Agricultura

Pedro1993

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Empresa algarvia investe 7 milhões em fábrica de transformação de semente de alfarroba

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A empresa algarvia Chorondo e Filhos investiu cerca de 7 milhões de euros na construção de uma nova fábrica de transformação de alfarroba no Areal Gordo, em Faro, que irá substituir a velinha Industrial Farense, situada junto à sede regional da Segurança Social, na capital algarvia. A nova unidade fabril permitirá a esta empresa duplicar a capacidade de transformação de semente deste fruto, um produto com elevado valor de mercado.

A nova fábrica, que já está em fase de testes, deverá estar «a trabalhar em pleno até ao final deste ano», até porque o edifício da Industrial Farense, onde a empresa faz atualmente a 2ª transformação, «já foi vendido», segundo Isaurindo Chorondo, proprietário desta fábrica.

A unidade empregará, «numa primeira fase, 12 pessoas». O número de funcionários poderá aumentar, dependendo das necessidades, tendo em conta que esta é a força de trabalho para a laboração com apenas um turno.

O investimento feito por esta empresa familiar, criada em 1944 por Gregório Chorondo e hoje gerida pelo seu neto, foi um dos exemplos dados pela Câmara de Faro, numa visita que promoveu a obras que já foram ou estão a ser feitas no concelho, com capitais privados.

Mais do que o espaço físico em si, a empresa algarvia apostou forte na modernização tecnológica, tendo mesmo desenvolvido algumas das máquinas que integram a linha de produção. Isso permite um elevado nível de automação e uma melhor eficiência.

O funcionamento da fábrica pode, de resto, ser controlado à distância, com recurso a um smartphone, graças a uma aplicação desenvolvida por Ricardo Pacheco, responsável pela manutenção desta unidade. Durante a demonstração, todas as máquinas foram colocadas em funcionamento e desligadas a partir de um telefone, algo que pode ser feito de qualquer sítio do planeta, desde que haja ligação à Internet.

http://www.sulinformacao.pt/2018/01...ica-de-transformacao-de-semente-de-alfarroba/
 


Pedro1993

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Aqui estão uns bons quilos de material triturado, para servir de "alimento" ao solo, para que ele fique mais fértil, e deste modo não se desperdiça nada, pois a lenha de maior calibre é para a lareira, as ramagens para triturar, e depois ainda se aproveita as cinzas.
 

Pedro1993

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O que muitas pessoas acabam por desperiçar quando deitam fora, os troncos das palmeiras, que foram atacadas pelo escaravelho.
Hoje foi dia de adicionar mais uns quilos do respectivo material fibroso, pois a "malta" que tenho a trabalhar na pilha de composto já transformaram tudo o que lá tinha colocado em pouco mais de 6 meses.
O resultado final é óptimo, pois no fim obtenho um composto 5 estrelas, e extremamente valioso.

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Pedro1993

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Qual é a máquina que utiliza? É industrial?
Eu tenho uma mas é elétrica e só dá para pequenos ramos, mas faz um bom composto.
Todos os anos utilizo e a terra agradece.

Para triturar as ramagens uso, um triturador eléctrico, e até ver ele ainda não se queixou e tem trabalhado praticamente todos os dias, fazendo em média de cerca de 100 quilos por dia.
Assim que começar as plantar as árvores durante este mes, já vou começar a usar, e no composto também usei várias camadas, que em poucos meses se decompõe.
 

Pedro1993

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O meu é parecido a este, não é o mesmo modelo, mas o tamanho dele é assim.
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Dá para triturar os ramos que estão na imagem, mas ás vezes também vão maiores, com diâmetro de + ou - 2 cm.

O meu é igual a este, e já aguenta ramos até cerca de 3 cm, não preciso de empurrar os ramos, e dá para ajustar a lamina, ou seja consigo fazer um triturado de maior ou de menor calibre, conforme a preferencia, já o tenho á um ano, desde que o comprei, deixei logo de fazer queima de sobrantes, pois assim consigo triturar em qualquer época do ano, sem medo dos incendios, mas claro quem tiver muito mais resíduos, o melhor é optar por um triturador acoplado a tractor.
O monte que coloquei no anterior post, é resultado de estilhagem de 8 oliveiras, e agora ainda me falta desfazer outras 8.

