Cheias no Algarve - 1 Novembro 2015



efcm

Cumulus
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23 Mar 2013
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Amadora
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Aqui está um dos causadores da destruição.

Mais um rol de fotos. Aqui dá para ver muito da dimensão e força da água que fez:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10153717727359695.1073741845.631234694&type=3


Não me digam que era supostamente por ai que deveria passar a agua que desce da rotunda da "vela" junto ao parque 6
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
Todos os Srs. que tem alguma responsabilidade no ordenamento do território e em especial em Albufeira, as cheias nesta terra são recorrentes à pelo menos dezenas de anos e estão bem documentadas, mas ainda não aprenderam nada, talvez devessem ler este artigo:

http://www.sulinformacao.pt/2015/11...-antigo-quanto-a-ocupacao-do-vale-ribeirinho/

Como o artigo é bastante extenso coloco aqui apenas alguns apontamentos:

"Cheias em Albufeira, fenómeno tão antigo quanto a ocupação do vale ribeirinho

Há muito esquecidas e ignoradas, a magnitude das cheias que assolaram a baixa de Albufeira, em meados do século passado, repetiu-se neste 1 de novembro de 2015. É verdade que, amiúde e nos últimos anos, têm sido noticiadas diversas inundações na cidade, mas as últimas grandes cheias tinham ocorrido ainda nos anos de 1950."
(...)
"Não eram decorridos dois meses, a 23/12/1948 o DN faz notícia de primeira página: “Temporal no Algarve – Na Vila de Albufeira a água das chuvas atingiu cerca de 7 metros de altura”. “A parte baixa daquela vila ficou completamente bloqueada pelas águas. É tal a violência do temporal na costa que muitas embarcações têm sido arrastadas para o mar, e estão-se a partir na ressaca contra as rochas da praia. Estabelecimentos comerciais onde a água não tinha entrado em inundações anteriores tiveram agora prejuízos quase totais. Em muitos sítios a água atingiu os primeiros andares, cobrindo completamente as árvores. Da frota pesqueira há mais de 40 barcos destruídos”.
(...)
"Na realidade, a ribeira foi sendo canalizada em conduta ao longo dos últimos 100 anos, e simultaneamente, foram sendo construídas mais habitações/prédios nas “margens” e sobre o seu leito. Ainda em 2009 foi intervencionado mais um troço, uma obra polémica entre o Parque de Campismo e o Centro de Saúde."

"Sendo as cheias um fenómeno cíclico e normal no clima mediterrânico, e a função dos cursos de água tão-somente transportá-la, seja ela muita ou pouca, a ocorrência de cheias fluviais em Albufeira são, nas circunstâncias atuais, uma verdadeira “bomba relógio”, de consequências imprevisíveis, que urge corrigir."

"Quanto a responsáveis, somente o Homem o é, afinal ocupou, usou e abusou de uma área que não era sua, mas da Ribeira de Albufeira."
 

vamm

Cumulonimbus
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26 Set 2014
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Ourique
Mais umas fotos:

Tunes
12186580_970772862987176_8154599038482540575_o.jpg

Há uns tempos falava-se de Minde e da Lagoa que se forma no inverno (não me lembro do termo técnico) e eu lembrei-me disto em Tunes (não sei se te lembras dessa conversa @StormRic ). Quando era pequena e ia ao Algarve nesta altura do ano ou mais para o inverno, estes campos estavam sempre assim.

Não me digam que era supostamente por ai que deveria passar a agua que desce da rotunda da "vela" junto ao parque 6
Era, supostamente. Esqueceram-se foi que chovia de vez em quando.
 
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Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Estremoz
Câmara de Albufeira aprova por unanimidade criação de Fundo Municipal anti-cheias

