Queda de meteorito na Rússia - 15 Fevereiro 2013

irpsit

Cumulonimbus
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9 Jan 2009
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Há relatos de algo de menores dimensões num lugar chamado Rodas, perto de Cienfuegos em Cuba.

E houve relatos de outros dois eventos na Califórnia e outro evento na Flórida. Até ver, ainda não confirmados.

Mas é tudo coincidência não é?

Talvez, porque a órbita do meteoro na Rússia é (ou aparenta ser) de leste para oeste, enquanto o asteróide passou de sul para norte. Quanto aos outros dois eventos, se ocorreram, não se sabe nada das suas órbitas.

De qualquer modo, eu continuo aberto à hipótese que estes foram eventos relacionados, estes eventos sendo fragmentos do corpo principal. Essa é a minha ideia e eu não me convenci ainda do contrário.

Já agora, Tunguska ocorreu no dia da chuva de meteoros Beta Taurid. Mais uma observação que nos mostra que estes eventos estão muitas vezes associados a um percurso orbital de não só um corpo, mas vários fragmentos que cruzam a órbita da Terra no mesmo dia. Outro exemplo foi o cometa Shoemaker–Levy 9 que quando colidiu em Júpiter em 1994, também já se encontrava fragmentado.
 


Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Entre vários vídeos a circular, é neste que melhor ilustra a intercepção do asteróide quando se aproximava do solo. Algo interceptou o meteorito e o fez explodir … Aliás, foram bem audíveis as explosões.



espan max

Aqui também se destaca o tal “objecto” que interceptou o meteorito, visto a partir de outro local (02mn52s) …



wiseman5758

Teste de alguma arma mal sucedido ? :lmao:
 
Editado por um moderador:

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Cumulonimbus
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26 Jun 2010
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Entre vários vídeos a circular, é neste que melhor ilustra a intercepção do asteróide quando se aproximava do solo. Algo interceptou o meteorito e o fez explodir … Aliás, foram bem audíveis as explosões.

ÐЛО Ñбивает метеорит!!! ЧелÑбинÑк UFO meteor knocks!!! Chelyabinsk - YouTube

espan max

Aqui também se destaca o tal “objecto” que interceptou o meteorito, visto a partir de outro local (02mn52s) …

нло метеорит челÑбинÑк - YouTube

wiseman5758

Teste de alguma arma mal sucedido ? :lmao:

OH MY GOD :surprise:

realmente muito estranho:shocking:
 

vitamos

Super Célula
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11 Dez 2007
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Continuo a não acreditar minimamente nesta teoria da intersecção de algum objecto com o meteorito. E mesmo as imagens não fornecem essa evidência. No 1º vídeo a luz que se vê suupostamente a atingir o meteorito vinda do lado esquerdo parece-me mais um efeito óptico ou mesmo um fragmento solto. Não se esqueçam que estão a ver num vídeo uma realidade tridimensional. O trajecto na imagem é esquerda direita, mas se repararem parece que existe tb aproximação do meteorito relativamente ao ponto de filmagem. Daí ser notório tb a dispersão de fragmentos após a entrada na atmosfera. Quanto ás explosões são perfeitamente normais. A primeira o grande impacto na atmosfera e a desintegração, as segundas explosões a desintegração dos pedaços mais pequenos. A mim nada me convence até prova em conrário que a detecção atempada deste meteoro e respectiva intersecção à velocidade elevadíssima a que este caiu fosse possível.
 

irpsit

Cumulonimbus
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9 Jan 2009
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Independemente de haver ou não um objecto a atingir o meteoro, há uma coisa que me pergunto:

Como reage o sistema de anti misseis nucleares dos Russos ou o dos Norte Americanos quando um meteorito entra na atmosfera.

Eles funcionam? E se funcionarem, não há perigo de se iniciar uma guerra com isso? Afinal na guerra fria, isso era um medo comum, e agora?

Ninguém nos conta esses segredos militares, nem sequer sabemos o quanto a tecnologia está ou não avançada.

