao país para sismos, cheias incêndios, ou outra coisa qualquer má? Não tinha reparado que existisse... :scared::wacko:
 
O país faz simulacros em escolas e noutros espaços públicos ao longo dos anos.

Mas, eu garanto se um sismo ocorrer durante um exame ( já aconteceu estar na universidade a fazer um exame no sismo de Fevereiro de 2007) ninguém vai sair do lugar e ninguém vai para o exterior, tanto que nesse dia ninguém saiu da sala e nem os professores permitiriam isso. :rolleyes:
Nesse dia, todos quisemos sair da sala de aula, fomos proibidos pela professora e com medo optámos por nos colocar debaixo das mesas. Foi um valente susto!
 
Desculpem-me a ignorância mas existem srimulacros no nosao país para sismos, cheias incêndios, ou outra coisa qualquer má? Não tinha reparado que existisse... :scared::wacko:
Nos meus tempos de escola fazia se, mas era quase mais uma brincadeira do que propriamente um simulacro a sério...
 

IPMA considera que abalo desta segunda-feira serve de alerta para risco sísmico em Portugal​



Alguns parágrafos importantes:

Quanto às construções novas, Fernando Carrilho admitiu que a fiscalização no plano de obra do cumprimento da regulamentação antissísmica é "capaz de falhar".

Fernando Carrilho sublinhou que "pequenos sismos" como o de esta segunda-feira podem evoluir para "réplicas mais pequenas" em zonas próximas.


"Libertam muito pouca energia e não nos salvaguardam de um grande sismo" no futuro, ressalvou.

Há cerca de 15 anos que Portugal continental não registava um sismo tão forte.

Em dezembro de 2009 houve um abalo com uma magnitude de 6.0, mas com epicentro mais distante, 185 quilómetros a oeste de Faro.
 
-> https://www.researchgate.net/figure...of-exceedance-of-10-in-50years_fig4_283195941

a-Hazard-map-for-mainland-Portugal-for-a-probability-of-exceedance-of-10-in-50years.gif


Acho que é importante mencionar que no caso de um sismo/terramoto com danos mais ou menos generalizados, a falta de mensagens do IPMA/Desproteção civil é o menor dos vossos problemas. As críticas são justas, claro. Mas, há que contextualizar.

Obviamente que o artista não vai dizer... 'Gente. Se houver um sismo/terramoto de intensidade assinalável - dependendo da hora em questão - poderá haver muita gente soterrada, com muitas vias de acesso inacessíveis/intransitáveis. Alguns (muitos?) daqueles edifícios muito antigos que cosmeticamente foram transformados em AL modernos poderão ser dos primeiros a ruir' -> https://tviplayer.iol.pt/programa/cnn-hoje/619392270cf2cc58e7d362ab/video/66cc56d40cf23e044af70fc5

Se calhar a desproteção civil devia ter algumas destas em armazém. Só falta meter uma divisória em borracha para curvar melhor :D



Os carros são cada vez mais e maiores. Em algumas situações se calhar de pouco servirão.
 
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O melhor tipo de teste. Nada de jeito aconteceu e no fim só se parabenizou.

Governo fala em “teste real a catástrofe grave” e Marcelo diz que “funcionou o que devia ter funcionado”
Depois de concluir que "não houve danos materiais, mas, mais importante do que isso, não houve vítimas a registar", o ministro Paulo Rangel explicou que a reunião com a Protecção Civil se centrou na discussão de planos de prevenção e de resposta caso existam fenómenos com maior gravidade. "Um fenómeno natural desta intensidade permite verificar como os meios estão na sua capacidade de resposta", assinalou.

"A nossa preocupação é saber se temos meios de resposta no caso de uma catástrofe grave", declarou. "Desse ponto de vista, a vantagem colateral de um evento desses é fazer esse teste", continuou. Segundo Paulo Rangel, foram discutidos os planos de prevenção que existem para "ter capacidade de resposta no caso de se dar algo grave".

Teste mais ou menos real é usar estes dados e simular os danos previstos de um sismo destruidor mas - para evitar cenários apocalíticos - mais fraco que 1755.

Quem quer receber no seu telemóvel: Você está num edifício de construção duvidosa, muito velho e como tal com risco muito elevado de danos críticos ou ruína num sismo superior a ...
 
Pá façam-me um favor e metam na RTP 3 pelas 22:15.
Jornalista para o Geólogo do IPMA: "Então e estava onde na altura do sismo?"
Geólogo: "Por acaso estava a navegar bem perto do epicentro do sismo num navio de estudo"
Jornalista: "E como foi sentir esse sismo bem no epicentro?"

Coitados dos peixes, tremeram que nem varas verdes na altura do sismo... Matem-me
 
Se ocorrer um sismo a sério, daqueles que só acontecem de 300 em 300 anos (tipo 1755), sobretudo em agosto, não tenham absolutamente dúvida nenhuma que Portugal como conhecemos colapsa - a nível económico e político. É bastante provável que o país ou entraria sob ocupação estrangeira ou tornar-se-ia uma ditadura durante um curto período de tempo. :hmm:
O país não teria capacidade para se reerguer, infelizmente. Basta ver que andam à quase seis meses para reparar a derrocada que ocorreu em Águeda, no IC2, uma das vias mais importantes do país. A via continua intransitável. Agora imaginem como seria num cenário de colapso de infraestruturas importantes, hospitais, pontes, redes de eletricidade e água, comunicações.
 
