Biodiversidade

camrov8

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As portagens na serra da Estrela seriam não para acesso ao Parque mas sim para acesso ao Maciço Central. Haveria isenção para moradores no interior do Parque Natural.

A serra da Estrela tem uma série de espécies que em Portugal só existem no Maciço Central, por um questão de altitude. Ter aquilo cheio de carros e de gente a pisotear não é compatível com a protecção dos valores ambientais.

Não te esqueças que vives num país onde a taxa moderadora para urgências num Hospital central anda perto dos 20 euros para «moderar» o acesso...
sem desviar do tópico a taxa já devia ter sido eliminada pois é uma taxa não modera nada pois se partires os braços e fores a uma urgência pagas a taxa quando a tua ida é totalmente justificada e se fores isento vais com uma suposta falta de ar (assisti eu próprio ) para emborcarem uma sopa. a gestão do Geres recebe dinheiro para a sua gestão e manutenção hà poucos anos sofreu um grande incêndio que pôs a nu a roubalheira dos gerentes e ninguém sabe onde anda o pilim, no entanto os garranos (que noutros países seriam protegidos quase ao ponto da adoração ) aparecem mortos para quando faltarem só meia dúzia se fazerem centros de procriação e tirar fotos quando agora ainda temos tempo para os salvar
 


frederico

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Um dos grandes problemas nacionais é a falta gritante de sociedade civil. Em Inglaterra, por exemplo, muito do trabalho de protecção e manutenção é feito com voluntários, associações, e donativos. Isto permite que em primeiro lugar as coisas sejam feitas com amor e dedicação, por pessoas que defendem a bandeira da causa, e não por um funcionário qualquer que se calhar está a trabalhar para receber um salário ao final do mês, por obrigação, sem motivação. Obviamente que há muitos funcionários dos parques e reservas que têm enorme paixão pelo que fazem, e já conheci vários. Mas depois esbarram em condicionalismos impostos pelo topo da cadeia hierárquica do funcionalismo, onde andam muitos boys e girls que estão lá com a cunha do partido A ou B. No caso do Gerês, como funcionaria isto? Teríamos uma associação de amigos do Parque Nacional, que receberia fundos da população, grandes empresas, que tentaria também captar fundos internacionais. Haveria programas voluntários, idosos, estudantes, desempregados, que iriam fazer acções de vigilância do Parque na época de incêndios. Os associados fariam uma vigilância apertada da actuação do Estado e autarquias, participando na elaboração dos planos de Ordenamento, exigindo que as contas públicas fossem de livre acesso e transparentes, denunciando publicamente todos os casos suspeitos de corrupção, tráfico de influências, captura do interesse público, e crimes ambientais.

No Algarve notava-se que a maior parte dos membros das associações não eram pessoas da terra, mas sim estrangeiros residentes na região, algumas pessoas de Lisboa, normalmente com formação superior, alguns ex-emigrantes portugueses.

Numa cultura como a portuguesa temos de criar um sistema de sociedade civil, as pessoas têm de perceber que não basta ir votar e deixar os políticos à vontade sem serem vigiados nos 4 anos seguintes. A nível local em Portugal a intervenção também tem muitos problemas. Por exemplo, a maior parte das nossas empresas não tem escala, não exporta e nem sequer vende para outras regiões, depende de clientes locais. Ora quem tem négocios nunca quer dar a cara, se se mete numa denúncia a um Presidente do PS perde logo uma carrada de clientes do PS local, outros têm medo de represálias porque o maior emrpegador a nível local em boa parte do país é o Estado, imaginem alguém que trabalha na Misericórdia a recibos verdes e o director daquilo é do PSD, essa pessoa mete-se numa associação que se queixa do Presidente da Câmara que também é do PSD local, então acaba por ser despedida como represália. O activismo é muito mais fácil assim nas grandes áreas urbanas de Lisboa e Porto, mas a nível local é muito complicado ainda mobilizar a população porque há muitos medos.
 

frederico

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Sou mais favorável a uma lógica semelhante à que existe em alguns países africanos. Conservação de vida selvagem em parques públicos ou privados. Ficando a prática da caça para reservas de caça numa lógica empresarial, em terrenos privados. Misturar conservação com caça ainda me causa alguma resistência.

