Diversidade climática

GabKoost

Nimbostratus
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Entre BRG e GMR
En cuanto a la vegetación portuguesa, considero que el hecho de haber plantaciones de EUCALIPTOS GLOBULUS, indicaría un clima similar al del lugar de origen (TASMANIA Y SURESTE DE AUSTRALIA), QUE ES UN CLIMA BASTANTE OCEANICO.

Os Eucaliptos são uma praga que devemos erradicar para sempre do país.

Note-se que os mesmos são modificados e escolhidos conforme as características da região.

O Noroeste de Portugal, graças á imensas quantidades de água que dispõe, permitiu uma adaptação de sonho desta e de outras espécies invasoras.

Porém, não devemos usar nunca o eucalipto como forma de caracterizar o clima Português uma vez que, como referi, esses são modificados geneticamente e escolhidos conforme as especificidades das regiões onde irão ser plantados.

Um exemplar no Norte de Portugal com cerca de 30cm de diâmetro tem já uma altura impressionante que, no sul do país, só árvores muito mais velhas podem alcançar.

De referir ainda os enormes malefícios desta praga que podem ir desde o esgotamento de certos lençóis freáticos até ser responsável pela maioria dos incêndios.

Na zona onde vivo, a introdução do eucalipto na década de 60 levou, segundo os mais antigos, á redução do caudal de fontes durante as épocas mais secas.

Os cumes dos montes Minhotos, tradicionalmente pedregosos e sem arvoredo, eram enormes reservatórios de água que iam descendo lentamente para as zonas mais baixas consoante o consumo natural e humano.

Com a plantação de milhões de pés em zonas específicas, e tendo em conta que uma árvore desta consome vários litros de água por dia, podemos facilmente calcular os enormes malefícios que a planta causa á estabilidade das reservas de água.

No Noroeste, vale a precipitação que consegue manter uma aparente "fartura".

De referir também que o eucalipto dá origem a uma camada morta muitíssimo difícil de decompor. As cascas e folhas precisam de muito tempo para se desfazerem o que dá origem á acumulação de detritos e crescimento de silvados.

Ou seja, uma bomba relógio.

É de facto interessante que devio ao clima regional, e graças á super adaptação desta planta invasora, toda a paisagem regional tenha sido alterada com impactos na vida do ser humano.
 


SocioMeteo

Nimbostratus
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Atenção que os meses secos no NO de Portugal não são regra geral.

Sim, costumamos ter meses quentes e secos mas não é incomum ter uma semana de chuva em Agosto ou ter um mês chuvoso em Junho ou Setembro.

A própria vegetação do Norte de Portugal é marcadamente de origem Europeia - Atlântica Vs a predominância Mediterrânica a partir de certo ponto no centro e sul.

No Noroeste, a árvore rainha é por ex. o Carvalho Alvarinho. Espécie que não gosta de longos períodos secos e que, por isso, existe no Norte de Portugal:

160px-Tree_types_of_Portugal.svg.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_portuguesa


Observando além dos dados estatísticos, a vegetação de Portugal diz-nos algo que temos de considerar por serem FACTOS vivos e materiais de uma realidade territorial:

"A posição de Portugal entre os climas atlânticos e mediterrâneos explica a presença de duas áreas vegetais. A metade setentrional do país, é caracterizada por um belo e intenso verde, e a fachada marítima ocidental é domínio da vegetação atlântica. Em alguns bosques de montanhas do nordeste dominam o carvalho albar ou carvalho, avelã e abedul, assim como brezos, arbustos e pedras. Há também algumas variedades de pinheiros, entre os que predomina o marítimo, que atinge grande difusão entre as planícies arenosas do litoral.

A vegetação mediterrânea, pouco frequente no norte, adquire predomínio quase absoluto ao sul do Tejo. As manifestações mais características são a azinheira, o sobreiro, o pinheiro manso e uma grande variedade de arbustos e diversas plantas aromáticas (alecrim, tomillo etc.). Esta vegetação densa e de baixo tamanho se dá, sobre tudo, nas serras da região
."

Não se pode negar a influência do Atlântico do Noroeste do país.

pimf.jpg


in: http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo7/clima/cportugal.htm

De qualquer forma, pelo menos entre o Noroeste e a metade Sul do país há diferenças absolutamente gritantes em todos os aspectos. Negar isso é negar evidências e verdades absolutas.

Nunca se poderá rotular o país sob um único tipo de clima.

Apesar de no Alentejo ou no extremo do Alto Minho existir influência Mediterrânica, nestes são completamente diferentes e, na verdade, poucas semelhanças climáticas e físicas conseguimos encontrar.

Concordo plenamente com o seu comentário o que tenho feito aqui não é dizer que o clima português não tem uma matriz mediterrânica acentuada principalmente a Sul Sistema Montanhoso Montejunto Estrela, mas também penso que é totalmente imprudente e ate faccioso negar o Atlântico a influencia Atlântica no nosso clima em pelo menos 40% do nosso território continental .Considero profundamente que o nosso clima é caracterizado por uma grande variedade pode-se dizer que estamos na presença de um tipo clima Híbrido em muitas regiões e no meu ponto de vista Único .
E o contraste Norte Sul em Portugal por vezes é assutador... Ontem dia 4 de Novembro de manhã por volta das 11h estavam -1,5º graus em Tras-Montes e 13º graus no Algarve uma diferença de quase de 15º graus...
 

SocioMeteo

Nimbostratus
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O Verão é fresco e o Inverno idem na Irlanda.
Madrid ou as outras cidades espanholas mencionadas não são o mediterrânico clássico, são mediterrânico com influência continental com grandes amplitudes. O Estio nessas regiões é implacável também. Inverno gelado, Verão abrasador. Prefiro o clássico como Lisboa ou Barcelona, Verão quente, Inverno fresco.


È Interessante a sua afirmação Madrid e outras cidades espanholas não são mediterrânico clássico e depois achar ou tentar vender a ideia de que o clima em Portugal a Norte do sistema Monjentujnto Estela o é… Alias ate vou mais longe o Interior espanhol tem muito mais aspectos idênticos ao clima mediterrânico que o Oeste penisular onde estamos inseridos…


Não é por tu estares sempre a bater na mesma tecla a dizer que Bordéus e o Norte de Espanha tem meses secos quando não os têm querendo por o Norte e Centro de Portugal no mesmo saco que os outros vão ficar sem argumentação.
Tu????!!!!!

Quando me conseguir negar isto, talvez comece a dar um pouco mais de credibilidade aos seus pontos de vista fundamentalistas e facciosos:

Comparação Clima sentido No Norte Litoral de Portugal na cidade de Braga comparativamente com o clima sentido na cidade de Bordéus na regiões Atlântica de França :
Tem estas características comuns indesmentíveis
-A temperatura media anual é idêntica, Braga:14º, Bordéus:13,5º;
- Distribuição dos valores da temperatura idênticos;
-Valores de Precipitação anual idênticos , Braga:1400 mm , Bordéus: 1000 mm
-Distribuição da precipitação idêntica na cidade de Bordéus ao contrario dos climas do Norte da Europa chove mais de Inverno, Primavera e Outono do que no Verão;
- Dias de chuva ao longo do ano idênticos entre os 120-170 dias por ano;
- como eu já aqui provei ou seja, todos os anos Bordeaux tem sempre 1,2,3 meses secos em cada ano tal e qual como em Braga;
-dias quentes com extremos que podem subir aos 35º graus ou até supera-los Bordéus tem valores de temperatura no verão que chegam por vezes aos 40º graus como em Braga


Diferenças significativas :
So consto 2:
-Bordeaux tem extremos de frio mais significativos
-Bordeuax não tem nenhum mês seco climatológico mas o engraçado é que na pratica tem como eu já expliquei.

Agora Negue-me isto??’ diga que o que disse é mentira??? Que não existe??? Negue as evidencias vamos lá estou a espera dos seus óptimos argumentos…
Ou lhe quero impingir nada apeneas fundamento os meus pontos de vista baseado em dados objectivos e mensuráveis… ou vai negar a influencia Atlântica no clima de português so lhe falta dizer que somos banhados pelo Mar mediterrâneo…


Peritos dizem que Portugal é em tudo o país de génese mediterrânico – clima, povo, gastronomia. Há mapas para tudo e mais alguma coisa.