Obviamente os meteoros deslocam-se muito rápido, mas misseis e aviões actuais já tentam actualmente viajar também de forma muito rápida para poder escapar ao sistema de anti-misseis.


Entre vários vídeos a circular, é neste que melhor ilustra a intercepção do asteróide quando se aproximava do solo. Algo interceptou o meteorito e o fez explodir … Aliás, foram bem audíveis as explosões.

ÐЛО Ñбивает метеорит!!! ЧелÑбинÑк UFO meteor knocks!!! Chelyabinsk - YouTube

espan max

Aqui também se destaca o tal “objecto” que interceptou o meteorito, visto a partir de outro local (02mn52s) …

нло метеорит челÑбинÑк - YouTube

wiseman5758

Teste de alguma arma mal sucedido ? :lmao:
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Independemente de haver ou não um objecto a atingir o meteoro, há uma coisa que me pergunto:

Como reage o sistema de anti misseis nucleares dos Russos ou o dos Norte Americanos quando um meteorito entra na atmosfera.

Eles funcionam? E se funcionarem, não há perigo de se iniciar uma guerra com isso? Afinal na guerra fria, isso era um medo comum, e agora?

Ninguém nos conta esses segredos militares, nem sequer sabemos o quanto a tecnologia está ou não avançada.

Obviamente os meteoros deslocam-se muito rápido, mas misseis e aviões actuais já tentam actualmente viajar também de forma muito rápida para poder escapar ao sistema de anti-misseis.


Pode apostar que isto se fosse na guerra fria certamente teria despoletado uma guerra, o que vale é que hoje temos tecnologia suficiente pra comprovar as coisas de maneira mais eficaz tal como fazer chegar a mensagem a quem manda mais rápido (a correcta claro). Mas quanto a isso, penso que um meteorito é algo que artilharia ainda não capta, se não estaria a disparar a toda a hora, se calhar o sistema de defesa até reagiu, mas não foi a tempo de receber ordens pra efectuar o que quer que fosse, afinal, por trás da máquina tá quase sempre um homem.
 

camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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Não reage a velocidade é tal que nenhum sistema tem tempo. Não é como um míssil balístico que pode ser interceptado porque os radares têm muito tempo para o acompanhar. já agora sabem a origem do sistema infra-som que toda a gente fala tem origem na guerra fria para monitorizar os ensaios nucleares. E não, não haveria guerra, aconteceu algo muito semelhante durante a guerra fria
 

Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Algumas perguntas que ficaram sem resposta ...

- Exercícios militares a decorrer na região;
- Trajectória muito estranha, quase horizontal, do meteorito;
- 20 000 militares envolvidos nas buscas dos vestígios do suposto meteorito;
- Fim das operações de busca do meteorito passadas 24 horas.




http://translate.googleusercontent.com/translate_c?act=url&depth=1&hl=pt-BR&ie=UTF8&prev=_t&rurl=translate.google.pt&sl=en&tl=pt&u=http://doctoruga.livejournal.com/423788.html&usg=ALkJrhiJ8TFKKAmSLVkj7ONS6L15L29yJw
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Gerofil, quando começaram a chegar as primeiras notícias por cautela eu suspeitei de imediato de algo militar, ainda há poucos anos aconteceu, acho que na América do Sul culparem um meteorito por uma explosão, mas depois à medida que começavam a chegar cada vez mais vídeos e evidências, tornou-se óbvia a natureza do objecto. Alguma vez um míssil deixaria um rasto enorme de detritos e vapor, de 300 km de comprimento e dezenas de largura, em imagens de satélite da Meteosat como este objecto deixou?

E quanto à intercepção, acho que isso então faz menos sentido ainda. O objectivo de um míssil terra-ar contra outro míssil por exemplo, é incapacitar o mecanismo de deflagração duma ogiva nuclear, ou de explosivos convencionais.
Um asteróide não tem explosivos, todo o seu poder destruidor provém da energia cinética transformada em energia mecânica, calor, ondas de choque, etc. Não teria qualquer interesse nem eficácia disparar um míssil contra um objecto nestas circunstâncias, não serviria para nada, a própria atmosfera vai desfazendo o objecto com uma eficácia milhões de vezes melhor. Interceptar um objecto destes com um míssil deve ser menos eficaz do que mandar uma melga interceptar um livre do Ronaldo.