Eu concordo mas neste momento é quase impossível pois o Estado teria de comprar terras. Ora não há vontade política para isso nem há dinheiro. Está à vista que preservar a sério áreas altamente sensíveis não é compatível com a propriedade privada, as pessoas querem ter rendimentos das terras. Imaginemos por exemplo alguém que tenha um terreno onde há uma planta rara, a prática agrícola é interdita, e depois o proprietário só tem prejuízo. Mais vale o Estado comprar o terreno ao preço justo, ou ser uma associação ambientalista a comprar e a gerir.

De qualquer das formas, importar referir que há 200 anos mais de 30 ou 40% do território nacional era composto por baldios, floresta sem dono, terras dos conventos, havia ainda reservas de caça da Coroa e dos nobres. O território ficou quase todo privado depois da Guerra Civil e das ocupações dos baldios.

A percentagem de floresta pública em Portugal até é das mais baixas do mundo desenvolvido, menos de 2 ou 3%, há países ricos com mais de 50%.
 

frederico

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Parte do sapal de Castro Marim é privado, depois há abusos, já vi o sapal lavrado, colocação de entulhos, há um antigo aeródromo na zona mais sensível da reserva... é o tipo de área protegida na qual os terrenos sensíveis deveriam passar para o domínio público, ,negociando com os proprietários. Vi uma parte do sapal à venda, é bem provável que alguém compre para começar a lavrar, a secar, para dentro de anos pôr uma plantação qualquer de abacate, é o que acontece depois nestas situações.

Importa referir que o sapal actual é o que resta do que foi uma área húmida muito mais extensa, seca no século XIX e século XX.

Nos últimos anos tem havido muita ocupação ilegal do sapal, com pombais, armazéns e barracas, mas ninguém faz nada. Daqui a uns anos dizem que têm direitos como os donos das casas ilegais da Ria Formosa.

map


A reserva é pequena e a meu ver deveria ser aumentada para incluir alguns terrenos limítrofes que estão debaixo de olho para construção civil. Não faz sentido termos uma reserva deste tipo rodeada por uma muralha de betão. Quanto aos terrenos de sapal, deveriam ser comprados pelo Estado e ser públicos.
 

camrov8

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Parte do sapal de Castro Marim é privado, depois há abusos, já vi o sapal lavrado, colocação de entulhos, há um antigo aeródromo na zona mais sensível da reserva... é o tipo de área protegida na qual os terrenos sensíveis deveriam passar para o domínio público, ,negociando com os proprietários. Vi uma parte do sapal à venda, é bem provável que alguém compre para começar a lavrar, a secar, para dentro de anos pôr uma plantação qualquer de abacate, é o que acontece depois nestas situações.

Importa referir que o sapal actual é o que resta do que foi uma área húmida muito mais extensa, seca no século XIX e século XX.

Nos últimos anos tem havido muita ocupação ilegal do sapal, com pombais, armazéns e barracas, mas ninguém faz nada. Daqui a uns anos dizem que têm direitos como os donos das casas ilegais da Ria Formosa.

map


A reserva é pequena e a meu ver deveria ser aumentada para incluir alguns terrenos limítrofes que estão debaixo de olho para construção civil. Não faz sentido termos uma reserva deste tipo rodeada por uma muralha de betão. Quanto aos terrenos de sapal, deveriam ser comprados pelo Estado e ser públicos.
Nada de estranho para quem conhece a ria de Aveiro praticamente tudo tem dono, ainda o ano passado estavam terrenos mesmo em cima do sapal à venda numa zona de maré com agua salobra onde so a vegetação halofila (e acácias e eucalipto ) conseguem vingar e conheço muitas habitações mesmo encostadas na água mas mal o menos a maioria da lagoa esta livre de construção não esquecer que Veneza esta construída num terreno semelhante
 
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E temos temos a grande aberração que é a lei das limpezas. É que a rebque da lei tem havido aproveitamento para arrasar património ambiental a torto e a direito.

Um exemplo é este terreno em Cacela Velha, esta limpeza tem muito que se lhe diga. Máquinas em cima de uma arriba fóssil que é um monumento natural, em plena reserva ecológica, ao lado de uma jazida de fósseis reconhecida em toda a Europa como uma das mais importantes do continente. Árvores centenárias derrubadas, deixando o solo totalmente exposto à erosão. Não é uma limpeza normal em que se lavra a terra, ou se podam os ramos secos das árvores e se remove o canavial. É tudo feito com máquinaria pesada, grandes movimentações de solo, algo típico de terras que são preparadas para plantações de abacates, estufas ou construção.

Dizem as más línguas que o terreno foi vendido a um investidor francês que não sabia da existência da reserva ecológica nacional e que pretendia rentabilizar com um projecto turístico ou colocação de estufas.