Há quem diga isso da mesma forma como peritos dizem que Portugal é um pais muito híbrido e diversificado dizer que o pais(clima,povo e gastronomia) é totalmente Mediterrânico e ignorar a presença do Oceano que nos banha bem como as influencias culturais históricas e ate genéticas Ocidentais que temos é algo de totalmente fanático e faccioso… dou-lhe so um exemplo como poderia dar-lhe milhões deles o Nosso Folclore e a nossa musica tradicional é totalmente o Oposto de influencias mediterrânicas… um exemplo entre milhões deles….negar isso é negar o evidente

Sabes qual é o teu problema? É que quando se fala em mediterrânico tu deves ter logo na ideia o país o ano inteiro debaixo de um calor abrasador e sempre seco quando este clima não tem nada a ver com isso, se não seríamos deserto. O clima mediterrânico apresenta uma época estival quente e muito soalheira e uma época fria e chuvosa. É isso que acontece em Portugal inteiro. E é isso exactamente porque gosto do clima do meu país.


você já sabe aquilo que penso ou deixo de pensar LOL é bem… Não me deu novidade nenhuma o que digo é algo muito simples que apesar dessa verdade e desse argumento que apresentou que é valido… o território portugues principalmente a norte do sistema Montejunto Estrela apresenta características únicas em todo os países Mediterrânicos que os destingue deles aproximando-o em muitos aspectos do clima temperado Maritimo principalmente do clima sentido na Cantábria e Costa francesa Atlântica… voe nega então as influencias Atlânticas no nosso clima é isso????


Quanto ao mar, Tróia está virada à costa ocidental, a Arrábida e Linha de Cascais é que está virada a sul. Assim como a Figueira da Foz vê lá bem um mapa de Portugal, não sei se já ouviste falar em Cabo Mondego ou Serra da Boa Viagem.
Tu até pareces rejubilar com empreendimentos que possivelmente não estarão dentro das expectativas, que infelicidade. Os países que nos enviam turistas do Norte da Europa estão em crise, principalmente Reino Unido.


Isso não explica tudo quer queira quer não existem países cidades dentro do Mediterrâneo que oferecem condições climatéricas que vão mais ao encontro do que essas pessoas procuram que são 3 ou 4 coisas muito simples: Noites quentes( as nossas noites no Verão são muito mais frescas que no mediterrâneo alias em certos verões são mesmo uma raridade );dias quentes( nos temos mas junto a Costa ATLANTICA os dias são desagradáveis e a norte de Sintra dias de nevoeiro são comuns no verão com manhas frescas); mar calmo( a nossa costa exposta ao Atlântico recebe vagas que não verão poderão antigir mesmo 2,3,4 metros); temperatura da agua do Mar alta( nos não o temos no verão a temperatura da agua do Mar na costa mediterrânica mesmo em França é muito mais elevada) Não me refiro apenas ao Mediterrâneo Oriental ao Chipre refiro-me a estas zonas e cidades:


Segundo estudos da União Europeia, em 2020, Portugal estará no TOP10 de países mais visitados no mundo, estando hoje no 20. Portanto o teu agoiro não passará disso se tudo correr dentro do previsto.

Espero bem que sim o Pessoal de Tróia que eu conheço agradece… pelo que tenho conhecido e viajado os estrangeiros vem mais para Portugal já para conhecer cidades e regiões e irem atrás da gastronomia que se limitarem ao turismo de praia onde nos não somos os melhores a esse nível… Mas faço ideia acho que até vão fazer um aeroporto como fizeram em Málaga em Coimbra para os turistas irem para a Figueira para a praia LOL no mínimo ridículo que fanatismo meu deus…

Tu és mesmo sem noção, Ibiza nevou por lá, em Coimbra estou à espera que isso aconteça há quase trinta anos.

Está a espera 30 anos?? Pegue no carrinho ou mesmo na bicicleta caso faça desporto e ande 20,30Kms ate Condeixa( cidade onde vou frequentemente em trabalho) e vai ver em Eventos como o que acabamos de viver vê logo neve e em Janeiro de 2006 não foi á Figueira da Foz por exemplo?? …que argumento mais sem noção.Acho sempre piada Ouvir Beirões do centro do pais dizerem que nunca viram neve LOL acho isso uma tanga tem Neve a 20,30 Kms....
O que é que isso tem haver fenómenos???Ibiza tem aguas quentes no verão, mar calmo, noites muito mais quentes mas de longe que Coimbra no verão, menos precipitação, verões mais prolongados que Comibra mas de longe, negar isto é quase igual ao negar que o Céu é Azul.


Se a tua razão para espantar os turistas de Portugal que vêm à procura das nossas praias espectaculares é haver ilhas do Mediterrâneo com ainda melhores condições em certos pontos então vamos pô-los a andar para as Caraíbas ou Maldivas.
A costa ocidental de Portugal tem os mesmos valores de temperatura do mar que o Sul de França no Mediterrâneo, ninguém falou em 24º.


A temperatura da agua do Mar no sul de França mediterrânica no Verão é bem superior a nossa pode chegar aos 24º graus algo impossível.Maldivas??? não falou na crise???
E nunca esqueça disto:
A cidade mais amena de Portugal continental Faro… nem sequer entra no Top 10 das cidades mais amenas do mediterrâneo no que respeita á temperatura media anual e falo-lhe de cidades não no Chipre mas sim na Secilia,Corsega,Sul de Espanha,Grecia… isto diz muita coisa.

E pára de vir com fenómenos isolados, os Balcãs estão com uma vaga de colar em proveito da vaga de frio que em Portugal desde o fim de Novembro está a por as temperaturas mais baixas que o mês mais frio do ano. O Inverno em Portugal é bem mais ameno que na Grécia. Em Tessalónica, o mar junto à cidade congela em zonas. Isto é um cenário irreal em qualquer parte do litoral de Portugal.

Fenómenos Isolados??? LOL a região dos Balcãs tem dos Invernos mais rigorosos da Europa… Mil vezes mais rigoroso ao Inverno da Europa Ocidental de Londres por exemplo…. Eu é que sou sem noção????

O que eu acho mais piada é este tipo de argumentação vir dos belos subúrbios lisboetas do Seixal.

A serio está é que o máximo LOL o que é que haver o facto de viver no conselho do Seixal a 10 minutos de Lisboa e a 10 minutos de Sesimbra e da Arrábida ou das Lindas e Atltanticas Praias do Meco com as minhas opiniões????

E é obvio que Portugal é um pais do Sul da Europa a diferença é que tem um Oceano Atlantico á frente com influencias directas e indirectas no nosso clima e em outros muitos aspectos e isso quer queira quer não não pode nem deve ser ignorado...e essa nossa caracteristica destingue-nos de os outros paises do sul da europa dando-nos um toque especial e Unico... somos um Pais Hibrido entre Mediterraneo e Atlantico a todos os Niveis... e se não fosse assim e se esta questão fosse uma questão de consensos de certeza que este tema não seria tão falado e discutido...
 

Dan

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26 Ago 2005
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E é obvio que Portugal é um pais do Sul da Europa a diferença é que tem um Oceano Atlantico á frente com influencias directas e indirectas no nosso clima e em outros muitos aspectos e isso quer queira quer não não pode nem deve ser ignorado...e essa nossa caracteristica destingue-nos de os outros paises do sul da europa dando-nos um toque especial e Unico... somos um Pais Hibrido entre Mediterraneo e Atlantico a todos os Niveis... e se não fosse assim e se esta questão fosse uma questão de consensos de certeza que este tema não seria tão falado e discutido...

É o sociometeo que está sempre fazer essas comparações entre Portugal e os países do Mediterrâneo.

A maior parte de Portugal continental tem clima mediterrâneo, mas é óbvio que apresenta características diferentes daquelas que se verificam na bacia do mar Mediterrâneo.

Quanto ao toque especial e único, isso é verdade, mas também o é para qualquer outro local no mundo. Não há dois locais iguais, com as mesmas características climáticas. No entanto, podemos encontrar alguns padrões e é isso que se faz nas diversas classificações climáticas. Dessa forma, é possível ter uma ideia geral de um determinado local partindo do clima onde é englobado.
 

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Nimbostratus
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É o sociometeo que está sempre fazer essas comparações entre Portugal e os países do Mediterrâneo.

A maior parte de Portugal continental tem clima mediterrâneo, mas é óbvio que apresenta características diferentes daquelas que se verificam na bacia do mar Mediterrâneo.

Quanto ao toque especial e único, isso é verdade, mas também o é para qualquer outro local no mundo. Não há dois locais iguais, com as mesmas características climáticas. No entanto, podemos encontrar alguns padrões e é isso que se faz nas diversas classificações climáticas. Dessa forma, é possível ter uma ideia geral de um determinado local partindo do clima onde é englobado.