Bem, felizmente o sismo foi suficientemente desviado da costa para que não ocorressem danos, obtendo este, grau IV/V Mercalli, sendo V o limite para a não ocorrência de danos.
Valeu mesmo a distância.

Agora, não percebo de que raio as autoridades se estão a gabar? “Foi um teste real” teste a quê? Não houve nada!!
A resposta que tiveram que dar, foi nula! Não existiu! Que parvoíce!

Queria ver se este sismo fosse a menos de 20km da capital? Provavelmente, a construção isolada ou degradada iria sucumbir… em que resistência anti sísmica tem 0… e muitos prédios poderiam adquirir danos…

As pessoas não estão lá muito preparadas… ouvi já relatos de quem saiu do prédio e foi para a rua… imaginem como!? Pelo elevador

Há muito a educar…

Um conselho aos Srs políticos que se gabaram em público a gabarem-se do que não aconteceu.
Não façam festa por aquilo que não aconteceu, não vos vá sair o tiro pela culatra.

Aquilo foi um comentário de quem não faz a mínima ideia do que poderia ter acontecido.
 
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Bem, felizmente o sismo foi suficientemente desviado da costa para que não ocorressem danos, obtendo este, grau IV/V Mercalli, sendo V o limite para a não ocorrência de danos.
Valeu mesmo a distância.

Agora, não percebo de que raio as autoridades se estão a gabar? “Foi um teste real” teste a quê? Não houve nada!!
A resposta que tiveram que dar, foi nula! Não existiu! Que parvoíce!

Queria ver se este sismo fosse a menos de 20km da capital? Provavelmente, a construção isolada ou degradada iria sucumbir… em que resistência anti sísmica tem 0… e muitos prédios poderiam adquirir danos…

As pessoas não estão lá muito preparadas… ouvi já relatos de quem saiu do prédio e foi para a rua… imaginem como!? Pelo elevador

Há muito a educar…

Um conselho aos Srs políticos que se gabaram em público a gabarem-se do que não aconteceu.
Não façam festa por aquilo que não aconteceu, não vos vá sair o tiro pela culatra.

Aquilo foi um comentário de quem não faz a mínima ideia do que poderia ter acontecido.

Também não percebo a história do teste real às capacidades. Para mim um teste real às capacidades é garantir que um sismo com já algum potencial de destruição (acima de VI) não existem danos em estruturas primárias e edificios modernos e que os eventuais danos em edificados mais rudimentares não provocam danos pessoais devido a boas práticas por parte da população. Tanto quanto sei não foi necessária uma especial articulação entre as autoridades devido ao sismo de escala V. Já agora, esta foi intensidade registada no sismo da Madeira em 7 Março de 2020 (M5.2 a 35 km do Funchal e < 10 km profundidade).
 
Este Governo e penso que outro qualquer governo faria o mesmo, quis passar uma imagem de tranquilidade e de serenidade... Mas, toda a gente sabe que em fim último não estamos preparados, aliás tirando o Japão, poucos países (nenhuns?) podem dizer que estão realmente preparados para um sismo forte, seja com epicentro em terra ou no mar com consequente de tsunami.

Sejamos sinceros, se este mesmo sismo tivesse ocorrido na falha do Vale Inferior do Tejo ali a meio do Tejo na zona entre Vila Franca e Benavente estaríamos a falar agora de danos avultados e provavelmente algumas vitimas mortais... Ou um sismo com o mesmo epicentro que este mas em vez de 5.3 fosse de 7.3 de magnitude... Tivemos sorte desta vez, e vamos tendo... Até ao dia... E reparem, isto sem falar em sismos "bíblicos" de magnitude 8 ou 9 como o de 1755... :unsure:
 
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Ao contrário do que o Governo diz, o teste real falhou.

Num teste real é preciso saber em tempo real as áreas afectadas, a vias livres, que zonas as pessoas devem evitar e que vias devem estar livres para evacuações. Ora o que ficou do teste foi a Protecção Civil sem nada no site e o site do IPMA a crashar. Numa situação de sismo sério , não haveria informação.

A informação num sismo e numa catástrofe é essencial porque os movimentos de socorros e evacuações são essenciais, as pessoas por exemplo devem deixar as vias livres mas em habitações em risco devem abandoná-las, nem que seja passar uma noite na rua distante o suficiente de replicas. Há um trade off e isso só pode ser gerido com informação.

Por exemplo quantos drones, aviões, helicópteros e serviços de satelite fotográfico estão pre preparados para filmar, tirar fotos, fazer reconhecimento num caso de sismo grave na primeira meia hora e no caso de noite com cameras IR? Não nos esqueçamos que num sismo as policia local, autoridades e socorro podem ser afectados tal como pessoas comuns por isso podem estar não operacionais e a informação pode não fluir.

Quanto á resistência sísmica dos prédios começaria por aqueles onde estão as a entidades que se dedicarão ao comando e controlo e ao socorro, assim como redundâncias necessárias.