Biodiversidade

Pedro1993

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E assim se perde mais um pouco da nossa vegetação autóctone espontanea, dando lugar agora a um terreno completamente desmatado, até quase á linha de água.
 
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DaniFR

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21 Ago 2011
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Biólogo estima 300 veados, corços e javalis mortos na Serra da Lousã

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Muitos animais, pelo seu instinto natural, conseguiram escapar à frente das chamas

Pelo menos 300 veados, corços e javalis terão morrido, na Serra da Lousã, nos incêndios que assolaram os concelhos da região desde o dia 17, disse hoje à agência Lusa o biólogo Carlos Fonseca.

No entanto, "apesar de não ser extraordinário, o cenário é bastante positivo, tendo sobrevivido muitos destes animais que, pelo seu instinto natural, conseguiram escapar à frente das chamas", revelou o professor da Universidade de Aveiro, que monitoriza estas populações há mais de 20 anos.

Durante vários dias desta semana, a equipa de Carlos Fonseca percorreu centenas de quilómetros, nos municípios ligados à Serra da Lousã, "numa tentativa de avaliar o impacto deste intenso e extenso incêndio" nas comunidades de javalis, veados e corços.

Noticia completa - DN
 

Pedro1993

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BIÓLOGOS PEDEM AJUDA A CIDADÃOS PARA PROCURAR VACAS-LOURAS EM PORTUGAL

Por estes dias já decorre em Portugal o segundo ano do censo à vaca-loura, o maior escaravelho da Europa. Para conhecer melhor a população nacional desta espécie, que ajuda a manter as florestas nativas, os biólogos estão a pedir a ajuda dos cidadãos.

No ano passado, cerca de 500 pessoas contaram
entre 470 e 550 vacas-louras (Lucanus cervus), espécie classificada como Quase Ameaçada pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e que em Portugal tem vindo a perder muito do seu habitat.

 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Morte de peixes no rio Tua, em Mirandela, investigada pelas autoridades

As autoridades foram hoje alertadas para um número anormal de peixes mortos no rio Tua, na zona de Frechas, em Mirandela, com suspeitas de uma descarga poluente de uma empresa como causa, informou a GNR.

A investigação do caso está a cargo da equipa do Ambiente da GNR, o SEPNA, que procedeu à recolha de vestígios e de água para análise, em diferentes locais da zona aonde se deslocaram também outras entidades como o Instituto dos Recursos Hídricos, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara de Mirandela.

No local, junto a uma praia fluvial, as autoridades constataram a existência de "bastantes peixes mortos", como indicou à Lusa fonte das Relações Públicas do Comando Distrital da GNR de Bragança.

Segundo a fonte, "foram recolhidas amostras de águas em quatro pontos diferentes, desde o local até uma empresa suspeita de descarga de águas residuais no rio".

O caso está em investigação para apurar a causa da morte de peixes e eventuais responsáveis.

De acordo ainda com a GNR, a Câmara de Mirandela está a proceder à recolha dos peixes mortos no rio.

http://www.dn.pt/lusa/interior/mort...la-investigada-pelas-autoridades-8632088.html
 

Pedro1993

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Gasoduto da REN ameaça paisagem do Alto Douro Vinhateiro
Construção de gasoduto entre Celorico da Beira e Vilar de Frades, Bragança, proposta para zona protegida pela UNESCO. Projecto foi discutido há um ano, mas proprietários e o ICOMOS não sabiam de nada.

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A REN-Redes Energéticas Nacionais quer construir um gasoduto para interligar a rede nacional de gás com a espanhola que obriga a intervenções na paisagem do Alto Douro Vinhateiro protegida pela lista do Património Mundial da Unesco. A obra prevê a construção de um canal para instalar tubos com 70 centímetros de diâmetro e a definição de corredores de servidão com 20 metros de largura, numa extensão próxima dos 160 km, entre Celorico da Beira e Vale de Frades, na fronteira transmontana com a Espanha. E o seu principal impacte acontece exactamente no ponto do mapa em que é necessário atravessar o Douro (o que está previsto ser feito sob o leito do rio). De acordo com o estudo de impacte ambiental que aponta para os cenários exigidos pela obra, “as condicionantes associadas e presentes na envolvente e as características técnicas especiais necessárias para realizar esta travessia” fazem com que a única alternativa em cima da mesa seja o cruzamento de parte da área classificada pela Unesco, da montanha do meandro da quinta do Vale Meão e, já na margem direita, na zona de Vilariça, uma área agrícola onde há um perímetro de rega e uma extensa área de vinha.

https://www.publico.pt/2017/07/16/e...o-da-ren-ameaca-alto-douro-vinhateiro-1779115
 
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frederico

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9 Jan 2009
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E assim se perde mais um pouco da nossa vegetação autóctone espontanea, dando lugar agora a um terreno completamente desmatado, até quase á linha de água.