Sim de acordo com a classficação climatica de Koppen o clima a Norte e centro de Portugal é do tipo Csb igual ao clima do Interior da Turquia só porque tem 2 meses secos...e o clima de Bordeus ou Bilbau ou Biarritez é igual ao clima de Bergen de Copenhaga ou Amesterão Lol mesmo que Bordeus atinja temperaturas de 40º graus.o que quer que lhe diga?
Para mim e volto a repetir deveria existir uma classificação climatica que poderia-se chamar clima martimo do tipo Cantabrico com algumas influencias mediterranicas entre o Norte e Centro de Portugal até mais ou menos Nantes em França englubando Norte de Espanha Oeste de França e Norte Litoral Espanhol... nesta classificação climatica poderia-se sub-dividir o clima Galaico-português Norte e Centro de Portugal e Galiza de um tipo... e do clima da Costa Cantabrica até Nantes... é o que penso que se aproximaria da realidade. Dizer que o Porto ou Vigo são cidades Mediterranicas é um disparate total não existe enquadramento cultural historico paisagistico e climatico para o faze-lo.
Concluindo:

a) clima cantabrio/atlantico( Norte e centro de Portugal ate Nantes)

que se divide em 2 sub-tipos:

i) Galaico-português:Norte/centro de Portugal e Galiza;invernos menos frios;

ii)Região cantabria:Pais Basco,Asturias,Navarra,Cantabria e Oeste de França até Nantes; invernos mais frios;

o Clima do centro da europa do Mar do Norte e ilhas britanicas na minha opinião destingue-se destes climas, logo para mim Bordeus não tem o clima igual a Copenhaga ou Endinbrugo ou mesmo Londres é muito mais parecido que o clima por exemplo de Braga...

Belgica,Holanda,Norte de França,Ilhas Britanicas Sul da Noruega um outro clima porquê?? por todas as razões já explicadas e mais algumas....
 

duero

Nimbostratus
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23 Dez 2009
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Os Eucaliptos são uma praga que devemos erradicar para sempre do país.

Note-se que os mesmos são modificados e escolhidos conforme as características da região.

O Noroeste de Portugal, graças á imensas quantidades de água que dispõe, permitiu uma adaptação de sonho desta e de outras espécies invasoras.

Porém, não devemos usar nunca o eucalipto como forma de caracterizar o clima Português uma vez que, como referi, esses são modificados geneticamente e escolhidos conforme as especificidades das regiões onde irão ser plantados.

Um exemplar no Norte de Portugal com cerca de 30cm de diâmetro tem já uma altura impressionante que, no sul do país, só árvores muito mais velhas podem alcançar.

De referir ainda os enormes malefícios desta praga que podem ir desde o esgotamento de certos lençóis freáticos até ser responsável pela maioria dos incêndios.

Na zona onde vivo, a introdução do eucalipto na década de 60 levou, segundo os mais antigos, á redução do caudal de fontes durante as épocas mais secas.

Os cumes dos montes Minhotos, tradicionalmente pedregosos e sem arvoredo, eram enormes reservatórios de água que iam descendo lentamente para as zonas mais baixas consoante o consumo natural e humano.

Com a plantação de milhões de pés em zonas específicas, e tendo em conta que uma árvore desta consome vários litros de água por dia, podemos facilmente calcular os enormes malefícios que a planta causa á estabilidade das reservas de água.

No Noroeste, vale a precipitação que consegue manter uma aparente "fartura".

De referir também que o eucalipto dá origem a uma camada morta muitíssimo difícil de decompor. As cascas e folhas precisam de muito tempo para se desfazerem o que dá origem á acumulação de detritos e crescimento de silvados.

Ou seja, uma bomba relógio.

É de facto interessante que devio ao clima regional, e graças á super adaptação desta planta invasora, toda a paisagem regional tenha sido alterada com impactos na vida do ser humano.

Lo que quiero decir es que las especies vegetales prosperan en los mismos climas que en origen.
Es imposible plantar EUCALIPTOS GLOBULUS en BRASIL, si otras especies de eucaliptos (hay 600 especies), como el EUCALIPTOS SALIGNA o especies mas subtropicales, pero el GLOBULUS no crece en Brasil.

Se plantan eucaliptos allí donde hay un clima similar y la especie puede crecer. Si hay plantaciones de Eucaliptos Globulus es porque el clima de esa región debe ser similar al de Tasmania y Sureste de Australia.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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É o sociometeo que está sempre fazer essas comparações entre Portugal e os países do Mediterrâneo.

A maior parte de Portugal continental tem clima mediterrâneo, mas é óbvio que apresenta características diferentes daquelas que se verificam na bacia do mar Mediterrâneo.

Quanto ao toque especial e único, isso é verdade, mas também o é para qualquer outro local no mundo. Não há dois locais iguais, com as mesmas características climáticas. No entanto, podemos encontrar alguns padrões e é isso que se faz nas diversas classificações climáticas. Dessa forma, é possível ter uma ideia geral de um determinado local partindo do clima onde é englobado.

Sem dúvida, o que interessa são os padrões e é pelo quais que nos devemos guiar, independentemente se há diferenças, que aproximem um clima de outro clima, ou não...
O importante mesmo é definir qual a influência dominante em determinado local.
Em Portugal continental, a influência dominante ( na maior parte do território terrestre) é sem dúvida a Mediterrânica, tendo a Atlântica influência dominante numa área mais marginal.
Mas claro que podem ainda haver subdivisões dentro dessas áreas macroclimáticas, tanto até porque existem diversos microclimas em Portugal, tanto dentro da área Atlântica como da Mediterrânica.
Também queria realçar a Influência Continental/Ibérica, que domina parte do Interior Norte.
Não há climas temperados continentais nesta região de Portugal, mas antes versões degradadas de climas mediterrânicos devido à continentalidade.
Nas altitudes mais húmidas, o mesmo sucede à influência atlântica.
Mas para falarmos de climas atlânticos de altitude no Nordeste de Portugal, também tinhamos de falar dos climas mediterrânicos da Bacia do Douro.


A costa do sul de França é bem mais quente que a costa algarvia durante o Verão

Não acho que assim seja.
Mas, dentro do resto da tua intervenção, realmente parece-me também que os turistas de praia, gostam sempre dos mesmos locais. Parece correcto e ajustado, mas há também os turistas que vêm para Portugal, porque preferem a qualidade ambiental e o sossego às modas das grandes massas.
A observação de vida selvagem ( baleias ou aves, por exemplo) é uma área com um crescimento interessante em Portugal. Lembro-me das notas de alguns investigadores, relativas à observação de aves, deixadas para o Vale do Guadiana, que falam do calor tremendo que lá faz no verão e que por isso deve ser evitado nessa fase ( o mesmo vi relativo ao Vale do Douro, por causa da observação de gravuras rupestres).
Por isso, é compreensível que tenha que haver um ajustamento na disponibilização dos produtos, com a procura das pessoas, evitando que as pessoas passem calor excessivo ( por exemplo, para este caso, abrindo a época de observações para fora dos períodos mais quentes/estio). Mas é normal que os turistas de verão procurem locais mais frescos e toleráveis como as praias do Mediterrâneo ou o litoral algarvio.
 

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Nimbostratus
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Interessante este facto:

Bordeus:
http://www.euroweather.net/english/forecast/city_LFBD

Porto:
http://www.euroweather.net/english/forecast/city_LPPR

VS

Londres:
http://www.euroweather.net/english/forecast/city_EGLL

Paris:
http://www.euroweather.net/english/forecast/city_LFPG

Bruxelas:
http://www.euroweather.net/english/forecast/city_EBBR


O que é obvio enquanto que no Porto e em Burdeus a temperatura subiu praticamente ao mesmo tempo dando lugar ao frio forte percipitação e temperaturas mais amenas na restante europa atlantica o tempo continua gelido e frio....
É de notar tambem que a temperatura em Bordeus e no Porto vão descer para o final da semana praticamente ao mesmo tempo... LOL

mais uma evidencia entre Mil das proximidades entre o clima sentido entre as duas cidades/ regiões bem como as diferenças obvias e claras com o comportamento metereologico das cidades do centro da europa.

E não me venham dizer que isto é um caso particular porque não é... isto acontece muitas mas muitas vezes alias quase sempre....e se quiserem eu provo.
 

