Biodiversidade

luismeteo3

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Nunca vi um cão a ser abandonado ou maltratado por um caçador, já vi sim cães perderem-se durante uma caçada e é triste quando isso acontece. Muitos dos cães que dizem ser abandonados estão na verdade perdidos, correm atrás de uma presa, dispersam e não conseguem encontrar o dono. Já trouxe cães para casa encontrados no mato visivelmente desorientados, quase sempre cães novos que se perdem ou assustam com os tiros. Não digo que não haja gente sem escrúpulos que os abandone ou maltrate, há gente estúpida em todo o lado, mas não são a maioria, disso podem ter a certeza! Os verdadeiros caçadores adoram os seus cães, falo por mim e jamais abandonaria um cão no mato.

A caça para além de uma forma de gestão e conservação de espécies e habitats é ainda fonte de riqueza e emprego em meios rurais, em muitas terras do Interior a caça é das poucas atividades económicas que faz mexer a economia. O fim da caça seria o fim destas terras e destas gentes, as pessoas estão cada vez mais urbanas e afastadas do Mundo rural, e há coisas que simplesmente não conseguem compreender.

Para quem quiser deixar as ideias urbanistas e preconcebidas, bem como os facciosismos de lado aconselho a seguirem a página uma jovem caçadora que representa a nova geração de caçadores.que referi ou seguirem a página da Associação de Biodiversidade e Cinegética.
Mas existem, e aqui existem bastante. E também existem roubos de cães de raças boas para caça como já me fizeram a mim. Enfim muito triste, mas fico feliz por existirem caçadores conscientes como tu! :thumbsup:
 


luismeteo3

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ClaudiaRM

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Uma coisa é um caçador ser uma pessoa decente com comportamentos decentes. Outra é recusar ver a realidade. O abandono de cães de caça por parte de caçadores é uma realidade substancial. Curiosamente os cães de caça 'perdem-se' sempre quando estão a ficar velhos e a visão é o olfacto já não lhes permitem 'trabalhar' como quando eram jovens.
 
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MSantos

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Uma coisa é um caçador ser uma pessoa decente com comportamentos decentes. Outra é recusar ver a realidade. O abandono de cães de caça por parte de caçadores é uma realidade substancial. Curiosamente os cães de caça 'perdem-se' sempre quando estão a ficar velhos e a visão é o olfacto já não lhes permitem 'trabalhar' como quando eram jovens.

Devo ter muita sorte, ou então só caço com gente como deve ser... Tenho carta de caçador desde os 18 anos e nunca na minha presença vi um cão ser abandonado ou abatido a tiro. De cães com azar posso dizer que vi uns 3 ou 4 perderem-se e vi um morrer atropelado, um ser ferido por um javali (foi suturado pelo próprio dono no meio do mato). Cães afortunados tive dois que encontrei perdidos e trouxe para casa.

A amostra do que referi acima refere-se a zonas de caça de latifúndio no Ribatejo, Alentejo e Beira Baixa. talvez noutras regiões seja diferente... Não sei não posso falar, apenas posso falar do que vi e das pessoas que conheço e que sei que não fariam a atrocidade de abandonar um cão no meio do mato e muito menos abate-lo a tiro.
 

bandevelugo

Cumulus
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Devo ter muita sorte, ou então só caço com gente como deve ser... Tenho carta de caçador desde os 18 anos e nunca na minha presença vi um cão ser abandonado ou abatido a tiro. De cães com azar posso dizer que vi uns 3 ou 4 perderem-se e vi um morrer atropelado, um ser ferido por um javali (foi suturado pelo próprio dono no meio do mato). Cães afortunados tive dois que encontrei perdidos e trouxe para casa.

Caro MSantos, o que se passa nesta troca de opiniões é que se parte sempre de preconceitos e de sensibilidades pessoais difíceis de conciliar com aquelas dos que estão nos antípodas, por mais que se jure compreender as posições do "lado oposto".

