Aquecimento Global

rossby

Cumulus
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10 Mar 2007
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Bem, eu ainda sou mais raro! Sou do grupo de pessoas com opinião claro, mas preferencialmente do contra, é mais cómodo! :) Falando sério, eu como muita gente pelo mundo fora, aguardo por mais dados para que sejamos coerentes e correctos nos fundamentos. Podia dizer que sou pelo arrefecimento já, ou do aquecimento já, ou pelo arrefecimento em curso embora travado por todas as influencias humanas e mais algumas, ou apenas que é tudo normal, faz parte de um ciclo com estas variabilidades de 1,10 ou 100 anos.

Já agora, outra questão! O vapor de água, é dos mais potenciais causadores do efeito estufa. Logo mais calor, provoca mais vapor de água, e o feedback do sistema continuaria positivo infinitamente até se evaporarem os oceanos!

Tou analisando extremos, atenção!

Mas deve haver algum mecanismo de regulação ainda mais forte que não conhecemos ainda para evitar que o planeta aquecesse indefinidamente por efeito de estufa causado pela água (+CO2, +CH4, +..)!

Que mecanismo será esse? Será que o albedo médio da terra, numa situação em que a condensação do vapor de água sob a forma de nuvens, teria alguma influencia global (reflexão da luz solar)?

Será que teriamos esperar pela influencia da geofísica e actividades solares para contrariar esta retroalimentação positiva?

Será que com uma atmosfera mais densa, os modelos climáticos seriam completamente estranhos ao que conhecemos hoje em dia?

Existe algo a dizer nesse extremo de que falo! Mistério..


Bravo !

Vejo que a discussão continua e vai melhorando :)

Relativamente ao feedback positivo do poder radiativo do vapor de água, é claro que o aumento de albedo devido as núvens constitui um tipo de feedback negativo. Já ouviram falar na Lei do Corpo Negro e do equilíbio radiativo ? Bom, podemos analisar um conceito bastante simples, mas que está na base de qualquer modelo climático:

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A temperatura de equilíbrio T aumenta com a diminuição do albedo
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e com a diminuição da transmissividade
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ou "transparência" da atmosfera. F0 é a radiação solar que chega à superfície da Terra ou "constante solar" (aprox. 1366 W/m2) e o sigma é a constante de Stephan-Boltzmann. Isto significa que em teoria, se o albedo for nulo e a atmosfera opaca(transmissividade nula), a temperatura de equilíbrio seria "infinita". Acontece que o albedo e a transmissividade não são independentes e por isso a não-linearidade deste problema :hehe:

Abraços atlânticos
 


LUPER

Nimbostratus
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20 Nov 2005
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Não sei se irei dizer alguma asneira da grossa:) mas é uma questão que aqui anda a pairar sobre a minha cabeça.
Até que ponto o arrefecimento do centro da terra, com a inevitável desaceleração da rotação do núcleo externo poderá ou não influenciar o clima global?

Isso já mexeria com o electromagnetismo e daria aqui pano para mangas. Não me quero alongar com isso, para seguir uma linha do politicamento correcto. :rolleyes:
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Já agora, outra questão! O vapor de água, é dos mais potenciais causadores do efeito estufa. Logo mais calor, provoca mais vapor de água, e o feedback do sistema continuaria positivo infinitamente até se evaporarem os oceanos!
Tou analisando extremos, atenção!
Mas deve haver algum mecanismo de regulação ainda mais forte que não conhecemos ainda para evitar que o planeta aquecesse indefinidamente por efeito de estufa causado pela água (+CO2, +CH4, +..)!

Algures estabelece-se um novo equilibrio. Esse equilibrio para a natureza é que pode não ser confortável para nós, homem.

Que mecanismo será esse? Será que o albedo médio da terra, numa situação em que a condensação do vapor de água sob a forma de nuvens, teria alguma influencia global (reflexão da luz solar)?

As nuvens são ainda hoje o calcanhar de aquiles dos modelos climáticos. O próprio IPCC admite que a questão das nuvens é um dos maiores responsáveis pelas incertezas e é assim um dos pontos mais atacados na teoria, a par da questão da reconstrução das temperaturas a partir dos proxies de aneis das árvores.