Pek

Cumulonimbus
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Me vais a disculpar, pero es que estoy leyendo cosas sobre la Cornisa Cantábrica que no se corresponden con la realidad. La Cornisa Cantábrica es un territorio de unas características especiales dentro de la extensión del clima oceánico en el sudoeste europeo. Se trata de un territorio con características más parecidas a las de la costa oeste británica que a las de la costa oeste francesa (salvo Bretaña y el País Vasco Francés) y la costa oeste galaíco-portuguesa. Podríamos decir que se trata de una Costa Oeste Británica con 2-3 ºC más de temperatura media anual, según zonas; en lo restante se parecen mucho, incluso en el verano. Verano que, por cierto, es lo que marca la PRINCIPAL DISTINCIÓN entre esta zona cantábrica y las restantes de clima oceánico entre Bretaña y el norte de Portugal. Veamos de lo que hablo:

Nota: todas las estaciones utilizadas son costeras o muy próximas a la costa, salvo Braga y algunas francesas. En todo este territorio oceánico hablamos de temperaturas medias anuales que van desde los 15 ºC del extremo suroeste de dicha superficie hasta los 11,5-12 ºC de la zona bretona. Las máximas de enero varían entre los 14,5 ºC del extremo suroeste del territorio hasta los 9 ºC de la zona bretona. Este rango de temperaturas lo considero razonablemente similar como para integrarlo en un mismo subgrupo, sobre todo conociendo el amplio rango de temperaturas que engloba un clima oceánico (que van desde lo -3 ºC en el mes más frío en las zonas subpolares oceánicas hasta los 11 ºC en el extremo suroeste). Otra exigencia es que NO tengan ningún mes con una temperatura media superior a los 22 ºC, cosa que todas las siguientes estaciones cumplen. Una vez establecido el contexto de temperaturas entremos en lo importante (que es lo que lo distingue fundamentalmente de los climas mediterráneos): los meses centrales del verano y otros datos anuales sobre número de horas de sol y días despejados característicos de los climas atlánticos.

Datos expuestos: Temperatura media de las máximas de julio; Precipitación julio+agosto; Días de Precipitación (mayor o igual a 1 mm) en julio+agosto; Días despejados en julio+agosto (sólo tengo datos de las españolas); Días despejados anuales (sólo datos españoles); Horas de sol julio+agosto; Horas de sol anuales:


Portugal

- Aveiro:................ 24,2 ºC; 30 mm
- Porto-S Gens:..... 24,4 ºC; 42 mm
- Porto-S. do Pilar:. 24,4 ºC; 45 mm
- Braga:................. 27,5 ºC; 54 mm
- Viana do Castelo: 26,0 ºC; 59 mm


Galicia

- Vigo:.................. 24,3 ºC; 83 mm; 10; 26; 92; 577; 2212
- Pontevedra:...... 25,6 ºC; 91 mm; 10; 25; 93; 570; 2223
- A Coruña 1:....... 21,8 ºC; 65 mm; 11; 11; 48; 480; 1966
- A Coruña 2:....... 21,7 ºC; 76 mm
- O Barqueiro:...... 19,5 ºC; 106 mm
- Riberas del Sor:.... -------; 100 mm


Asturias

- Barcia de Luarca: 21,9 ºC; 119 mm
- Asturias Aerop.:.. 21,3 ºC; 115 mm; 15; 8; 40; 360; 1702
- Lastres:................ -------; 121 mm
- Ribadesella:........ 22,9 ºC; 122 mm
- Parres de Llanes: 21,0 ºC; 149 mm
- Vidiago:................ -------; 160 mm


Cantabria

- Comillas:................ 20,8 ºC; 133 mm
- Cobreces:.............. 22,7 ºC; 148 mm
- Santillana del Mar:. 23,1 ºC; 147 mm
- Santander-Mogro:... -------; 163 mm
- Santander-Aerop:.. 23,1 ºC; 124 mm; 14; 9; 38; 371; 1638
- Santander-Centro:. 22,2 ºC; 136 mm
- Santander-Suesa:.. 22,8 ºC; 139 mm
- Castro Urdiales:..... 23,5 ºC; 154 mm


País Vasco

- Bilbao-Aeropuerto:. 24,9 ºC; 144 mm; 15; 9; 35; 367; 1584
- Bilbao-Maruri:........ 23,2 ºC; 205 mm
- Gernika:................ 23,5 ºC; 169 mm
- Echevarria:............ 23,9 ºC; 155 mm
- Lasarte:.................. -------; 201 mm
- Astigarraga:............ -------; 221 mm
- S. Seb. Igueldo:..... 21,6 ºC; 204 mm; 20; 8; 37; 376; 1695
- S.Seb.-Ategorri.:.... 21,5 ºC; 216 mm
- Rentería:................ --------; 240 mm
- Oyarzun:................ 22,4 ºC; 241 mm
- Oyarzun-Arditurri:... 22,6 ºC; 293 mm


Navarra

- Santiago-Central:... -------; 211 mm
- Añarbe:................ 24,6 ºC; 253 mm


Francia (de sur a norte hasta Lorient (Bretaña))

- Biarriz:............... 23,8 ºC; 177 mm; 18; --; --; 403; 1877
- Mont de Marsan: 27,0 ºC; 133 mm; 16; --; --; 433; 1852
- Burdeos:............ 26,4 ºC; 115 mm; 15; --; --; 486; 1992
- La Rochelle:....... 24,3 ºC; 78 mm; 12; --; --; 535; 2055
- La Roche sur Yy: 24.7 ºC; 85 mm; 13; --; --; 460; 1756
- Nantes:.............. 24,7 ºC; 88 mm; 13; --; --; 437; 1690
- Lorient:.............. 22,3 ºC; 94 mm; 14; --; --; 434; 1736


Costa Sur del Reino Unido (para comparar)

- Teignmouth:..... 20,6 ºC; 93 mm; 14; --; --; 441; 1710
- Everton:........... 20,8 ºC; 88 mm; 13; --; --; 445; 1751
- Eastbourne:...... 20,1 ºC; 96 mm; 14; --; --; 484; 1849
- Bognor Regis:... 20,5 ºC; 88 mm; 13; --; --; 486; 1903


Costa Oeste del Reino Unido (Gales. Para camparar)

- Cardiff:........... 21,5 ºC; 151 mm; 19; --;--; 396; 1518
- Tenby:........... 19,5 ºC; 146 mm; 18; --;--; 420; 1654


Y por último el índice de mediterraneidad de julio y agosto, buen indicador de las influencias mediterráneas de un lugar concreto. El índice de mediterraneidad se define como " el cociente entre el valor de la evapotranspiración media estival de Thornthwaite (PEs), y la precipitación en mm del mismo período (Ps). En los territorios extratropicales se consideran como meses estivales junio, julio y agosto en el hemisferio norte y diciembre, enero y febrero en el hemisferio sur.". Por tanto se utiliza de forma equilibrada la precipitación y temperatura de los meses centrales del verano. A menor índice de mediterraneidad menos influencias mediterráneas y a mayor índice de mediterraneidad mayor cantidad de características mediterráneas de un determinado lugar. Fonte: http://www.ucm.es/info/cif/book/bioc/global_bioclimatics_2.htm.
Ahí van los índices calculados por Rivas-Martínez:


Portugal

- Braga:..................... 4,34


Galicia

- A Guarda:................. 3,39
- Vigo:......................... 3,12
- Vigo-Peinador:.......... 2,33
- Pontevedra:............. 2,75
- A Coruña:................. 2,65
- O Barqueiro:............. 1,80


Asturias

- Gijón:..................... 1,94
- Lastres:.................. 1,84
- Llanes:................... 1,88


Cantabria

- Comillas:................. 1,40
- Santander:.............. 1,71
- Santander-Aerop.:... 1,47


País Vasco

- Bilbao-Aeropuerto:.... 2,03
- Bermeo:.................... 1,62
- San Sebastián:......... 1,05
- Oyarzun:................... 0,73


Navarra

- Arizkun:.................. 1,11
- Artikutza:................ 0,74


Costa francesa y entorno próximo

- Burdeos:................. 2,43
- St. Nazaire:............. 2,09
- Letalut:................... 3,12
- Evreux:................... 2,40 (ya en la región de Normandía)


Costa sureste británica (para comparar)

- Manston:................. 2,23


Costa suroeste británica (para comparar)

- The Lizard:.............. 1,71
- Ternhill:................... 1,69
- St Mawgan:............. 1,47


Otras ciudades ibéricas (para comparar)

- Guarda:................... 7,51
- Madrid:................... 10,29
- Sevilla:.................... 33,91


Conclusiones:

- La Cornisa Cantábrica presenta de forma genérica un clima oceánico puro que presenta elementos diferenciadores del resto de climas oceánicos del suroeste europeo, acercándose en bastantes aspectos a los climas oceánicos de costa oeste británicos (fundamentalmente en verano).