Há variadas teorias, hipóteses, cenários, especulações, que ao longo dos anos se vão debatendo do que é que um dia no futuro se poderia fazer se detectássemos um asteróide ameaçador para a vida na Terra, mas todas essas teorias giram à volta do que se faria com o objecto ainda no espaço, uma vez em queda livre na atmosfera pouco haveria a fazer, seria tarde demais, seria como irmos para o meio duma linha de comboio atirar pedras contra uma locomotiva que se aproxima a grande velocidade

Há depois a questão da velocidade, segundo estimativas, este asteróide tinha uma dimensão de 17 metros e uma massa estimada entre 7 a 10 mil toneladas quando entrou na atmosfera a mais de 64 mil km/h. Apesar da enorme desaceleração que sofre, demorou apenas 32 segundos e meio desde a entrada na atmosfera até à sua desintegração. Os misseis mais rápidos que existem (SAM300/400, Patriot, etc), tem velocidades na ordem de Mach 5, pouco mais do que 6 mil km/h, supõe-se que algumas variantes russas alcancem Mach 12. Mas mesmo os sistemas mais eficazes e rápidos necessitam pelo menos de alguns minutos para ficarem operacionais, o meio minuto deste evento nem dá tempo de pedir autorização ao chefe para carregar no botão. E para atingir a velocidade máxima ainda levam algum tempo, seguramente mais de meio minuto.


Já agora, deixo um update da ESA

Russia asteroid impact: ESA update and assessment


19 February 2013
The first firm details of the 15 February asteroid impact in Russia, the largest in more than a century, are becoming clear. ESA is carefully assessing the information as crucial input for developing the Agency’s asteroid-hunting effort.

At 03:20 GMT on 15 February, a natural object entered the atmosphere and disintegrated in the skies over Chelyabinsk, Russia.

Extensive video records indicate a northeast to southwest path at a shallow angle of 20° above the horizontal. The entry speed is estimated at around 18 km/s – more than 64 000 km/h.

According to calculations by Peter Brown at the University of Western Ontario, Canada, drawing on extremely low-frequency sound waves detected by a global network, the object is estimated to have been about 17 m across with a mass of 7000–10 000 tonnes when it hit atmosphere.

It exploded with a force of nearly 500 kilotons of TNT – some 30 times the energy released by the Hiroshima atomic bomb – around 15–20 km above the ground.

With our current understanding of near-Earth objects, events of this magnitude are expected once every several of tens to 100 years.


Questions and answers with ESA's near-Earth object team


Nicolas Bobrinsky, Head of ESA’s Space Situational Awareness (SSA) programme, and Detlef Koschny, responsible for the programme’s Near-Earth Object activity, responded to questions about the event.

Was this event related to the predicted flyby of asteroid 2012 DA14, which passed Earth at 19:27 GMT that same day at just 28 000 km?

DVK: The trajectory, the location of entry into the atmosphere and the large time separation between the two events indicate that the Russian object was unrelated to 2012 DA14.

What caused the damage on the ground? Did pieces hit people or buildings?

DVK: Many media reported that an airburst caused window breakage and some structural damage in downtown Chelaybinsk. Normally, some damage begins to occur at around five times normal air pressure at sea level. Widespread window damage is expected around 10–20 times this value.

As the explosion and fireball progressed along a shallow trajectory, the cylindrical blast wave would have propagated directly to the ground and would have been intense.

The terminal part of the explosion probably likely occurred almost directly over Chelyabinsk. This was perhaps the single greatest contributor to the blast damage.

We are waiting for confirmation from the Russian authorities that pieces of the object – bits of meteorite – have been found in the region. We’re unaware of any media reports of anyone or any structure being hit by any debris from the object itself.

Have there been similar events in the past?