NOVEMBRO/2008

A Câmara Municipal de Albufeira aprovou, por unanimidade, a criação de um Fundo Municipal para responder a situações de emergência e reparação de danos causados por intempéries e outros fenómenos naturais na área do concelho. A dotação financeira e regulamento deste fundo deverão ser aprovados pela Câmara e Assembleia Municipal no prazo de 60 dias.
Os vereadores do executivo, social-democratas e socialistas, chegaram a acordo para introduzir alterações na proposta que o Partido Socialista tinha agendado para discussão, e, por unanimidade, acordaram votar o documento final. Ficou decidido que a Câmara Municipal vai assegurar junto do Instituto Superior Técnico (CESUR), uma entidade credível e independente, a conclusão do estudo que lhe foi adjudicado há um ano, no prazo máximo de 60 dias. Com base neste estudo, vai ser feita a avaliação dos projectos Polis, a verificação da execução da obra face à sua conformidade com os projectos e a apresentação de propostas para eventuais correcções a introduzir nas obras.
Ficou decidido também continuar e concluir uma acção preventiva de limpeza em toda a rede pluvial da cidade de Albufeira e implementar com alguma regularidade este tipo de operações, no sentido de prevenir novas inundações, tendo em atenção a época das chuvas que se aproxima. Por outro lado, a Câmara Municipal de Albufeira está a proceder a um inquérito que pretende apurar as causas das inundações e, ao mesmo tempo, obter um retrato rigoroso dos danos causados. Foi aprovado que, no prazo máximo de 10 dias, deve estar concluído o inventário exaustivo com a identificação dos lesados e consequente determinação e quantificação dos prejuízos sofridos com origem nas inundações do passado dia 22 de Setembro.
Por fim, os vereadores concordaram em promover a divulgação das conclusões do relatório do estudo técnico, realizando acções de esclarecimento e informação bem como a audição das populações e das associações empresariais sobre as medidas que se entendam ser necessárias vir a implementar com vista à resolução destes problemas. A intempérie verificada no dia 22 de Setembro resultou de uma forte chuvada que decorreu entre a 1h10 e a 3h40 da madrugada, com especial ênfase entre as 2h00 e as 3h00. Sobretudo nesta hora, os valores apurados permitem concluir que houve um fenómeno com intensidade rara e bastante localizada no tempo e no espaço.
A noite e o dia daquele 22 de Setembro foram dominados pela preocupação, pela necessidade de salvar bens e haveres, de remover detritos, de salvar o que podia ser salvo, de limpar e colocar tudo em ordem. O centro de Albufeira sofreu uma grave inundação, a mais grave das diversas que têm ocorrido nestes últimos três anos, constituindo mais um sério revés para o comércio da cidade.
Consideraram os vereadores que a autarquia, face a este problema, tinha que dar um sinal positivo, ter uma atitude pró-activa, estar efectivamente ao lado dos munícipes e dos comerciantes, para lhes devolver a confiança, daí a unanimidade e responsabilidade política das duas forças partidárias em presença no executivo, aprovando por unanimidade uma proposta de trabalho para os próximos tempos.
Barlavento

http://gerotempo.blogspot.pt/2008/11/cmara-de-albufeira-aprova-por.html
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Há uns tempos falava-se de Minde e da Lagoa que se forma no inverno (não me lembro do termo técnico) e eu lembrei-me disto em Tunes (não sei se te lembras dessa conversa @StormRic ). Quando era pequena e ia ao Algarve nesta altura do ano ou mais para o inverno, estes campos estavam sempre assim.

Chama-se o Polje de Minde, forma-se quando cai grande quantidade de precipitação...
http://www.meteopt.com/forum/topico/macico-calcario-da-serra-d-aire-e-candeeiros.8371/
Neste tópico está toda a informação referente á Serra d'Aire e Candeeiros.
 
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JCARL

Cumulus
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29 Nov 2010
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Vila Velha de Ródão

Para completar, procedi a uma análise das 2 Estações do INAG na zona, seleccionando os valores em pelo menos uma tivesse uma precipitação diária >= 50 mm.
Estações de PADERME (30H/05UG) com registos desde 1958 e ALGOZ (31H/02C) com registos desde 1979.