- Ese clima cantábrico se caracteriza en los meses centrales del verano por multitud de días cubiertos y pocos días despejados, notable número de días de precipitación mayor o igual a 1mm (alcanzando máximos de 20 días en la provincia de Guipúzcoa) y escasa insolación. Los totales de precipitación son en algunos casos realmente altos, acercándose a los 300 mm en 2 meses en los lugares más favorecidos. Hablando de forma genérica (porque hay lugares excepcionales concretos), las diferencias veraniegas, dentro de España, con las "soleadas" Rias Baixas son abrumadoras.

- Las razones por las que todo esto se produce son claras. Por un lado la presencia del anticiclón de las Azores que envía vientos constantes de componente norte (y variaciones del mismo ámbito) durante la mayor parte del verano, y por otro la presencia al sur de la Cordillera Cantábrica y los Montes Vascos que retienen en su vertiente norte todos esos estratos y nubosidad de componente norte, dando lugar a multitud de días grises, abundantes lloviznas y escasa insolación, así como constantes nieblas en zonas de montaña (el famoso mar de nubes asturiano que se ve desde los puertos y picos más altos).

- Las temperaturas veraniegas en la zona cantábrica se distribuyen de forma que las zonas más frescas se sitúan preferentemente en los territorios norteños de las provincias de A Coruña y Lugo, así como en la comunidad asturiana. Las horas de sol disminuyen notablemente desde A Coruña hacia el este, volviendo a aumentar una vez cruzada la frontera francesa. Destaca también el escaso número de días despejados al año (sólo 35) que tienen ciudades como Bilbao. Se la conoce como la ciudad de los estratos, una ciudad caracterizada por un cielo gris casi constante pero que no se traduce en un máximo de días de lluvia; mucho estrato infructuoso, vamos. Los mínimos de insolación ibéricos se sitúan an zonas de la Serra do Xistral, en el norte de Lugo, con valores dignos de Escocia.

- En cuanto a la precipitación de los meses centrales del verano, ésta aumenta claramente de oeste a este (por el mismo efecto del anticiclón azoriano), con picos máximos en la intersección de las provincias de Guipúzcoa y Navarra y disminuyendo de nuevo según nos adentramos en territorio francés.

- Y en lo respectivo al índice de mediterraneidad, vemos claramente como los mínimos se dan en zonas navarro-guipuzcoanas, con valores muy bajos en toda la zona cantábrica, menores en todo caso a los valores franceses y galaíco-portugueses y muy similares a los británicos de costa oeste (incluso menores a estos últimos en ciertas zonas). La Cornisa Cantábrica como vemos tiene poquísima o ninguna influencia mediterránea; eso sí, en cuanto cruzamos completamente la Cordillera Cantábrica hacia el sur la influencia mediterránea comienza a aumentar.

- Este pequeño estudio está hecho para las zonas costeras y de baja altitud (piso bioclimático colino). En zonas de media y alta montaña (muy comunes en los territorios tratados) aún se potencian más las precipitaciones, las nieblas, la baja insolación y las bajas temperaturas, que tienen su correspondencia en los pisos bioclimáticos eurosiberianos: montano, subalpino y alpino. Pero ese es otro tema.

Por tanto, y a la luz de los datos presentados y las diferentes influencias mediterráneas reflejadas en los meses centrales del verano (que es cuando más se nota), se podría dividir toda esta euroregión en varias zonas y subzonas:

1. Clima oceánico submediterráneo (también se le podría llamar clima suboceánico): zonas de Aveiro, Porto y gran parte de Braga.
2. Clima oceánico de transición (transición del submediterráneo o suboceánico al oceánico puro): regiones de Viana do Castelo y límitrofes de Braga, Pontevedra y zona sur y occidental coruñesa. Aquí también incluiría ciertas regiones de la costa oeste francesa como puntos del Pays de la Lorie y el Poitou-Charentes.
3. Clima oceánico puro: norte de las provincias de A Coruña y Lugo, así como la mayor parte de Asturias y la Bretaña francesa.
4. Clima oceánico puro de verano húmedo: puntos de Asturias, gran parte de Cantabria y puntos de Vizcaya y el País Vasco Francés
5. Clima oceánico puro de verano muy húmedo: puntos de Cantabria, gran parte de las provincias vascas de Vizcaya y Guipúzcoa, vertiente cantábrica de Navarra y zonas adyacentes del País Vasco Francés.
6. Clima oceánico de verano cálido: región de Aquitania.


Y eso es todo. Abraços :)

P.D.: Fijaos en el cambio radical que se produce al pasar de Pontevedra a A Coruña. A pesar de que disminuye la cantidad total de precipitaciones (debido fundamentalmente a la falta de relieve en el entorno de la capital coruñesa que exprima bien los frentes atlánticos), aumenta el número de días de precipitación en los meses de verano, disminuye claramente el número de horas de sol (en verano y todo el año) y la temperatura media máxima de julio, y se desploma directamente el número de días despejados. A Coruña, a pesar de recibir menos cantidad de precipitación que la zona de las Rías Baixas, es una ciudad mucho más "gris" y nubosa, así como menos soleada. No es un buen lugar para ir a bañarse en verano precisamente, aunque los hay peores como vemos :D
 

belem

Cumulonimbus
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Me vais a disculpar, pero es que estoy leyendo cosas sobre la Cornisa Cantábrica que no se corresponden con la realidad. La Cornisa Cantábrica es un territorio de unas características especiales dentro de la extensión del clima oceánico en el sudoeste europeo. Se trata de un territorio con características más parecidas a las de la costa oeste británica que a las de la costa oeste francesa (salvo Bretaña y el País Vasco Francés) y la costa oeste galaíco-portuguesa. Podríamos decir que se trata de una Costa Oeste Británica con 2-3 ºC más de temperatura media anual, según zonas; en lo restante se parecen mucho, incluso en el verano. Verano que, por cierto, es lo que marca la PRINCIPAL DISTINCIÓN entre esta zona cantábrica y las restantes de clima oceánico entre Bretaña y el norte de Portugal. Veamos de lo que hablo:

Nota: todas las estaciones utilizadas son costeras o muy próximas a la costa, salvo Braga y algunas francesas. En todo este territorio oceánico hablamos de temperaturas medias anuales que van desde los 15 ºC del extremo suroeste de dicha superficie hasta los 11,5-12 ºC de la zona bretona. Las máximas de enero varían entre los 14,5 ºC del extremo suroeste del territorio hasta los 9 ºC de la zona bretona. Este rango de temperaturas lo considero razonablemente similar como para integrarlo en un mismo subgrupo, sobre todo conociendo el amplio rango de temperaturas que engloba un clima oceánico (que van desde lo -3 ºC en el mes más frío en las zonas subpolares oceánicas hasta los 11 ºC en el extremo suroeste). Otra exigencia es que NO tengan ningún mes con una temperatura media superior a los 22 ºC, cosa que todas las siguientes estaciones cumplen. Una vez establecido el contexto de temperaturas entremos en lo importante (que es lo que lo distingue fundamentalmente de los climas mediterráneos): los meses centrales del verano y otros datos anuales sobre número de horas de sol y días despejados característicos de los climas atlánticos.