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cacela-velha-terreno.jpg


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frederico

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Nada de estranho para quem conhece a ria de Aveiro praticamente tudo tem dono, ainda o ano passado estavam terrenos mesmo em cima do sapal à venda numa zona de maré com agua salobra onde so a vegetação halofila (e acácias e eucalipto ) conseguem vingar e conheço muitas habitações mesmo encostadas na água mas mal o menos a maioria da lagoa esta livre de construção não esquecer que Veneza esta construída num terreno semelhante

Há uns anos fui mesmo à barra passei por São Jacinto não tinha noção que aquilo tinha tanta moradia dispersa pela paisagem, há zonas já com muito desordenamento e são moradias recentes, com 20/30 anos, muitas como dizes em cima da água logo nunca deveriam ter sido autorizadas.
 
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28 Nov 2018
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E temos temos a grande aberração que é a lei das limpezas. É que a reboque da lei tem havido aproveitamento para arrasar património ambiental a torto e a direito.

Um exemplo é este terreno em Cacela Velha, esta limpeza tem muito que se lhe diga. Máquinas em cima de uma arriba fóssil que é um monumento natural, em plena reserva ecológica, ao lado de uma jazida de fósseis reconhecida em toda a Europa como uma das mais importantes do continente. Árvores centenárias derrubadas, deixando o solo totalmente exposto à erosão. Não é uma limpeza normal em que se lavra a terra, ou se podam os ramos secos das árvores e se remove o canavial. É tudo feito com maquinaria pesada, grandes movimentações de solo, algo típico de terras que são preparadas para plantações de abacates, estufas ou construção.

Dizem as más línguas que o terreno foi vendido a um investidor francês que não sabia da existência da reserva ecológica nacional e que pretendia rentabilizar com um projecto turístico ou colocação de estufas.

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Que bosta... E os maganos que andam a retirar as árvores com essa maquinaria toda, não são penalizados? Estão a retirar património natural mesmo em frente à costa! :scared:

De facto, já me tinha interrogado acerca da lei das limpezas de terrenos. Quando é que retiram essa lei?
Segundo a lei, apenas nos terrenos com casas devem ser cortadas as árvores que estejam a menos de 4 metros umas das outras, e apenas numa faixa de raio de 50 metros à volta da casa. Nos terrenos sem edifícios o corte de árvores não deve ser realizado.
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No entanto, parece-me que há, infelizmente, muita gente que aproveita a onda de corte e corta logo uma floresta inteira aonde não deveria haver intervenções... :angry:
 

camrov8

Cumulonimbus
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Que bosta... E os maganos que andam a retirar as árvores com essa maquinaria toda, não são penalizados? Estão a retirar património natural mesmo em frente à costa! :scared:

De facto, já me tinha interrogado acerca da lei das limpezas de terrenos. Quando é que retiram essa lei?
Segundo a lei, apenas nos terrenos com casas devem ser cortadas as árvores que estejam a menos de 4 metros umas das outras, e apenas numa faixa de raio de 50 metros à volta da casa. Nos terrenos sem edifícios o corte de árvores não deve ser realizado.
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No entanto, parece-me que há, infelizmente, muita gente que aproveita a onda de corte e corta logo uma floresta inteira aonde não deveria haver intervenções... :angry:
e acho que são 100 à volta das aldeias e localidades
 

MSantos

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Não sabia que já a queriam caçar.

Pessoalmente não me choca que no futuro se cace ocasionalmente, mas com as seguintes condições:

1) A licença de caça deve ser leiloada e a base de licitação deve ser alta (milhares de euros),
2) A licença deve ser apenas para caçar 1 ou 2 machos envelhecidos por ano, ou de x em x anos.
3) Na caçada deve estar presente um técnico do parque.
4) O dinheiro do leilão da licença de caça deve ficar no Parque para projectos de conservação.

É assim que acontece na Serra de Gredos e é assim que deveria ser no Gêres.

Caça selectiva de aproximação de alguns machos velhos por ano, com um valor de uns 5 a 7 mil euros por cabeça (valores actualmente praticados em Espanha), cujo o valor revertia na totalidade para a conservação da espécie e do restante ecossistema do Gêres. Na situação actual, pouco faltará para a zona do Gêres ficar sobrepovoada com cabras e estas começarem a causar danos à flora e outros problemas relacionados com excesso de população como o aparecimento de doenças.
 