Em Inglaterra sao mantidas as galerias ripicolas e o que divide os terrenos sao arvores e arbustos autocnes e nao vedacoes metalicas! Mesmo em terrenos de agricultura intensiva! Em Portugal somos uns barbaros, no Alentejo e Algarve assisti em anos recentes a limpezas de terrenos para projectos agricolas que arrasaram galerias ripicolas desnecessariamente. Os grunhos nao sabem que aquelas arvores estao ali para estabilizar as margens e prevenir cheias?
 

belem

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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Publicado em Março deste ano:

(Por Gabriel Nunes) - Mais de 300 carvalhos foram plantados na zona envolvente ao complexo termal de Nisa, com o objetivo de fomentar a reflorestação de espécies autóctones e com altos índices de biodiversiodade.

A iniciativa, inserida no projeto “Floresta Comum”, que resulta de uma parceria da Quercus, Instituto Conservação da Natureza e Floresta, Ministério da Agricultura e Associação dos Municípios Portugueses, foi desenvolvida por uma turma de alunos do 1º Ciclo de Agrupamento de Escolas de Nisa e duas turmas do “activSénior”.

A Câmara Municipal de Nisa pretende com esta iniciativa fortalecer e sensibilizar a população do concelho para a importância da floresta e da sua preservação.

http://www.radioportalegre.pt/index...alhos-plantados-junto-ao-complexo-termal.html
 

belem

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10 Out 2007
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Numa acção da Câmara Municipal de Aljezur e da Junta de Freguesia de Odeceixe, em conjunto com as organizações não governamentais GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente e Acção Ambiental para o Barlavento, no passado dia 23 foram plantados dois Carvalhos-de-Monchique no futuro Parque da Vila, projecto que vai iniciar-se este ano, em Odeceixe.

Saliente-se que a acção surge no âmbito do Projecto TerraSeixe – Gestão Ambiental Partilhada no Sudoeste de Portugal e coincidiu também com a elevação de Odeceixe a Vila. Marcaram presença na acção o Presidente de Câmara José Amarelinho, o Vice-Presidente José Gonçalves, a Vereadora Fátima Neto e o Vereador António Carvalho, por parte da Câmara Municipal de Aljezur, o Presidente da Junta de Freguesia de Odeceixe Carlos Vieira, a Presidente do GEOTA, Marlene Marques, e o Presidente da Acção Ambiental para o Barlavento, António Lambe.

Refira-se que o projecto nasceu de preocupações com o estado de conservação da biodiversidade na Bacia Hidrográfica da Ribeira de Seixe, mais especificamente, com a vulnerabilidade da espécie Carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), espécie endémica desta região, a qual é um tesouro esquecido do património nacional natural e é uma das duas árvores autóctones maiores do país.

Em conjunto com a restante flora e fauna endémica da região, confere um valor inestimável às florestas autóctones da bacia; valores formalmente reconhecidos pela integração de grande parte deste território na Rede Natura 2000, Important Bird Area (IBA) e na Rede Nacional de Áreas Protegidas, que no seu total correspondem a 90% da bacia. A plantação inédita desta árvore em espaços verdes tem como objectivo salientar a importância de a proteger nesta região do país.

Mais duas árvores plantadas que vamos descontar ao contador do diáriOnline / Região Sul no âmbito da campanha «Um Milhão de Árvores, no Algarve, em Portugal e em todo o Mundo Lusófono».


https://regiao-sul.pt/2017/04/26/ambiente/carvalhos-de-monchique-plantados-em-odeceixe/379003
 
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belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Alunos do Centro Escolar de Vilela participaram, esta terça-feira, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Paredes para assinalar o Dia Mundial da Árvore ou da Floresta. Foram plantados dezenas de carvalhos no Parque de Lazer de Vilela.