Datos expuestos: Temperatura media de las máximas de julio; Precipitación julio+agosto; Días de Precipitación (mayor o igual a 1 mm) en julio+agosto; Días despejados en julio+agosto (sólo tengo datos de las españolas); Días despejados anuales (sólo datos españoles); Horas de sol julio+agosto; Horas de sol anuales:


Portugal

- Aveiro:................ 24,2 ºC; 30 mm
- Porto-S Gens:..... 24,4 ºC; 42 mm
- Porto-S. do Pilar:. 24,4 ºC; 45 mm
- Braga:................. 27,5 ºC; 54 mm
- Viana do Castelo: 26,0 ºC; 59 mm


Galicia

- Vigo:.................. 24,3 ºC; 83 mm; 10; 26; 92; 577; 2212
- Pontevedra:...... 25,6 ºC; 91 mm; 10; 25; 93; 570; 2223
- A Coruña 1:....... 21,8 ºC; 65 mm; 11; 11; 48; 480; 1966
- A Coruña 2:....... 21,7 ºC; 76 mm
- O Barqueiro:...... 19,5 ºC; 106 mm
- Riberas del Sor:.... -------; 100 mm


Asturias

- Barcia de Luarca: 21,9 ºC; 119 mm
- Asturias Aerop.:.. 21,3 ºC; 115 mm; 15; 8; 40; 360; 1702
- Lastres:................ -------; 121 mm
- Ribadesella:........ 22,9 ºC; 122 mm
- Parres de Llanes: 21,0 ºC; 149 mm
- Vidiago:................ -------; 160 mm


Cantabria

- Comillas:................ 20,8 ºC; 133 mm
- Cobreces:.............. 22,7 ºC; 148 mm
- Santillana del Mar:. 23,1 ºC; 147 mm
- Santander-Mogro:... -------; 163 mm
- Santander-Aerop:.. 23,1 ºC; 124 mm; 14; 9; 38; 371; 1638
- Santander-Centro:. 22,2 ºC; 136 mm
- Santander-Suesa:.. 22,8 ºC; 139 mm
- Castro Urdiales:..... 23,5 ºC; 154 mm


País Vasco

- Bilbao-Aeropuerto:. 24,9 ºC; 144 mm; 15; 9; 35; 367; 1584
- Bilbao-Maruri:........ 23,2 ºC; 205 mm
- Gernika:................ 23,5 ºC; 169 mm
- Echevarria:............ 23,9 ºC; 155 mm
- Lasarte:.................. -------; 201 mm
- Astigarraga:............ -------; 221 mm
- S. Seb. Igueldo:..... 21,6 ºC; 204 mm; 20; 8; 37; 376; 1695
- S.Seb.-Ategorri.:.... 21,5 ºC; 216 mm
- Rentería:................ --------; 240 mm
- Oyarzun:................ 22,4 ºC; 241 mm
- Oyarzun-Arditurri:... 22,6 ºC; 293 mm


Navarra

- Santiago-Central:... -------; 211 mm
- Añarbe:................ 24,6 ºC; 253 mm


Francia (de sur a norte hasta Lorient (Bretaña))

- Biarriz:............... 23,8 ºC; 177 mm; 18; --; --; 403; 1877
- Mont de Marsan: 27,0 ºC; 133 mm; 16; --; --; 433; 1852
- Burdeos:............ 26,4 ºC; 115 mm; 15; --; --; 486; 1992
- La Rochelle:....... 24,3 ºC; 78 mm; 12; --; --; 535; 2055
- La Roche sur Yy: 24.7 ºC; 85 mm; 13; --; --; 460; 1756
- Nantes:.............. 24,7 ºC; 88 mm; 13; --; --; 437; 1690
- Lorient:.............. 22,3 ºC; 94 mm; 14; --; --; 434; 1736


Costa Sur del Reino Unido (para comparar)

- Teignmouth:..... 20,6 ºC; 93 mm; 14; --; --; 441; 1710
- Everton:........... 20,8 ºC; 88 mm; 13; --; --; 445; 1751
- Eastbourne:...... 20,1 ºC; 96 mm; 14; --; --; 484; 1849
- Bognor Regis:... 20,5 ºC; 88 mm; 13; --; --; 486; 1903


Costa Oeste del Reino Unido (Gales. Para camparar)

- Cardiff:........... 21,5 ºC; 151 mm; 19; --;--; 396; 1518
- Tenby:........... 19,5 ºC; 146 mm; 18; --;--; 420; 1654


Y por último el índice de mediterraneidad de julio y agosto, buen indicador de las influencias mediterráneas de un lugar concreto. El índice de mediterraneidad se define como " el cociente entre el valor de la evapotranspiración media estival de Thornthwaite (PEs), y la precipitación en mm del mismo período (Ps). En los territorios extratropicales se consideran como meses estivales junio, julio y agosto en el hemisferio norte y diciembre, enero y febrero en el hemisferio sur.". Por tanto se utiliza de forma equilibrada la precipitación y temperatura de los meses centrales del verano. A menor índice de mediterraneidad menos influencias mediterráneas y a mayor índice de mediterraneidad mayor cantidad de características mediterráneas de un determinado lugar. Fonte: http://www.ucm.es/info/cif/book/bioc/global_bioclimatics_2.htm.
Ahí van los índices calculados por Rivas-Martínez:


Portugal

- Braga:..................... 4,34


Galicia

- A Guarda:................. 3,39
- Vigo:......................... 3,12
- Vigo-Peinador:.......... 2,33
- Pontevedra:............. 2,75
- A Coruña:................. 2,65
- O Barqueiro:............. 1,80


Asturias

- Gijón:..................... 1,94
- Lastres:.................. 1,84
- Llanes:................... 1,88


Cantabria

- Comillas:................. 1,40
- Santander:.............. 1,71
- Santander-Aerop.:... 1,47


País Vasco

- Bilbao-Aeropuerto:.... 2,03
- Bermeo:.................... 1,62
- San Sebastián:......... 1,05
- Oyarzun:................... 0,73


Navarra

- Arizkun:.................. 1,11
- Artikutza:................ 0,74


Costa francesa y entorno próximo

- Burdeos:................. 2,43
- St. Nazaire:............. 2,09
- Letalut:................... 3,12
- Evreux:................... 2,40 (ya en la región de Normandía)


Costa sureste británica (para comparar)

- Manston:................. 2,23


Costa suroeste británica (para comparar)

- The Lizard:.............. 1,71
- Ternhill:................... 1,69
- St Mawgan:............. 1,47


Otras ciudades ibéricas (para comparar)

- Guarda:................... 7,51
- Madrid:................... 10,29
- Sevilla:.................... 33,91


Conclusiones:

- La Cornisa Cantábrica presenta de forma genérica un clima oceánico puro que presenta elementos diferenciadores del resto de climas oceánicos del suroeste europeo, acercándose en bastantes aspectos a los climas oceánicos de costa oeste británicos (fundamentalmente en verano).

- Ese clima cantábrico se caracteriza en los meses centrales del verano por multitud de días cubiertos y pocos días despejados, notable número de días de precipitación mayor o igual a 1mm (alcanzando máximos de 20 días en la provincia de Guipúzcoa) y escasa insolación. Los totales de precipitación son en algunos casos realmente altos, acercándose a los 300 mm en 2 meses en los lugares más favorecidos. Hablando de forma genérica (porque hay lugares excepcionales concretos), las diferencias veraniegas, dentro de España, con las "soleadas" Rias Baixas son abrumadoras.

- Las razones por las que todo esto se produce son claras. Por un lado la presencia del anticiclón de las Azores que envía vientos constantes de componente norte (y variaciones del mismo ámbito) durante la mayor parte del verano, y por otro la presencia al sur de la Cordillera Cantábrica y los Montes Vascos que retienen en su vertiente norte todos esos estratos y nubosidad de componente norte, dando lugar a multitud de días grises, abundantes lloviznas y escasa insolación, así como constantes nieblas en zonas de montaña (el famoso mar de nubes asturiano que se ve desde los puertos y picos más altos).

- Las temperaturas veraniegas en la zona cantábrica se distribuyen de forma que las zonas más frescas se sitúan preferentemente en los territorios norteños de las provincias de A Coruña y Lugo, así como en la comunidad asturiana. Las horas de sol disminuyen notablemente desde A Coruña hacia el este, volviendo a aumentar una vez cruzada la frontera francesa. Destaca también el escaso número de días despejados al año (sólo 35) que tienen ciudades como Bilbao. Se la conoce como la ciudad de los estratos, una ciudad caracterizada por un cielo gris casi constante pero que no se traduce en un máximo de días de lluvia; mucho estrato infructuoso, vamos. Los mínimos de insolación ibéricos se sitúan an zonas de la Serra do Xistral, en el norte de Lugo, con valores dignos de Escocia.

- En cuanto a la precipitación de los meses centrales del verano, ésta aumenta claramente de oeste a este (por el mismo efecto del anticiclón azoriano), con picos máximos en la intersección de las provincias de Guipúzcoa y Navarra y disminuyendo de nuevo según nos adentramos en territorio francés.

- Y en lo respectivo al índice de mediterraneidad, vemos claramente como los mínimos se dan en zonas navarro-guipuzcoanas, con valores muy bajos en toda la zona cantábrica, menores en todo caso a los valores franceses y galaíco-portugueses y muy similares a los británicos de costa oeste (incluso menores a estos últimos en ciertas zonas). La Cornisa Cantábrica como vemos tiene poquísima o ninguna influencia mediterránea; eso sí, en cuanto cruzamos completamente la Cordillera Cantábrica hacia el sur la influencia mediterránea comienza a aumentar.