Todos nós (gerações que nasceram a partir dos anos 60) já levámos (regra geral) uma vida regalada (cama, comida e roupa lavada) providenciada pelos papás e pelo Estado Social, somos em grande maioria urbanitas e "sofremos" uma "lavagem ao cérebro" em favor da proteção da natureza logo na primária e na RTP aos fins de semana (lembras-te das prodigiosas séries do Rodriguez de la Fuente? Eu lembro-me bem...).

Antes porém, e nalguns locais mesmo até aos anos 80 e 90, a vida nos espaços rurais era outra, de fome, muita miséria, e da luta diária pela sobrevivência (em alternativa emigrava-se). A caça e a pesca eram em alta cadência (nem se compara com os dias de hoje), muitas vezes de forma ilegal, e a bicharada selvagem levava uma vida também desgraçada (nos anos 60 o javali era uma espécie em perigo, imagine-se!). É só ler os romances de Aquilino Ribeiro ou de Carlos de Oliveira para o perceber perfeitamente; neste contexto, a atividade cinegética faz parte do "código genético" do português e, em muitas regiões (ex. Alentejo) é também uma forma (legal) de resistência contra os todo-poderosos "senhores" das terras, dos terrenos coutados.

Mas o que mais me aflige, neste como noutros assuntos ditos "fracturantes", é ver a quantidade de povo que declama a favor do desenvolvimento rural, contra o despovoamento do interior, em prol das regiões de montanha, etc.,etc., acusam o Estado disto e daquilo, para, no post seguinte, defender a eliminação de atividades que ainda dão alguma animação e dinâmica ao verdadeiro interior - e não estou a falar de mega fábricas em Mangualde ou de call centers na Covilhã e quejandos, estou a falar da atividade cinegética ordenada, da produção florestal, da pesca, da agricultura moderna, que permeiam o território e alimentam os resistentes que lá permanecem...

Nalgumas "visões" (chamemos-lhes assim) parece que tudo se resolve só com safaris fotográficos, trilhos de "descoberta da natureza", montes forrados a carvalhos (quem é que lá os planta, e os trata?) e turismos de habitação... parece que não há uma consciência clara das centenas ou milhares de aldeias por esse país fora que estão na iminência de pura e simplesmente desaparecer, abandonadas pelos proprietários, derrotadas pelos incêndios sucessivos e invadidas pelas mimosas. Lugares onde a "valorização da biodiversidade" ou da "paisagem" não passam de expressões ocas, próprias para ornamentar "planos estratégicos" disto e daquilo.

Quanto ao resto, defender que os caçadores são criminosos porque, no meio de 100 ou 200 000, há umas dúzias de desequilibrados que não cumprem as leis e regulamentos, está ao mesmo nível de dizer que os condutores de automóveis são todos uns facínoras, só porque todos os anos há uns centos de concidadãos que infringem o Código da Estrada e às vezes até provocam acidentes letais (em que não matam animais selvagens, matam o seu semelhante). E eu estou em crer que os que escrevemos aqui no MeteoPT não somos todos facínoras.

(Declaração de interesses: já cresci dominado pelas teorias da proteção da natureza e os bifes vinham parar-me ao prato sem grande dificuldade. Caçar não vai com a minha maneira de ser, mas sou totalmente contra proibir a caça, que é o corolário (por vezes não assumido) de muitas posições aqui defendidas. Portugal seria um país mais pobre e mais triste sem o conhecimento do meio natural que a caça proporciona, ao mesmo tempo constituindo uma das tradições mais profundas que nos trouxeram até aqui, marcando a identidade nacional - para o melhor e para o pior. E que interessa manter para o futuro - sabe-se lá o que vem por aí na ordem internacional...)
 

ClaudiaRM

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foi suturado pelo próprio dono no meio do mato).

Espero que o dono fosse veterinário ou então isso é só irresponsável...

não fariam a atrocidade de abandonar um cão no meio do mato e muito menos abate-lo a tiro.

Amarrar a árvores e deixá-los lá para morrer também tem alguma popularidade. Qualquer pessoa que esteja ligada a associações de protecção animal está familiarizada com a coisa. Muito mais do que gostaria.