O problema das nuvens tem a ver com o facto delas terem simultaneamente os dois efeitos, com a agravante de que o saldo positivo ou negativo variar conforme o tipo de nuvens, a altitude, a latitude, a hora do dia, a temperatura do ar, as particulas de água e gelo que contem, etc,etc. São extraordináriamente dificeis de modelar e esta área é uma das que está ainda em continua investigação para melhorar os modelos climáticos.
 

psm

Nimbostratus
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25 Out 2007
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estoril ,assafora
Algures estabelece-se um novo equilibrio. Esse equilibrio é que pode não ser confortável para nós, homem.



As nuvens são ainda hoje o calcanhar de aquiles dos modelos climáticos. O próprio IPCC admite que a questão das nuvens é um dos maiores responsáveis pelas incertezas e é assim um dos pontos mais atacados na teoria, a par da questão da reconstrução das temperaturas a partir dos proxies de aneis das árvores.

O problema das nuvens tem a ver com o facto delas terem simultaneamente os dois efeitos, com a agravante de que o saldo positivo ou negativo variar conforme o tipo de nuvens, a altitude, a latitude, a hora do dia, a temperatura do ar, as particulas de água e gelo que contem, etc,etc. São extraordináriamente dificeis de modelar e esta área é uma das que está ainda em continua investigação para melhorar os modelos climáticos.




eis uma das principais variaveis,vou pôr uma pergunta para ver como é complexo esta variavel do tema das nuvens.

nos anticiclones dos oceanos (o nosso AA o de santa helena etc), como é que os estratos cumulos se vão comportar(têm grande albedo),vão-se expandir ou retrair?


acerca do oxido nitroso vale apena de ir ao wikipédia, que é o mais simples de entender,e o meu post tinha um contexto.
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Não sei se irei dizer alguma asneira da grossa:) mas é uma questão que aqui anda a pairar sobre a minha cabeça.
Até que ponto o arrefecimento do centro da terra, com a inevitável desaceleração da rotação do núcleo externo poderá ou não influenciar o clima global?

Isso é provavelmente irrelevante na nossa escala temporal. Estamos a falar de causas humanas e efeitos numa escala temporal reduzida. Os negativistas (diferente de cépticos) é que tem por hábito misturar tudo e recomendar passividade e encolher de ombros, dizendo que a Terra já foi objecto de todo tipo de eventos passados e de qualquer forma não vale a pena preocuparmo-nos com o que nós fazemos que mais dia menos dia outra factor natural resolverá tratar de nós de qualquer das formas. Esse do arrefecimento do nucleo poderia enquadrar-se num desses eventos. Durante quantos anos vai arrefecendo ? Milhares ? Milhões ? É um pouco como quando nascermos deixarmos de nos preocupar com a nossa vida porque de qualquer das formas acabaremos por morrer de causas naturais ou por outra razão qualquer.
 

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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As nuvens são ainda hoje o calcanhar de aquiles dos modelos climáticos. O próprio IPCC admite que a questão das nuvens é um dos maiores responsáveis pelas incertezas e é assim um dos pontos mais atacados na teoria, a par da questão da reconstrução das temperaturas a partir dos proxies de aneis das árvores.

O problema das nuvens tem a ver com o facto delas terem simultaneamente os dois efeitos, com a agravante de que o saldo positivo ou negativo variar conforme o tipo de nuvens, a altitude, a latitude, a hora do dia, a temperatura do ar, as particulas de água e gelo que contem, etc,etc. São extraordináriamente dificeis de modelar e esta área é uma das que está ainda em continua investigação para melhorar os modelos climáticos.

O albedo médio do planeta e a transparência da atmosfera são variáveis essenciais sem dúvida alguma para a quantidade de calor recebida do Sol, sendo que um albedo elevado (branco) reflete teoricamente 100% da luz recebida, enquanto que a transparência da atmosfera que nos envolve terá a ver com a reflectividade de igual forma, mas se o calor já cá estiver também impedirá certamente a reflecção de radiação no espectro infravermelho (calor), pois todos os corpos com temperatura superior a 0ºK (=-273.15ºC) emitem radiação

Quanto às nuvens, a atenção centra-se mais nos cirros, sendo que é aceite que os cristais de gelo maiores favorecem o efeito de estufa enquanto que os cristais de gelo quase microscópicos actuam como escudo devolvendo a radiação recebida novamente para o espaço.