- Este pequeño estudio está hecho para las zonas costeras y de baja altitud (piso bioclimático colino). En zonas de media y alta montaña (muy comunes en los territorios tratados) aún se potencian más las precipitaciones, las nieblas, la baja insolación y las bajas temperaturas, que tienen su correspondencia en los pisos bioclimáticos eurosiberianos: montano, subalpino y alpino. Pero ese es otro tema.

Por tanto, y a la luz de los datos presentados y las diferentes influencias mediterráneas reflejadas en los meses centrales del verano (que es cuando más se nota), se podría dividir toda esta euroregión en varias zonas y subzonas:

1. Clima oceánico submediterráneo (también se le podría llamar clima suboceánico): zonas de Aveiro, Porto y gran parte de Braga.
2. Clima oceánico de transición (transición del submediterráneo o suboceánico al oceánico puro): regiones de Viana do Castelo y límitrofes de Braga, Pontevedra y zona sur y occidental coruñesa. Aquí también incluiría ciertas regiones de la costa oeste francesa como puntos del Pays de la Lorie y el Poitou-Charentes.
3. Clima oceánico puro: norte de las provincias de A Coruña y Lugo, así como la mayor parte de Asturias y la Bretaña francesa.
4. Clima oceánico puro de verano húmedo: puntos de Asturias, gran parte de Cantabria y puntos de Vizcaya y el País Vasco Francés
5. Clima oceánico puro de verano muy húmedo: puntos de Cantabria, gran parte de las provincias vascas de Vizcaya y Guipúzcoa, vertiente cantábrica de Navarra y zonas adyacentes del País Vasco Francés.
6. Clima oceánico de verano cálido: región de Aquitania.


Y eso es todo. Abraços :)

P.D.: Fijaos en el cambio radical que se produce al pasar de Pontevedra a A Coruña. A pesar de que disminuye la cantidad total de precipitaciones (debido fundamentalmente a la falta de relieve en el entorno de la capital coruñesa que exprima bien los frentes atlánticos), aumenta el número de días de precipitación en los meses de verano, disminuye claramente el número de horas de sol (en verano y todo el año) y la temperatura media máxima de julio, y se desploma directamente el número de días despejados. A Coruña, a pesar de recibir menos cantidad de precipitación que la zona de las Rías Baixas, es una ciudad mucho más "gris" y nubosa, así como menos soleada. No es un buen lugar para ir a bañarse en verano precisamente, aunque los hay peores como vemos :D


Pek, o teu post está simplesmente excepcional!
Um dos melhores que li sobre o tema. :cool:
Só queria adicionar, a presença de um verdadeiro clima temperado oceânico (Cfb) em Portugal continental ( certamente presente nas montanhas da maior parte das Ilhas dos Açores, na Ilha das Flores e também nas montanhas mais altas da Madeira), mais concretamente no Gerês!
O André postou gráficos pluviométricos de uma localidade, que apresentava precipitações demasiado altas no verão para considerar a hipótese de ter meses secos ( tendo em conta o comportamento térmico da região).
Em algumas destas regiões ( tanto Gerês, como montanhas dos Açores e da Madeira), temos valores muito elevados de precipitação durante todo o ano ( em especial nos Açores).
Assim penso que é muito possível que todas estas divisões climáticas estejam presentes em Portugal :).

1. Clima oceánico submediterráneo (también se le podría llamar clima suboceánico): zonas de Aveiro, Porto y gran parte de Braga.
2. Clima oceánico de transición (transición del submediterráneo o suboceánico al oceánico puro): regiones de Viana do Castelo y límitrofes de Braga, Pontevedra y zona sur y occidental coruñesa. Aquí también incluiría ciertas regiones de la costa oeste francesa como puntos del Pays de la Lorie y el Poitou-Charentes.
3. Clima oceánico puro: norte de las provincias de A Coruña y Lugo, así como la mayor parte de Asturias y la Bretaña francesa.
4. Clima oceánico puro de verano húmedo: puntos de Asturias, gran parte de Cantabria y puntos de Vizcaya y el País Vasco Francés
5. Clima oceánico puro de verano muy húmedo: puntos de Cantabria, gran parte de las provincias vascas de Vizcaya y Guipúzcoa, vertiente cantábrica de Navarra y zonas adyacentes del País Vasco Francés.

Tenho curiosidade com o seguinte.
Que critério utilizas para diferenciar esta subdivisão das outras :

6. Clima oceánico de verano cálido: región de Aquitania.

Eventualmente será esta subdivisão considerada para as Ilhas das Flores, cujo mês mais quente, está mesmo em cima dos 22ºc e onde não há meses secos...
Já em zonas mais quentes da Ilha ( que existem como já foi constatado em outro tópico) o clima passa a ser Cfa ( Subtropical Húmido), assim como acontece na Ilha do Corvo e também muito possivelmente em algumas zonas do norte da Ilha do Pico.
O clima Cfc ( clima temperado húmido com Verão curto e fresco), parece-me possível para Portugal, nas zonas mais altas e frias das suas montanhas ( eventualmente Estrela e Pico), mas aqui já estou a estou a utilizar probabilidades.
Em Espanha existe certamente.
Mas diga-se que o teu post está tão bom e elucidativo, que vou precisar de mais tempo para o analisar! :D
 

Pek

Cumulonimbus
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Pek, o teu post está simplesmente excepcional!
Um dos melhores que li sobre o tema. :cool:
Só queria adicionar, a presença de um verdadeiro clima temperado oceânico (Cfb) em Portugal continental ( certamente presente nas montanhas da maior parte das Ilhas dos Açores, na Ilha das Flores e também nas montanhas mais altas da Madeira), mais concretamente no Gerês!
O André postou gráficos pluviométricos de uma localidade, que apresentava precipitações demasiado altas no verão para considerar a hipótese de ter meses secos ( tendo em conta o comportamento térmico da região).
Em algumas destas regiões ( tanto Gerês, como montanhas dos Açores e da Madeira), temos valores muito elevados de precipitação durante todo o ano ( em especial nos Açores).
Assim penso que é muito possível que todas estas divisões climáticas estejam presentes em Portugal :).

1. Clima oceánico submediterráneo (también se le podría llamar clima suboceánico): zonas de Aveiro, Porto y gran parte de Braga.
2. Clima oceánico de transición (transición del submediterráneo o suboceánico al oceánico puro): regiones de Viana do Castelo y límitrofes de Braga, Pontevedra y zona sur y occidental coruñesa. Aquí también incluiría ciertas regiones de la costa oeste francesa como puntos del Pays de la Lorie y el Poitou-Charentes.
3. Clima oceánico puro: norte de las provincias de A Coruña y Lugo, así como la mayor parte de Asturias y la Bretaña francesa.
4. Clima oceánico puro de verano húmedo: puntos de Asturias, gran parte de Cantabria y puntos de Vizcaya y el País Vasco Francés
5. Clima oceánico puro de verano muy húmedo: puntos de Cantabria, gran parte de las provincias vascas de Vizcaya y Guipúzcoa, vertiente cantábrica de Navarra y zonas adyacentes del País Vasco Francés.

Tenho curiosidade com o seguinte.
Que critério utilizas para diferenciar esta subdivisão das outras :

6. Clima oceánico de verano cálido: región de Aquitania.

Eventualmente será esta subdivisão considerada para as Ilhas das Flores, cujo mês mais quente, está mesmo em cima dos 22ºc e onde não há meses secos...
Já em zonas mais quentes da Ilha ( que existem como já foi constatado em outro tópico) o clima passa a ser Cfa ( Subtropical Húmido), assim como acontece na Ilha do Corvo e também muito possivelmente em algumas zonas do norte da Ilha do Pico.
O clima Cfc ( clima temperado húmido com Verão curto e fresco), parece-me possível para Portugal, nas zonas mais altas e frias das suas montanhas ( eventualmente Estrela e Pico), mas aqui já estou a estou a utilizar probabilidades.
Em Espanha existe certamente.
Mas diga-se que o teu post está tão bom e elucidativo, que vou precisar de mais tempo para o analisar! :D

Muchas gracias por los comentarios, belem :)

Ahora mismo no me puedo entretener mucho porque no puedo estar en internet mucho tiempo pero si te puedo contestar rápidamente a lgunas cosas.