Devo ter muita sorte, ou então só caço com gente como deve ser...

É possível mas as pessoas quando cometem atrocidades também não costumam anunciá-las. Tende a ser uma actividade solitária e silenciosa, sejam as vítimas animais racionais ou não.
 

MSantos

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Caro MSantos, o que se passa nesta troca de opiniões é que se parte sempre de preconceitos e de sensibilidades pessoais difíceis de conciliar com aquelas dos que estão nos antípodas, por mais que se jure compreender as posições do "lado oposto".

Todos nós (gerações que nasceram a partir dos anos 60) já levámos (regra geral) uma vida regalada (cama, comida e roupa lavada) providenciada pelos papás e pelo Estado Social, somos em grande maioria urbanitas e "sofremos" uma "lavagem ao cérebro" em favor da proteção da natureza logo na primária e na RTP aos fins de semana (lembras-te das prodigiosas séries do Rodriguez de la Fuente? Eu lembro-me bem...).

Antes porém, e nalguns locais mesmo até aos anos 80 e 90, a vida nos espaços rurais era outra, de fome, muita miséria, e da luta diária pela sobrevivência (em alternativa emigrava-se). A caça e a pesca eram em alta cadência (nem se compara com os dias de hoje), muitas vezes de forma ilegal, e a bicharada selvagem levava uma vida também desgraçada (nos anos 60 o javali era uma espécie em perigo, imagine-se!). É só ler os romances de Aquilino Ribeiro ou de Carlos de Oliveira para o perceber perfeitamente; neste contexto, a atividade cinegética faz parte do "código genético" do português e, em muitas regiões (ex. Alentejo) é também uma forma (legal) de resistência contra os todo-poderosos "senhores" das terras, dos terrenos coutados.

Mas o que mais me aflige, neste como noutros assuntos ditos "fracturantes", é ver a quantidade de povo que declama a favor do desenvolvimento rural, contra o despovoamento do interior, em prol das regiões de montanha, etc.,etc., acusam o Estado disto e daquilo, para, no post seguinte, defender a eliminação de atividades que ainda dão alguma animação e dinâmica ao verdadeiro interior - e não estou a falar de mega fábricas em Mangualde ou de call centers na Covilhã e quejandos, estou a falar da atividade cinegética ordenada, da produção florestal, da pesca, da agricultura moderna, que permeiam o território e alimentam os resistentes que lá permanecem...

Nalgumas "visões" (chamemos-lhes assim) parece que tudo se resolve só com safaris fotográficos, trilhos de "descoberta da natureza", montes forrados a carvalhos (quem é que lá os planta, e os trata?) e turismos de habitação... parece que não há uma consciência clara das centenas ou milhares de aldeias por esse país fora que estão na iminência de pura e simplesmente desaparecer, abandonadas pelos proprietários, derrotadas pelos incêndios sucessivos e invadidas pelas mimosas. Lugares onde a "valorização da biodiversidade" ou da "paisagem" não passam de expressões ocas, próprias para ornamentar "planos estratégicos" disto e daquilo.

Quanto ao resto, defender que os caçadores são criminosos porque, no meio de 100 ou 200 000, há umas dúzias de desequilibrados que não cumprem as leis e regulamentos, está ao mesmo nível de dizer que os condutores de automóveis são todos uns facínoras, só porque todos os anos há uns centos de concidadãos que infringem o Código da Estrada e às vezes até provocam acidentes letais (em que não matam animais selvagens, matam o seu semelhante). E eu estou em crer que os que escrevemos aqui no MeteoPT não somos todos facínoras.

(Declaração de interesses: já cresci dominado pelas teorias da proteção da natureza e os bifes vinham parar-me ao prato sem grande dificuldade. Caçar não vai com a minha maneira de ser, mas sou totalmente contra proibir a caça, que é o corolário (por vezes não assumido) de muitas posições aqui defendidas. Portugal seria um país mais pobre e mais triste sem o conhecimento do meio natural que a caça proporciona, ao mesmo tempo constituindo uma das tradições mais profundas que nos trouxeram até aqui, marcando a identidade nacional - para o melhor e para o pior. E que interessa manter para o futuro - sabe-se lá o que vem por aí na ordem internacional...)