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Aristocrata

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Há ainda, para quem tenha muita lenha miúda como restos de árvores ou arbustos, eventualmente também podas da vinha, a hipótese de fazer os seus pellets e assim poupar muitos € no aquecimento doméstico.
Não tenho lenha suficiente para isso, mas para quem tenha uma máquina caseira para fabricar os seus pellets é uma boa opção. ;)
 

Pedro1993

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Há ainda, para quem tenha muita lenha miúda como restos de árvores ou arbustos, eventualmente também podas da vinha, a hipótese de fazer os seus pellets e assim poupar muitos € no aquecimento doméstico.
Não tenho lenha suficiente para isso, mas para quem tenha uma máquina caseira para fabricar os seus pellets é uma boa opção. ;)

Sim eventualmente também será uma alternativa, para quem possuir uma salamandra a pellets, e assim utilizar os seus próprios resíduos, não sei é se o investimento compensa, pois uma máquina dessas custa quase 1300 euros.
Eu as podas das vinhas(vides) uso para acender a lareira, pois são também aproveitadas, e assim que tiver aqui um forno a lenha para cozer o pão, também já vou triturar menos resíduos.

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Cumulus
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O meu é igual a este, e já aguenta ramos até cerca de 3 cm, não preciso de empurrar os ramos, e dá para ajustar a lamina, ou seja consigo fazer um triturado de maior ou de menor calibre, conforme a preferencia, já o tenho á um ano, desde que o comprei, deixei logo de fazer queima de sobrantes, pois assim consigo triturar em qualquer época do ano, sem medo dos incendios, mas claro quem tiver muito mais resíduos, o melhor é optar por um triturador acoplado a tractor.
O monte que coloquei no anterior post, é resultado de estilhagem de 8 oliveiras, e agora ainda me falta desfazer outras 8.
Qual é a marca e modelo?
 

Aristocrata

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Sim eventualmente também será uma alternativa, para quem possuir uma salamandra a pellets, e assim utilizar os seus próprios resíduos, não sei é se o investimento compensa, pois uma máquina dessas custa quase 3 mil euros.
Eu as podas das vinhas(vides) uso para acender a lareira, pois são também aproveitadas, e assim que tiver aqui um forno a lenha para cozer o pão, também já vou triturar menos resíduos.

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Tudo depende da potência da máquina e da quantidade de pellets que se queira fazer.
40-60 kg de pellets por horas é uma quantidade aceitável e a potência requerida não é assim tanta: 2,2 kWh.
Relembro que uma tonelada de pellets fica a 200-250€ mais ou menos. Se gastarem 4-5 toneladas para aquecer a casa, em 2 a 3 anos recuperam o investimento.
https://www.olx.pt/anuncio/maquina-de-fazer-pellets-IDADnMq.html#097c14d13d 1450€ (2,2 KW)
https://www.olx.pt/anuncio/mquina-pellets-pelletizadora-zlspd150b-nova-4-5kw-revenda-IDucCxW.html#b4a3ec8fc2 1265€ (5,5 KW)
 

Pedro1993

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Tudo depende da potência da máquina e da quantidade de pellets que se queira fazer.
40-60 kg de pellets por horas é uma quantidade aceitável e a potência requerida não é assim tanta: 2,2 kWh.
Relembro que uma tonelada de pellets fica a 300€ mais ou menos. Se gastarem 4-5 toneladas para aquecer a casa, em 2 a 3 anos recuperam o investimento.
https://www.olx.pt/anuncio/maquina-de-fazer-pellets-IDADnMq.html#097c14d13d 1450€ (2,2 KW)
https://www.olx.pt/anuncio/mquina-pellets-pelletizadora-zlspd150b-nova-4-5kw-revenda-IDucCxW.html#b4a3ec8fc2 1265€ (5,5 KW)

Claro, é como tudo, é um investimento inicial, mas que como dizes, em 2 a 3 anos, o investimento fica pago, por acaso nem sabia que já existia máquinas á venda para fazer pellets em casa, pois pensava que fosse só existisse a nível industrial, mas lá está, estamos sempre a aprender...
Aliás eu até me tinha enganado, quando me referi ao preço, pois queria dizer quase 1300, e em vez disso disse 3000 euros, e vendo assim já é um preço bem mais aceitável.
Acabei agora de ver um video no youtube, mas primeiro é sempre preciso um triturador, e depois então é que se coloca as aparas de madeira na máquina de fazer pellets.

 
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Furacão
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Fatima (320m)
Fraunhofer vai instalar centro de agricultura de precisão em Portugal

O governo já firmou a renovação das parcerias com a Sociedade Fraunhofer e as universidades de Carnegie Mellon (CMU), Texas em Austin (UT Austin) e Massachusetts Institute of Technology (MIT). Espaço, oceanos e clima são novas áreas de investigação
16.02.2018 às 18h00

HUGO SÉNECA

A Sociedade Fraunhofer, que tem no currículo o desenvolvimento do MP3 e já tem um centro de investigação a opera no Porto, vai instalar um centro de investigação especializado na agricultura de precisão e gestão de água. A decisão do instituto alemão em instalar um segundo centro de investigação surge na sequência de renovação dos acordos de parceria entre estado português e instituições de ensino e investigação europeias.