MSantos

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A ideia de área protegida implica restrições a um vasto conjunto de atividades. O problema também passa pelo facto de grande parte das nossas “áreas protegidas” estarem em propriedade privada. Se o estado serve para alguma coisa, devia servir também para isto. Já era altura de se criarem verdadeiros espaços naturais em terrenos públicos.

O problema é que quase não há terrenos públicos. O Estado deveria promover o emparcelamento de terrenos, muitos dos quais abandonados, de forma a promover uma gestão ao nível da paisagem, que traria múltiplas vantagens como por exemplo na gestão mais eficaz de fogos rurais.
 
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frederico

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9 Jan 2009
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O problema é que quase não há terrenos públicos. O Estado deveria promover o emparcelamento de terrenos, muitos dos quais abandonados, de forma a promover uma gestão ao nível da paisagem, que traria múltiplas vantagens como por exemplo na gestão mais eficaz de fogos rurais.

Há mais de 20 anos que existem propostas para acabar com os problemas do minifúndio, quando eu andava pela Quercus estava mais dentro do assunto, mas recordo algumas dessas propostas.

1) Os terrenos a herdar devem ter uma área mínima.
2) Devem acabar as heranças indivisas, deve haver um período de 1 ou 2 anos para fazer a divisão, e a resolução dos litígios deve ser rápida em vez de se arrastar anos a fio.
3) Os novos eucaliptais devem ter uma área mínima contínua, pelo que os pequenos produtores terão de associar-se em cooperativas. Ao fim de 12 a 15 anos, o eucalipto fora dos eucaliptais industriais ou cooperativos deve ser considerada espécie invasora e erradicado.
4) As mais valias imobiliárias decorrentes de alterações do PDM ou obras públicas devem ser taxadas para inibir a especulação fundiária.
5) A construção de novas moradias deve ser permitida apenas onde já exista uma moradia ou nos perímetros das povoações, para acabar com o crescimento do povoamento desordenado e disperso.

Estas questões nunca foram prioridade para nenhum Governo. Um dos poucos políticos que falava disto era Gonçalo Ribeiro Telles.

Com os incêndios de 2017 estes temas poderiam ter sido discutidos mas optaram por aquele aborto chamado lei das limpezas.
 

frederico

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9 Jan 2009
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É assim que acontece na Serra de Gredos e é assim que deveria ser no Gêres.

Caça selectiva de aproximação de alguns machos velhos por ano, com um valor de uns 5 a 7 mil euros por cabeça (valores actualmente praticados em Espanha), cujo o valor revertia na totalidade para a conservação da espécie e do restante ecossistema do Gêres. Na situação actual, pouco faltará para a zona do Gêres ficar sobrepovoada com cabras e estas começarem a causar danos à flora e outros problemas relacionados com excesso de população como o aparecimento de doenças.

Sim, é verdade, a população de cabras deve ser monitorizada embora provavelmente o lobo seja suficiente para controlar o número de indivíduos. Um excesso de cabras pode por exemplo comprometer qualquer projecto de reflorestação do Gerês ou até talvez a preservação do lírio-do-Gerês.
 

camrov8

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Oliveira de Azeméis(278m)
uma coisa que ninguém fala são os corredores ecológicos para permitir ao animais andarem de uma lado para o outro a alcateia mais a sul que conheço e que tem vida difícil esta na serra da Freita como é que os animais nascidos aqui poderão ir para a Estrela se têm de atravessar uma serie de estradas e terrenos vedados e não é pela distancia nos usa há relatos bem documentados de lobos a andar centenas de kms em pouco tempo, mas por cá os indivíduos que nascem devem estar a substituir animais morte e velhos (digo eu).
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
uma coisa que ninguém fala são os corredores ecológicos para permitir ao animais andarem de uma lado para o outro a alcateia mais a sul que conheço e que tem vida difícil esta na serra da Freita como é que os animais nascidos aqui poderão ir para a Estrela se têm de atravessar uma serie de estradas e terrenos vedados e não é pela distancia nos usa há relatos bem documentados de lobos a andar centenas de kms em pouco tempo, mas por cá os indivíduos que nascem devem estar a substituir animais morte e velhos (digo eu).

Os corredores ecológicos, estão muito presentes em países do norte da Europa, que parece que sempre tiveram uma preocupação acrescida pelos animais, principalmente isto quando são constrúidas as auto-estradas, por cá, a única solução são as passagens hidráulicas, mas quando as mesmas estão a fazer a passagem de água, está interdita á passagem dos mesmos.
 
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