Já pensava que estava a pregar no deserto!

Não percebo quem tem pena dos animais que são caçados, mas não tem pudor de ir ao talho comprar carne de animais que sabe-se lá como é que são criados e de que forma são abatidos... Eu cá gosto de dar uma oportunidade às minhas presas de fugir, já quem vai exclusivamente ao talho/peixaria... :D
 

ClaudiaRM

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sofremos" uma "lavagem ao cérebro" em favor da proteção da natureza logo na primária

Esse é um dos grandes dramas deste país. Devíamos acabar já com essa pouca vergonha sobre as crianças inocentes.
 

ClaudiaRM

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Já pensava que estava a pregar no deserto!

Não percebo quem tem pena dos animais que são caçados, mas não tem pudor de ir ao talho comprar carne de animais que sabe-se lá como é que são criados e de que forma são abatidos... Eu cá gosto de dar uma oportunidade às minhas presas de fugir, já quem vai exclusivamente ao talho/peixaria... :D

1 - Nem toda a gente come carne e peixe.
2 - Se me disseres que caças exclusivamente para comer e não pelo prazer de acertar no alvo, acho louvável. O meu pai foi caçador e nunca o ouvi dizer 'amanhã vou caçar que não temos nada na arca.
 

MSantos

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Espero que o dono fosse veterinário ou então isso é só irresponsável...

O irresponsável salvou a vida ao cão... Obviamente que teve que ir ao veterinário a seguir. O cão não teria sobrevivido no estado em que estava, tinha os intestinos à vista e para o transportar em segurança era necessário fechar a ferida, calculo que o veterinário a reabriu para depois suturar de forma conveniente, só sei que o cão sobreviveu.


Amarrar a árvores e deixá-los lá para morrer também tem alguma popularidade. Qualquer pessoa que esteja ligada a associações de protecção animal está familiarizada com a coisa. Muito mais do que gostaria.

O que não faltam para aí são cães amarrados em árvores ou presos em marquises minúsculas cheias de fezes... Mas isto nada tem a ver com caçadores, há gente estúpida e mal formada em todo o lado... Tal como há muitos cães abandonados em cidades, penso que também não serão os caçadores os responsáveis...

É possível mas as pessoas quando cometem atrocidades também não costumam anunciá-las. Tende a ser uma actividade solitária e silenciosa, sejam as vítimas animais racionais ou não.

Isso não sei... Só te posso falar do que vi... Já viste caçadores a fazer esses actos desprezíveis que referiste?
 

ClaudiaRM

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O irresponsável salvou a vida ao cão... Obviamente que teve que ir ao veterinário a seguir. O cão não teria sobrevivido no estado em que estava, tinha os intestinos à vista e para o transportar em segurança era necessário fechar a ferida, calculo que o veterinário a reabriu para depois suturar de forma conveniente, só sei que o cão sobreviveu.

Mais um motivo que me faz desgostar da caça. Os cães também estão em perigo. Como nas touradas, aliás. Toda a gente (que não sente prazer na tortura do touro) se horroriza com a violência sobre ele mas raramente se lembram do sofrimento imposto aos pobres cavalos que, por vezes, ficam de intestinos no chão porque o cobarde que se senta em cima dele não tem cojones para enfrentar o touro sem estar lá em cima.

Mas isto nada tem a ver com caçadores, há gente estúpida e mal formada em todo o lado...

Isso é óbvio. Nunca me viste nem verás dizer que todos os caçadores são bestas ou que o abandono de animais é exclusivo de caçadores. Que há muitos cães de caça abandonados na velhice, isso é um facto.

Já viste caçadores a fazer esses actos desprezíveis que referiste?