Data Paderme Algoz
Pdia(mm) Obs Pdia(mm) Obs
04-12-1958 9:00 96,0 (vco) - -
14-12-1958 9:00 72,5 (vco) - -
22-12-1958 9:00 78,0 (vco) - -
29-01-1959 9:00 71,0 (vco) - -
05-04-1961 9:00 81,0 (vco) - -
27-12-1962 9:00 80,0 (vco) - -
28-12-1962 9:00 60,0 (vco) - -
22-10-1967 9:00 67,0 (vco) - -
23-10-1967 9:00 62,0 (vco) - -
09-01-1969 9:00 75,0 (vco) - -
13-11-1969 9:00 70,0 (vco) - -
17-10-1972 9:00 99,0 (vco) - -
13-01-1973 9:00 58,3 (vco) - -
07-12-1975 9:00 66,6 (vco) - -
08-12-1975 9:00 63,0 (vco) - -
09-12-1975 9:00 55,7 (vco) - -
15-10-1977 9:00 60,5 (vco) - -
07-12-1977 9:00 53,0 (vco) - -
11-12-1977 9:00 71,0 (vco) - -
19-12-1977 9:00 60,0 (vco) - -
07-11-1978 9:00 59,0 (vco) - -
08-11-1978 9:00 72,0 (vco) - -
19-10-1979 9:00 (nd) (nd) 78,4 (vco)
12-04-1980 9:00 (nd) (nd) 63,0 (vco)
01-06-1980 9:00 50,0 (vco) (nd) (nd)
07-11-1982 9:00 62,3 (vco) 59,5 (vco)
18-02-1983 9:00 36,5 (vco) 52,0 (vco)
14-11-1983 9:00 65,2 (vco) 26,0 (vco)
21-12-1983 9:00 78,5 (vco) 81,0 (vco)
06-12-1984 9:00 37,5 (vco) 64,0 (vco)
20-02-1985 9:00 52,7 (vco) 31,0 (vco)
16-09-1986 9:00 65,3 (vco) 53,0 (vco)
03-11-1987 9:00 95,5 (vco) 63,8 (vco)
07-11-1987 9:00 20,3 (vco) 53,7 (vco)
08-12-1987 9:00 65,1 (vco) 66,0 (vco)
15-12-1987 9:00 51,5 (vco) 53,0 (vco)
08-11-1988 9:00 58,7 (vco) 59,5 (vco)
11-11-1988 9:00 61,3 (vco) 77,5 (vco)
09-04-1989 9:00 22,3 (vco) 50,6 (vco)
01-10-1989 9:00 13,8 (vco) 53,5 (vco)
17-10-1989 9:00 6,5 (vco) 50,2 (vco)
24-10-1989 9:00 55,6 (vco) 32,5 (vco)
19-11-1989 9:00 33,3 (vco) 58,0 (vco)
04-12-1989 9:00 80,6 (vco) 69,5 (vco)
16-12-1989 9:00 77,0 (vco) 54,5 (vco)
28-12-1989 9:00 52,0 (vco) 44,8 (vco)
04-12-1990 9:00 59,5 (vco) 105,5 (vco)
12-02-1991 9:00 54,5 (vco) 27,0 (vco)
22-12-1992 9:00 56,4 (vco) 38,0 (vco)
01-11-1993 9:00 98,7 (vco) 63,5 (vco)
13-12-1995 9:00 29,8 (vco) 56,0 (vco)
14-12-1995 9:00 58,1 (vco) (nd) (nd)
08-03-1996 9:00 40,2 (vco) 66,0 (vco)
09-03-1996 9:00 51,8 (vco) 51,8 (vco)
11-03-1996 9:00 55,7 (vco) 54,4 (vco)
06-11-1997 9:00 53,0 (vco) 47,7 (vco)
18-12-1997 9:00 78,0 (vco) (nd) (nd)
31-01-1998 9:00 53,0 (vco) 40,0 (vco)
30-11-1999 9:00 81,4 (vco) 35,5 (vco)
06-05-2000 9:00 16,0 (vco) 51,5 (vco)
22-12-2000 9:00 (nd) (nd) 73,0 (vco)
22-09-2001 9:00 (nd) (nd) 63,7 (vau)
11-12-2001 9:00 69,6 (vau) 66,0 (vau)
12-12-2001 9:00 60,3 (vau) 59,0 (vau)
16-09-2002 9:00 54,6 (vau) 27,0 (vau)
01-12-2004 9:00 32,4 (vau) 54,8 (vau)
28-10-2005 9:00 57,2 (vau) 40,7 (vau)
20-11-2005 9:00 71,0 (vau) 67,1 (vau)
21-12-2007 9:00 (nd) (nd) 51,7 (vau)

Só não sabia quem não queria, ou não interessava saber. Coisas!
 

Agreste

Furacão
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29 Out 2007
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Terra
o dia 1 de novembro de 1993 parece ter sido semelhante ao dia de domingo passado... vou ver se encontro alguma coisa nos jornais locais.
 

ecobcg

Super Célula
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10 Abr 2008
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Sitio das Fontes e Carvoeiro (Lagoa - Algarve)
Mais umas achas para a fogueira...
A ser verdade, será uma falha grave por parte da Câmara...

Túneis da ribeira de Albufeira tinham as comportas encerradas

Os comerciantes de Albufeira deitam contas à vida, depois da primeira da chuvada, a sério, que se abateu sobre a cidade. “Queremos ser ressarcidos dos prejuízos”, proclama o presidente da Associação de Comerciantes, Luís Alexandre, apontando o dedo à câmara municipal, por não ter tomado as medidas cautelares que se impunham. Desde há sete anos, quando se verificou a última enxurrada, critica Luís Alexandre, “sabia-se que era deficiente o sistema de drenagem, e nada foi feito para corrigir a situação”.