Posso afirmar também que uma atmosfera "suja" de partículas favorece a condensação do vapor de água facilitando o desenvolvimento das nuvens (núcleos de condensação). Também já todos ouvimos falar das experiências com iodeto de prata espalhado a uma dada altitude, que induz ainda maior efeito sobre a condensação (desconheço a razão) provocando chuva. O efeito conseguido não é ainda muito claro, porque não se pode experimentar com e depois voltar atrás e experimentar sem o iodeto de prata. Mas já existe mercado nos E.U.A. para isso!

Apenas por curiosidade, também vi um documentário onde se pretendia alertar para um estudo acerca do efeito provocado pelos rastos brancos de condensação deixados pela passagem dos aviões comerciais!
 

Paulo H

Cumulonimbus
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Não sei se irei dizer alguma asneira da grossa:) mas é uma questão que aqui anda a pairar sobre a minha cabeça.
Até que ponto o arrefecimento do centro da terra, com a inevitável desaceleração da rotação do núcleo externo poderá ou não influenciar o clima global?

Também não sei se estarei dizendo asneira grossa.. Mas creio que é o processo de evolução como planeta leva a que continue arrefecendo desde o seu início, assim como a sua rotação vai também desacelerando. Estamos a falar de uma escala de tempo enormíssima, antes que o planeta Terra se torne "morto", frio, sem rotação interna já terá sido provavelmente "engolido" pela expansão do Sol no último terço da sua vida.

O que provoca o campo magnético terrestre é precisamente este núcleo de ferro fundido em constante rotação, em que o sentido de rotação define o polo magnético terrestre. As bússulas já apontaram para Sul (ver orientação magnética em vestígios geológicos intactos), assim como, num periodo de transição já estivemos sem polo magnético definido.

Ora, sem este motor que produz toda esta força electromagnética que nos protege dos violentos ventos solares (partículas de alta energia), seríamos literalmente cozinhados exactamente como num micro-ondas!

Acho que consegui esclarecer aqui o papel deste motor (núcleo de ferro fundido em rotação) no clima, sem ele estariamos como que no interior dum microondas! Mas no nosso dia a dia, não creio que interfira, só se deixasse de funcionar. O interior do planeta vai arrefecendo inexoravelmente, mas é um arrefecimento lento, nem me atrevo a citar números ou taxas, seria à escala de milhões de anos.

Se vamos para essa escala temporal, também falaria do papel da Lua, que como sabemos está-se afastando (1palmo/ano?!) perdendo influência nas marés, mas também na nossa atmosfera! Não nos esqueçamos que a pressão atmosférica varia sempre 2 vezes ao dia, isto é observável se tivermos à partida uma pressão estável com as Isobaras muito distantes umas das outras.
 

rossby

Cumulus
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Ora, sem este motor que produz toda esta força electromagnética que nos protege dos violentos ventos solares (partículas de alta energia), seríamos literalmente cozinhados exactamente como num micro-ondas!

Acho que consegui esclarecer aqui o papel deste motor (núcleo de ferro fundido em rotação) no clima, sem ele estariamos como que no interior dum microondas! Mas no nosso dia a dia, não creio que interfira, só se deixasse de funcionar. O interior do planeta vai arrefecendo inexoravelmente, mas é um arrefecimento lento, nem me atrevo a citar números ou taxas, seria à escala de milhões de anos.