Em primeira mão? Não. Nunca. Mas também nunca vi ninguém a matar ninguém, ninguém a assaltar ninguém, nunca testemunhei uma violação e nunca vi um não caçador a abandonar um animal. No entanto, acontece todos os dias a toda a hora em todo o mundo.
 

bandevelugo

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Esse é um dos grandes dramas deste país. Devíamos acabar já com essa pouca vergonha sobre as crianças inocentes.

Não fiz qualquer qualificação da "lavagem ao cérebro" [<--- notar as aspas], que aliás recebi com agrado (como confessei).

Porém, não perceber como funciona a nossa paisagem profundamente humanizada é mesmo um dos grandes dramas do nosso país (e não é só do nosso!).

E isso deriva sobretudo de ideias simplistas que se instalaram e medraram num sistema educativo onde se percebe muito pouco de ecologia (e aqui estou a falar da ciência, não está entre aspas) e onde, por exemplo, "salvar" a natureza é sinónimo de não caçar animais selvagens (mesmo que seja por razões de equilíbrio das populações selvagens) e de não cortar árvores, para "salvar" as florestas (quando se sabe que muitas vezes as árvores são cultivadas para nos fornecerem os mais diversos produtos e que os seus proprietários privados necessitam desesperadamente que tenham valor económico, estando mais ou menos ao mesmo nível de culturas agrícolas como o trigo, o milho ou as batatas).

By the way, a Cláudia também é abstémica destes perigosos vegetais exóticos?
 
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Pedro1993

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Não querendo acrescentar muito mais ao que já foi dito aí em cima, o que gostava era que existisse um pouco mais de respeito por parte dos caçadores, para com os proprietários do terrenos ou com os moradores isto porque aqui a caça é marioritariamente exercida em terrenos privados, apenas existe aqui próximo duas grandes quintas, com cerca de 600 ha cada, mas aí a asscociação tem de pagar e bem se quiser lá caçar.
Isto já para não dizer que eles circulam por dentro do meu pomar, e horta, como se lá existisse muito para caçar, de arma em punho, e só de ver armas até me dá arrepios, tudo bem que estão em posição de segurança.

E mais já contactei o ICNF, a perguntar se podia chamar a GNR, cada vez que tivesse um caçador dentro do meu terreno, e a resposta foi que não, pois parece que os meus pais deram autorização para eles caçarem no terreno da habitação, que tem 5000 m2, isto á mais de 20 anos atrás, e parece que não á nada a fazer, tenho de os aguentar, e nem sequer posso vedar o terrenos se algum dia quiser.
O terrenos tem 100 metros por 40, e já no ano passado corri com as caçadores, porque estavam aos tiros a uma perdiz, junto aqui a casa, e a desculpa, foi que a perdiz tinha vindo chumbada e parou, mas não tinha morrido, então e se a perdiz fosse ter dentro da minha galinheira, secalhar também lá a iam matar.
E depois de 2 anos desta conversa com eles, ainda estou á espera que me enviem os documentos que os meus pais tinham assinado, devem de ser misteriosos.
Se tivesse uma grande propriedade também não me importava que eles caçassem lá dentro desde que pagassem os estipulado, por mim já estava bem.
 
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ClaudiaRM

Furacão
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By the way, a Cláudia também é abstémica destes perigosos vegetais exóticos?

Como ser abstémica se refere ao consumo de bebidas alcoólicas, sim, sou abstémica. Não por algum tipo de moralidade mas apenas porque não gosto do sabor.
No que diz respeito ao consumo de alimentos sem snc, não me levanta quaisquer questões éticas. ;)
 

ClaudiaRM

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Isto já para não dizer que eles circulam por dentro do meu pomar, e horta, como se lá existisse muito para caçar, de arma em punho, e só de ver armas até me dá arrepios, tudo bem que estão em posição de segurança.

Se calhar está na hora de tratares tu próprio da licença de uso e porte de arma. Já que é para andar aos tiros no teu terreno, que sejam teus.
Mais a sério, quando vivia nos arredores da cidade, morava num bairro com uma pequena mancha florestal mesmo ao pé. Era um foguetório irritante todas as quintas e domingos. Agora nem sei se se mantêm esses dois dias.
 
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