“Com esta iniciativa, pretendemos acima de tudo que se criem hábitos ecológicos entre a população desde a mais tenra idade. O desenvolvimento sustentado passa pela utilização dos recursos de hoje pensando no amanhã, pelo que é necessário sensibilizar e ensinar as crianças desde cedo para a sustentabilidade”, defendeu Pedro Mendes, vice-presidente e vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Paredes.

Anualmente, o pelouro do Ambiente promove sessões didáticas que alertam para a importância da reciclagem, visando proporcionar a toda a comunidade escolar a possibilidade de descobrir a biodiversidade e as espécies autóctones do concelho de Paredes, diz nota de imprensa da autarquia.

O Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebra-se anualmente a 21 de Março, sendo assinalado com acções de arborização e reflorestação um pouco por todo o mundo.

http://verdadeiroolhar.pt/2017/03/21/alunos-vilela-plantaram-dezenas-carvalhos/


A empresa farmacêutica Bluepharma, sediada em Coimbra, no âmbito do seu programa de Responsabilidade Social, iniciou a plantação dos 5 475 carvalhos, em Moinho das Freiras, freguesia de Pedrógão Pequeno… Graças a uma ideia conjunta entre Alfredo Dias, presidente da Assembleia Municipal da Sertã, e Paulo Rebelo, representante da empresa e natural de Pedrógão Grande, no dia 29 de abril, colaboradores da empresa farmacêutica iniciaram a plantação de cerca de 5 500 carvalhos de forma a assinalar os 15 anos da Bluepharma.

Esta é uma empresa que se organizou com uma forte componente de responsabilidade social e responsável por trazer medicamentos ao mercado a preços acessíveis. Paulo Rebelo, em entrevista à Rádio Condestável, referiu que assistiu desde pequenino ao “flagelo dos incêndios que é uma praga enorme que temos no nosso país”. Deste modo, na comemoração deste aniversário “propusemos patrocinar a plantação de cerca de 5 500 árvores e trazer a equipa da Bluepharma a colaborar nesta iniciativa”. Manuel Dias, presidente da Junta de Freguesia, sublinhou que esta é “uma oportunidade de reflorestar uma zona que estava subaproveitada e que vai embelezar e dar maior visibilidade a esta zona”.

Foram plantados 162 carvalhos e ainda irão ser plantados “mais algumas centenas de carvalhos no Moinho das Freiras, o resto da plantação será na marginal da Barragem”, esclareceu o autarca. Em 2016, já tinham sido plantados 20 carvalhos nesta mesma zona e alguns na Senhora da Confiança portanto, “este trabalho também se encaixa naquilo que é a política de reflorestação e de proteção de algumas das nossas espécies que a Junta de Freguesia tem estado a levar a cabo nos últimos tempos em terrenos baldios”, acrescentou. Esta espécie não é muito usada para a indústria da madeira, por isso há que tentar que a responsabilidade social “sirva para promover e preservar certos ecossistemas que são originais daqui mas que não têm as mesmas rentabilidades", disse, acrescentando que estes mesmos ecossistemas "precisam de
de ser apoiados e promovidos de outras formas nomeadamente esta, através de apoio de outras entidades que consideram que é uma importante ação social”, defendeu Alfredo Dias.

http://www.radiocondestavel.pt/radi...luepharma-ja-iniciou-a-plantacao-de-carvalhos
 
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MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Numa acção da Câmara Municipal de Aljezur e da Junta de Freguesia de Odeceixe, em conjunto com as organizações não governamentais GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente e Acção Ambiental para o Barlavento, no passado dia 23 foram plantados dois Carvalhos-de-Monchique no futuro Parque da Vila, projecto que vai iniciar-se este ano, em Odeceixe.

Saliente-se que a acção surge no âmbito do Projecto TerraSeixe – Gestão Ambiental Partilhada no Sudoeste de Portugal e coincidiu também com a elevação de Odeceixe a Vila. Marcaram presença na acção o Presidente de Câmara José Amarelinho, o Vice-Presidente José Gonçalves, a Vereadora Fátima Neto e o Vereador António Carvalho, por parte da Câmara Municipal de Aljezur, o Presidente da Junta de Freguesia de Odeceixe Carlos Vieira, a Presidente do GEOTA, Marlene Marques, e o Presidente da Acção Ambiental para o Barlavento, António Lambe.