Bem, acho que o efeito da ausência do campo magnético terrestre será mais espectacular do que mortífero. As partículas de alta energia são prácticamente todas absorvidas na alta atmosfera dando origem ao que conhecemos por ionosfera. Quando um fluxo significativo dessas partículas atinge a alta atmosfera ionizam o oxigênio e o azoto dando origem a emissões de luz coloridas e de formas bizarras conhecidas por auroras. As auroras são mais comuns nos polos precisamente por que são regiões onde essas partículas conseguem penetrar. :p
 

Paulo H

Cumulonimbus
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Bem, acho que o efeito da ausência do campo magnético terrestre será mais espectacular do que mortífero. As partículas de alta energia são prácticamente todas absorvidas na alta atmosfera dando origem ao que conhecemos por ionosfera. Quando um fluxo significativo dessas partículas atinge a alta atmosfera ionizam o oxigênio e o azoto dando origem a emissões de luz coloridas e de formas bizarras conhecidas por auroras. As auroras são mais comuns nos polos precisamente por que são regiões onde essas partículas conseguem penetrar. :p


Sem dúvida, na ausência do campo magnético terrestre o planeta seria colorido de auroras boreais e austrais. Mas desconfio que a ionosfera no seu todo, não seria capaz de nos proteger dos ventos solares sem este primeiro escudo - campo magnético terrestre.

A razão de vermos as auroras a latitudes mais próximas dos polos, tem a ver com a própria geometria (distribuição espacial) das linhas de força do campo magnético terrestre (campos de força vectoriais), que partem de um polo, alargam-se no espaço, curvando-se em parábolas e acabando novamente no outro polo. Por isso, penso que, a protecção nos polos é menor ionizando-se mais facilmente a alta atmosfera nessas latitudes circundantes.

Fazendo referência a alguns filmes de ficção científica, lembro-me de que os efeitos começariam por provocar disturbios nas aves, mas também noutros seres vivos que usam o campo magnético como bússula. Depois tudo o que é componente electrónico estaria induzido por uma atmosfera mais ionizada, sendo que as bobines e os díodos funcionariam incorrectamente, provocando danos nas suas placas e portanto nos aparelhos electronicos (1º os satélites, depois, telemóveis, televisores, por aí fora..). Estariamos rodeados de electricidade estática, trovoadas, enfim, tudo um pouco eléctrico. Estou falando de ficção claro, mas prefiro não experimentá-lo na realidade.
Na realidade, os fatos e capacetes dos astonautas estão protegidos para que estes possam passear no exterior da nave, por algumas horas. O visor do capacete está protegido por uma película/microfilme de ouro.
 

Vince

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Hoje sai um post meu do frigorífico ;)

O Met Office Hadley Centre, para quem não sabe, é uma das principais instituições ligadas à teoria do Aquecimento Global Antropogénico, das europeias é a que mais está envolvida nesta questão, informou há dias que descobriram um bug no tratamento dos dados que exagerava tendências. O bug sempre lá esteve, mas só deram por ele agora com o frio. Quando exagerava o calor não o tinham descoberto :-)

We have recently corrected an error in the way that the smoothed time series of data were calculated. Data for 2008 were being used in the smoothing process as if they represented an accurate estimate of the year as a whole. This is not the case and owing to the unusually cool global average temperature in January 2008, the error made it look as though smoothed global average temperatures had dropped markedly in recent years, which is misleading.

O Steve McIntyre do Climate Audit diz que o bug deu bastante jeito para fazer uns gráficos o ano passado pois Janeiro desse ano foi bastante quente e foi em Fevereiro a reunião do IPCC. E fez um comparativo com o antes e depois da descoberta do bug. A vermelho o gráfico do ano passado com o bug, a azul o gráfico deste ano com o bug, e a preto o gráfico já sem o erro agora descoberto.

hadcru28.gif


Heading into the IPCC WG1 conference in Paris in February 2007, January 2007 was a very warm month. I thought that it would be interesting to plot the HAdCRU style result as of January 2007 and compare it to the January 2008 style (now excised from the website). The blue dots below show the effect of the CRU smoothing method used in 2007 incorporating Jan and Feb 2008 - showing the downturn, which caused the Hadley Center to notice the “smoothing error”. The black shows the present annual series - not using 2008 data - which is what is currently displayed on the Hadley Center website (prettied up and with pseudo-”error” bars.) The red dots show what their 2007 method would have yielded in February 2007, at the time of the IPCC WG1 conference.