«A instalação deste segundo centro será feita em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Universidade de Évora e o Centro IKTS da Fraunhofer em Dresden, de forma a garantir formas de produção agrícola sustentável, apoiada na gestão da floresta inteligente através do uso de sistemas robotizados e de observação da Terra», informa um documento de apresentação da nova fase de parcerias que o MCTES fez chegar à Exame Informática.

A Sociedade Fraunhofer é uma instituição de investigação alemã. Da parceria mantida com o governo português nos últimos anos, resultou a instalação de um centro de investigação ligados aos dispositivos móveis e às telecomunicações no Porto. Não foram fornecidos detalhes sobre o investimento ou as infraestruturas ou recursos usados pelo novo centro criado em parceria com a Universidade de Évora e UTAD.

A criação de um novo centro de investigação não esgota as novidades no que toca aos programas de parceria com instituições estrangeiras. Além do acordo com a Sociedade Fraunhofer, o MCTES fez saber que vai renovar os acordos de parceria com as universidades de Carnegie Mellon (CMU), Texas em Austin (UT Austin) e Massachusetts Institute of Technology (MIT). Com esta renovação, as parcerias apenas deverão cessar em 2030.

A parceria com a Sociedade Fraunhofer deverá ter um custo de seis milhões de euros. As parcerias com a CMU e o MIT têm um custo de 20 milhões de euros cada. A parceria com a Austin UT implica um investimento de 18 milhões de euros.

Ainda não são conhecidos todos os pormenores das parcerias com as universidades americanas e a Sociedade Fraunhofer, mas os valores agora acordados correspondem a quase metade dos 120 milhões de euros investidos nos mesmos programas durante os últimos 10 anos. Durante este mesmo período, mais de 1500 estudantes e 300 empresas participaram nos projetos abrangidos pelas parcerias internacionais.

Aém da criação do novo centro de investigação da Fraunhofer, a renovação de parcerias com as universidades estrangeiras deverá alargar-se a dois novos vetores de investigação: o desenvolvimento de projetos relacionados com a indústria espacial; e ainda atividades que contribuam para os projetos que o Air Center, que agrega vários países, vai levar a cabo na área do estudo do clima e dos oceanos.

Até à data, a parceria MIT Portugal tem tido raio de ação as bioengenharias, transportes e sistemas de energia sustentáveis. Com a renovação das parceria, a MIT Portugal «terá como objetivo a investigação e inovação nas áreas de engenharia, inteligência artificial, cibersegurança e smart materials, que deverão ser aliadas às tendências da designada blue economy(economia sustentável dos oceanos) e do new space (a nova vaga da indústria espacial)», referem os documentos do MCTES.

Durante a nova fase, a parceria CMU Portugal pretende tirar partido das oportunidades geradas pelo Air Center, privilegiando «a ciência de dados e engenharia, inteligência artificial, machine learning, análise de dados, autonomia, mobilidade e design thinking», explica o MCTES.

A parceria UT Austin Portugal já levou para a Universidade do Minho um supercomputador que poderá ser usado em simulações que para «de âmbito científico e empresarial em áreas que abrangem o clima, a segurança marítima, o apoio às pescas, a monitorização de padrões de mobilidade nas cidades, o estímulo à biodiversidade, a gestão do risco nas florestas, as aplicações na saúde e a bioinformática», referem os documentos do MCTES. Até à data, a parceria com a UT Austin tem incidido especialmente no desenvolvimento da computação avançada, da matemática e dos média digitais.

Através das parcerias realizadas com estas quatro instituições, vários estudantes de universidades portuguesas têm vindo a obter doutoramentos e mestrados com períodos de formação no estrangeiro. No caso da Fraunhofer, a parceria contemplou ainda a instalação de um laboratório com vários investigadores em permanência na Asprela, Porto.

A par das renovações, o MCTES anunciou ainda o estabelecimento de uma parceria com a rede de politécnicos finlandeses (ARENE-Demola Global). Outra das parcerias dá pelo nome de Ib4 e foi «estabelecida entre a Fundação Bancária “la Caixa” e a FCT, com a missão de apoiar projectos de investigação em biomedicina e saúde».
http://exameinformatica.sapo.pt/not...centro-de-agricultura-de-precisao-em-Portugal
 

Pedro1993

Super Célula
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Torres Novas(75m)


O noso solo é um bem preciso, e que demora centenas de anos a formar-se, mas que devido ás más práticas agriciolas, muitas toneladas de solo podem-se perder em poucos minutos de chuvas mais intensas.
 
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