Na rua dos bares, a água chegou ao tecto de alguns estabelecimentos, a praia dos pescadores virou num mar de lama – a baixa da cidade turística ficou irreconhecível.

O presidente da Câmara, Carlos Silva e Sousa, ao final da tarde desta segunda-feira, depois de um encontro com o ministro da Administração Interna, anunciou que iria pedir a declaração de calamidade pública, tendo em conta os “danos elevados” que tinha verificado, na visita que fez à zona inundada.

Porém, o pedido de declaração de “calamidade pública” poderá virar-se contra o próprio município. Na origem da dita “calamidade” estão erros urbanísticos, acumulados ao longo dos anos. A antiga ribeira de Albufeira que regulava o sistema hidráulico chama-se agora Avenida 25 de Abril. O mini-mercado de Luís Alexandre situa-se precisamente nessa artéria, e não possuía seguro. Os prejuízos globais, estimados pelo município, situam-se na ordem dos milhões. A precipitação que se fez sentir, com maior intensidade ao princípio da tarde de domingo em Albufeira, não foi muito diferente da carga de água que se abateu sobre o concelho de Loulé, Faro, Silves e outras localidades. Porém, nesta cidade turística, existe um factor de risco adicional. A massa urbanística ocupou o leito de cheia, como se no Algarve não houvesse Inverno. Para agravar a situação, as comportas que regulam o caudal da ribeira que vem do Norte da cidade encontravam-se encerradas. Resultado: formaram-se três diques antes da chegada à rotunda das Descobertas, que foram engrossando até a água saltar em fúria. A partir desse ponto, a enxurrada seguiu avenida abaixo em direcção ao mar, arrastando todos os objectos que encontrou pela frente.

Morreram as galinhas
As perdas de Joaquim Silva, comparadas com os milhões dos empresários de turismo, são de valor bem mais reduzido. “Perdi seis galinhas”, diz o homem, de 67 anos, morador perto da ribeira que recebe todas as águas da zona rural do concelho – desde o Cerro d’Oiro até à cidade.

Nas margens da linha de água, a câmara mandou construir um jardim, cuja obra chegou a estar embargada pelo ministério do Ambiente. Com uma correcção ao projecto, os trabalhos acabariam por ser concluídos. No leito da ribeira foram implantados túneis (com altura suficiente para circular um camião). No entanto, durante o Verão foram fechadas as quatro comportas metálicas dos túneis. Quando chegou a enxurrada, três encontravam-se encerradas – formaram-se então diques e, a partir desse ponto de estrangulamento, a água seguiu o seu percurso natural até ao mar. “Parece impossível tanto desmazelo”, comentou Joaquim Silva, queixando-se da falta de manutenção municipal na limpeza das linhas de água e equipamentos.

A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil, por sua vez, aproveitou a ocasião para criticar a Autoridade Nacional por não ter alterado domingo o estado de alerta especial azul no Algarve, que estava sob aviso vermelho por previsão de chuva forte.

"A Asprocivil não entende como é possível que a ANPC, tendo conhecimento da previsão de condições de Risco Extremo (aviso vermelho, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera), tenha mantido inalterado o estado de alerta especial azul para aquela região". No documento, a Asprocivil refere que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) devia ter aumentado o nível de alerta, já que o IPMA tinha colocado sob aviso vermelho - nível de situação meteorológica de risco extremo - o distrito de Faro, devido à previsão de chuva forte entre as 9h e as 15h de domingo.

Revela ainda a Asprocivil que a medida do IPMA alertou "o país e a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) de que haveria a previsão de risco extremo de períodos de chuva forte e persistente". Segundo o IPMA, entre as 5h e as 14h de domingo a precipitação atingiu os "102 litros (média habitual seria de 90 litros) por metro quadrado", acrescentando ainda de que "entre as 12h e as 13h foi a hora em que mais choveu", sendo que os dados recolhidos indicam 20 litros por metro quadrado naquela hora.

http://www.publico.pt/sociedade/not...s-comportas-encerradas-1713155?page=2#/follow
 
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Agreste

Furacão
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29 Out 2007
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Terra
já tinha lido esses rumores dos coletores da ribeira estarem fechados... custa a acreditar que seja mesmo verdade.

A ser verdade está explicada a destruição de Albufeira... porque em Loulé choveu mais e nada de anormal se passou.
 
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ecobcg

Super Célula
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10 Abr 2008
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Sitio das Fontes e Carvoeiro (Lagoa - Algarve)
já tinha lido esses rumores dos coletores da ribeira estarem fechados... custa a acreditar que seja mesmo verdade.
Para além de ler... já me tinham falado nisso ontem também... e de uma fonte "segura"... Mas não quis acreditar...