They noticed the “smoothing error” like a dog on a bone when temperatures went down, but didn’t notice precisely the same “error” last year, when it yielded record high results. Looks like there are some pit bulls in England as well.
 

LUPER

Nimbostratus
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Hoje sai um post meu do frigorífico ;)

O Met Office Hadley Centre, para quem não sabe, é uma das principais instituições ligadas à teoria do Aquecimento Global Antropogénico, das europeias é a que mais está envolvida nesta questão, informou há dias que descobriram um bug no tratamento dos dados que exagerava tendências. O bug sempre lá esteve, mas só deram por ele agora com o frio. Quando exagerava o calor não o tinham descoberto :-)



O Steve McIntyre do Climate Audit diz que o bug deu bastante jeito para fazer uns gráficos o ano passado pois Janeiro desse ano foi bastante quente e foi em Fevereiro a reunião do IPCC. E fez um comparativo com o antes e depois da descoberta do bug. A vermelho o gráfico do ano passado com o bug, a azul o gráfico deste ano com o bug, e a preto o gráfico já sem o erro agora descoberto.


Parece que se confirma mesmo que a partir do pico de 1998 a temperatura média global entrou em descida acentuada. Falta saber se estamos perante uma pausa, ou se pelo contrário iremos continuar a descer nos próximos anos.

Quanto ao sentido de oportunidade do Bug, se é que era mesmo um Bug, parece que andam um pouco a ajustar as previsões à realidade, assim tipo GFS e ECM ;)
 

ppereira

Cumulus
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18 Dez 2007
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Parece que se confirma mesmo que a partir do pico de 1998 a temperatura média global entrou em descida acentuada. Falta saber se estamos perante uma pausa, ou se pelo contrário iremos continuar a descer nos próximos anos.

Quanto ao sentido de oportunidade do Bug, se é que era mesmo um Bug, parece que andam um pouco a ajustar as previsões à realidade, assim tipo GFS e ECM ;)


Data: 4 de Abril de 2008
Autor: IM


A temperatura global diminuirá ligeiramente este ano como resultado do efeito de arrefecimento da corrente do Pacífico "La Niña", declararam os meteorologistas das Nações Unidas. O Secretário-Geral da OMM, Michel Jarraud, anunciou na BBC que seria provável que La Niña se prolongasse durante o Verão.

Isto significará que as temperaturas globais não subiram desde 1998, colocando em causa algumas teorias de alteração do clima. No entanto, peritos dizem que existe uma tendência para o aquecimento global a longo prazo e prevêm um novo recorde da temperatura dentro dos próximos cinco anos. A OMM aponta para a década de 1998-2007 como a mais quente de que há registo. Desde o príncipio do século XX, a temperatura global média à superfície subiu 0,74ºC.



0,7ºC :surprise:
pensava que o aumento fosse superior 1/1,5.
isto terá q levar a repensar os modelos de previsão para 2100
 

LUPER

Nimbostratus
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20 Nov 2005
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Data: 4 de Abril de 2008
Autor: IM


A temperatura global diminuirá ligeiramente este ano como resultado do efeito de arrefecimento da corrente do Pacífico "La Niña", declararam os meteorologistas das Nações Unidas. O Secretário-Geral da OMM, Michel Jarraud, anunciou na BBC que seria provável que La Niña se prolongasse durante o Verão.

Isto significará que as temperaturas globais não subiram desde 1998, colocando em causa algumas teorias de alteração do clima. No entanto, peritos dizem que existe uma tendência para o aquecimento global a longo prazo e prevêm um novo recorde da temperatura dentro dos próximos cinco anos. A OMM aponta para a década de 1998-2007 como a mais quente de que há registo. Desde o príncipio do século XX, a temperatura global média à superfície subiu 0,74ºC.



0,7ºC :surprise:
pensava que o aumento fosse superior 1/1,5.
isto terá q levar a repensar os modelos de previsão para 2100

E muito discretamente lá vãoi reavaliando os famosos modelos do IPCC. Enfim, a teoria do aquecimento "men made" pode estar a chegar ao fim. Não acham?