Lo del Geres ya lo suponía, pero no lo tuve en cuenta porque este pequeño estudio y la clasificación están hechos sólo para zonas costeras o muy cercanas a la costa a baja altitud (200 msnm a lo sumo, pero resulta una excepción. La inmensa mayoría de las estaciones utilizadas están a nivel del mar y son costeras). Como ya comenté, para zonas a mayor altitud y otras de media y alta montaña habría que hablar largo y tendido porque en la Península tenemos de todo :thumbsup: Fíjate que dejé fuera fuera ciudades atlánticas algo alejadas de la costa y a más de 200 m. como Oviedo, Santiago de Compostela...

En cuanto a lo de clima oceánico de verano cálido utilizo el siguiente criterio: clima atlántico puro con más de 100 mm en los dos meses centrales del verano pero con medias de las máximas de dichos meses cálidos por encima de los 26ºC.

Otra cosa que hay que tener en cuenta es que esta clasificación responde a una visión generalista para intentar simplificar la realidad y facilitar las cosas. Existen multitud de matices según zonas, excepeciones, microclimas locales...Ejemplo: en la zona entre A Coruña y Pontevedra hay zonas a sólo 200 msnm muy cerca de la costa con precipitaciones de julio+agosto de 170 mm en un territorio que, en teoría es oceánico de transición (aunque vemos que localmente no es así ni mucho menos).

De nuevo muchas gracias por tus comentarios y abraços!!

P.D.: Espero el próximo día poder estar un poco más de tiempo conectdo y seguir charlando sobre este tema tan interesante.
 

stormy

Super Célula
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Muchas gracias por los comentarios, belem :)

Ahora mismo no me puedo entretener mucho porque no puedo estar en internet mucho tiempo pero si te puedo contestar rápidamente a lgunas cosas.

Lo del Geres ya lo suponía, pero no lo tuve en cuenta porque este pequeño estudio y la clasificación están hechos sólo para zonas costeras o muy cercanas a la costa a baja altitud (200 msnm a lo sumo, pero resulta una excepción. La inmensa mayoría de las estaciones utilizadas están a nivel del mar y son costeras). Como ya comenté, para zonas a mayor altitud y otras de media y alta montaña habría que hablar largo y tendido porque en la Península tenemos de todo :thumbsup: Fíjate que dejé fuera fuera ciudades atlánticas algo alejadas de la costa y a más de 200 m. como Oviedo, Santiago de Compostela...

En cuanto a lo de clima oceánico de verano cálido utilizo el siguiente criterio: clima atlántico puro con más de 100 mm en los dos meses centrales del verano pero con medias de las máximas de dichos meses cálidos por encima de los 26ºC.

De nuevo muchas gracias por tus comentarios y abraços!!

P.D.: Espero el próximo día poder estar un poco más de tiempo conectdo y seguir charlando sobre este tema tan interesante.

Eu diria que o clima dos Açores, pelo menos a cotas de 200m, como foi parametrizado pelo Pek, é subtropical humido....digo isto pois vejo uma diferença crucial entre o (sub)clima "oceanico de verão quente", que são os invernos.
Enquanto os invernos no sub clima oceanico de verão quente são frescos e relativamente longos ( mais de 2 meses com Tmed<10º) os invernos Açoreanos são curtos e bem amenos, com Tmed ( bastante)>10º em todos os meses do inverno.
Quanto á classificação por zonas, continuo a achar este mapa razoavel para diferenciar as zonas sub climaticas da peninsula:



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-Litoral N/NW, clima oceanico.
-Litoral NW, clima de transição entre o oceanico e o mediterraneo.
-Interior N, clima de caracter continental, invernos frios, verões quentes.
-Litoral NE, clima mediterraneo de verões pouco quentes e invernos frescos...precipitação bem distribuida.
-Litoral W, sub clima do clima do litoral NW, mais de 2 meses secos, verões moderados e invernos frescos.
-Interior SW, mais de 2 meses secos, verão longo e quente e invernos curtos, humidos e frescos.
-Interior SE/E, invernos frescos a frios e verões quentes, precipitações pouco abundantes ( mas de distrubuição relativamente regular).
-Litoral SW/S/SE, precipitações entre 300 e 700mm, verões longos secos e quentes ( 3 a 6 meses com Tmed>19º), invernos curtos quentes ( Tmed do mes mais frio >10) e não muito humidos e insolação muito elevada...precipitação de regime torrencial nos meses out-abr.
 

belem

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Muchas gracias por los comentarios, belem :)

Ahora mismo no me puedo entretener mucho porque no puedo estar en internet mucho tiempo pero si te puedo contestar rápidamente a lgunas cosas.

Lo del Geres ya lo suponía, pero no lo tuve en cuenta porque este pequeño estudio y la clasificación están hechos sólo para zonas costeras o muy cercanas a la costa a baja altitud (200 msnm a lo sumo, pero resulta una excepción. La inmensa mayoría de las estaciones utilizadas están a nivel del mar y son costeras). Como ya comenté, para zonas a mayor altitud y otras de media y alta montaña habría que hablar largo y tendido porque en la Península tenemos de todo :thumbsup: Fíjate que dejé fuera fuera ciudades atlánticas algo alejadas de la costa y a más de 200 m. como Oviedo, Santiago de Compostela...

En cuanto a lo de clima oceánico de verano cálido utilizo el siguiente criterio: clima atlántico puro con más de 100 mm en los dos meses centrales del verano pero con medias de las máximas de dichos meses cálidos por encima de los 26ºC.

Otra cosa que hay que tener en cuenta es que esta clasificación responde a una visión generalista para intentar simplificar la realidad y facilitar las cosas. Existen multitud de matices según zonas, excepeciones, microclimas locales...Ejemplo: en la zona entre A Coruña y Pontevedra hay zonas a sólo 200 msnm muy cerca de la costa con precipitaciones de julio+agosto de 170 mm en un territorio que, en teoría es oceánico de transición (aunque vemos que localmente no es así ni mucho menos).

De nuevo muchas gracias por tus comentarios y abraços!!

P.D.: Espero el próximo día poder estar un poco más de tiempo conectdo y seguir charlando sobre este tema tan interesante.

Muito interessante, essa referência sobre as variações microclimáticas entre La Coruña e Pontevedra! :D
E só falei de zonas de altitude em Portugal continental, porque aparentemente é a única zona no continente, onde existe um verdadeiro clima temperado marítimo...
Tanto se tem falado da influência atlântica no Norte de Portugal, mas pouca importância se deu à realidade climática desta região da P. Ibérica que tem sido esquecida mesmo por aqueles que tanto falam da influência atlântica.
A tua intervenção foi muito importante, porque deu um «empurrão» neste tópico com um conteúdo realista e bastante científico.
Mais uma vez, obrigado!

PS: Esperemos que além da indiferença de tantos ditos portugueses, perante os climas das zonas atlânticas montanhosas de Portugal, também não surjam problemas com a protecção das florestas caducifólias destas zonas tão vulneráveis...
 

SocioMeteo

Nimbostratus
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Re: Este ano meteorologicamente foi...

Este ano meteorologicamente (reafirmo o alerta do David, sem acento!) falando, foi memorável e quase quase que podia ter sido brutal, faltou terem estado menos 1 ou 2 graus em determinados dias de Janeiro e Fevereiro, que teria sido algo de loucos mesmo! :cold::D

Destacaria 3 eventos:

Começo pelo fim com uma excelente trovoada, como há muito não via em Elvas, com uma aparato eléctrico digno de registo! Foi a 16 de Setembro:

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Outro evento que não me sairá da memória foi o resultado das fortes precipitações e consequentes enxurradas na Madeira a 20 de Fevereiro, com várias pessoas falecidas, histórias de sofrimento e imagens impressionantes... :sad:

98326643.jpg



Por último o que para mim foi uma das maiores alegrias pessoais e meteorológicas; a queda de neve :w00t: na minha cidade a 10 de Janeiro:

dsc03581ymedium.jpg


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É uma imagem de sonho! Elvas pintadinha de branco!!! :uau:

Tenho grandes esperanças nos 2011... vamos ver :unsure:

Deixa estar que se voltar a nevar em Elvas este ano irão dizer que já não nevava ha 20-30 anos é sempre assim a memoria meteoreologica dos portugueses relativo a episodios de frio é nula ou inexistente...Ainda que postou aqui estas Imagens para aquelas pessoas que falam que em Portugal a neve so aparece em Portugal em visitas de medico pois bem está ai a prova mais uma entre Mil que mesmo no Sul do pais a Neve aparece sempre 2,3,4 vezes por decada.Penso que em 2006,2007 nevou em Elvas não com tanta intesidade e que este ano tenho um amigo meu de Elvas que me falou na queda de pequena agua-Neve.

cumps