Refira-se que o projecto nasceu de preocupações com o estado de conservação da biodiversidade na Bacia Hidrográfica da Ribeira de Seixe, mais especificamente, com a vulnerabilidade da espécie Carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), espécie endémica desta região, a qual é um tesouro esquecido do património nacional natural e é uma das duas árvores autóctones maiores do país.

Em conjunto com a restante flora e fauna endémica da região, confere um valor inestimável às florestas autóctones da bacia; valores formalmente reconhecidos pela integração de grande parte deste território na Rede Natura 2000, Important Bird Area (IBA) e na Rede Nacional de Áreas Protegidas, que no seu total correspondem a 90% da bacia. A plantação inédita desta árvore em espaços verdes tem como objectivo salientar a importância de a proteger nesta região do país.

Mais duas árvores plantadas que vamos descontar ao contador do diáriOnline / Região Sul no âmbito da campanha «Um Milhão de Árvores, no Algarve, em Portugal e em todo o Mundo Lusófono».


https://regiao-sul.pt/2017/04/26/ambiente/carvalhos-de-monchique-plantados-em-odeceixe/379003

Boa iniciativa, mas plantar árvores em pleno Verão... :facepalm:
 
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Em Inglaterra sao mantidas as galerias ripicolas e o que divide os terrenos sao arvores e arbustos autocnes e nao vedacoes metalicas! Mesmo em terrenos de agricultura intensiva! Em Portugal somos uns barbaros, no Alentejo e Algarve assisti em anos recentes a limpezas de terrenos para projectos agricolas que arrasaram galerias ripicolas desnecessariamente. Os grunhos nao sabem que aquelas arvores estao ali para estabilizar as margens e prevenir cheias?

É bem verdade as galerias ripicolas tem um papel importantissimo,eu que o diga aqui no final do meu terreno com uns 3 metros de talude até á vala, que no Inverno chega a levar 1 metro de altura de água, e antigamente o talude estava completamente cheio de canas, até que o meu pai decidiu acabar com ela, e foi passado poucos anos que começaram os deslizamentos de terras, foram cerca de 6 metros de terras que foram levados pela água, e mais uns 15 metros que ainda os consegui salvar a tempo com recurso a uma obra de engenharia natural usando troncos de árvores e estacas, e com isto aproveitei e fiz 2 linhas com sucalcos, e plantei lá várias estacas de salgueiros, choupos, sanguinhos-das-sebes, marmeleiros...
E agora daqui para a frente espero que já não me dei mais dores de cabeças, pois os choupos já estão com mais de 1.80 m, e foram plantados em Novembro passado, e no topo do talude também plantei muitas árvores de fruto, e coloquei umas calhas, com uns tubos que desaguam logo para a vala, evitando assim, que quando chove muito, que a água passa por cima do talude, causando mais desabamentos.
E nesses 6 metros de terras que foram na cheia, a única opção que tive foi construir um muro em pedra, desde a vala até a cima.

Foto de Agosto de 2014(quando acabaou de ser construido)

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Fotos do Inverno de 2016/2017, agora são cerca de 20 metros que já estão establizados.

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Agora já nem se ve os socalcos pois as ávores já tapam a terra toda.
 

MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Mas a plantação não foi feita no verão, ou foi?

Ainda que eu ache que a fase Outono/Inverno, seja a melhor altura.

Não tinha visto a data da noticia, mas como partilhaste agora pensava que era recente. Parece que foi em Abril, ainda assim já foi um pouco tarde para a plantação de árvores. O Outono/Inverno é sem dúvida a melhor época para plantações.
 

lreis

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22 Dez 2010
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Lisboa
Biólogo estima 300 veados, corços e javalis mortos na Serra da Lousã

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Muitos animais, pelo seu instinto natural, conseguiram escapar à frente das chamas

- DN

Será que com este fogo as populações remanescentes de veado e corço se deslocalizam para outras áreas ou com o tempo voltam à sua área de origem? Existe alguma teoria produzida sobre isto?

O nº de 300 animais estimados foi feiro com base em cadáveres verificados de animais queimados?