DVK: Yes. Perhaps the most famous recent one is the 1908 Tunguska event, in which a large meteoroid or comet fragment, thought to be in the order of 40 m in size, exploded at an altitude of 5–10 km. It’s the largest in recorded history, although many, many larger impacts are known from geological history.

On 12 February 1947, the Sikhote-Alin event in the former Soviet Union involved an iron object, which meant that much of its 10 kilotons TNT of energy was deposited in the ground rather than in the air like last week.

On 8 October 2009, a body generated an atmospheric fireball blast similar to last week's event over an island region of Indonesia. Its energy was about 5 kilotons.

What are the risks of a similar event happening in the future?

DVK: Near-Earth Objects (NEOs) are asteroids or comets with sizes ranging from metres to tens of kilometres that orbit the Sun and with orbits that come close to Earth’s.

Currently, there are over 600 000 asteroids known in our Solar System; more than 9000 of these are NEOs. Once an object is discovered, its orbit can be calculated and an individual risk profile developed for that object. ESA maintains a public list of these via http://neo.ssa.esa.int/web/guest/risk-page.

How is ESA's SSA team receiving information?

DVK: Like NASA and other national space agencies, ESA maintains close contact with government-level technical and scientific information-sharing bodies. The information is also discussed within government-level bodies. We also work closely with NEO teams at NASA and European national space agencies.

What is a possible scenario for an asteroid warning?

DVK: A very good example is the case of 2008 TC3, an 80-tonne, 2–5 m object that hit the desert in Sudan on 7 October 2008. It was very small and was spotted by chance only 20 hours before it hit. Initial, rough observations gave a possible impact zone over 2000 km long. Within hours, this had been refined to an area of just the Sudan desert.

In a similar case in the future, civil authorities would be able to tell the population in the narrowed-down area to stay away from windows, glass or other structures and stay indoors. The risk that an airburst and resulting over-pressure would cause personal injury by fractured glass or a flimsy structure would be significantly reduced.


How is ESA helping to find asteroids that may hit Earth?

NB: Our SSA programme is already supporting astronomical teams around Europe in a continuing sky search. While complex and requiring very good equipment and trained astronomers, it really comes down to a simple process: acquire images of the sky and then check these for pinpoints of light that move.

In the past couple of years, ESA-supported teams working at various observatories have found several previously unknown objects, including asteroid 2012 DA14 that also passed by on Friday at the extraordinarily close distance of just 28 000 km.

This effort, however, is just a start, and we really have to place the search on a long-term effective footing by increasing our observational capabilities.

In the future, ESA’s SSA programme aims to establish a ‘wide survey’ based on a network of automated 1 m-diameter telescopes. This system would scan the complete sky once per night for moving objects. It would be capable of detecting objects of the size of last week’s Russian event a few days before they enter the atmosphere, provided they are seen approaching from the dark sky.

It will also take advantage of space-based observations performed through ESA missions such as Gaia .

ESA’s SSA programme has already secured funding and a mandate from ESA Member States to develop a first prototype telescope. A total of four to six such telescopes would be needed for the complete survey.

Summary
On 15 February, a large fireball was reported over Chelyabinsk, Russia.

Time of impact: 03:20:26 GMT
Location: 55° 10' N, 61° 25' E
Entry angle: 20º above horizontalº
Entry speed: below 20 km/s
Trajectory: northeast to southwest
Asteroid diameter before entry: about 17 m
Kinetic energy: 500 kt TNT equivalent, corresponding to 30 times the energy of the Hiroshima bomb
Explosion altitude: 15–25 km

These results are preliminary and could be updated as new information is confirmed.

http://www.esa.int/Our_Activities/Operations/Russia_asteroid_impact_ESA_update_and_assessment
 

Agreste

Furacão
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Terra
Foi um ensaio balístico da coreia do norte. :p

O meteoro desintegrou-se. Aquela velocidade, o atrito na atmosfera provocou uma tão grande quantidade de calor que foi derretendo. Como o Vince explicou, não há possibilidade militar de interceptar objectos a esta velocidade.
 

Zapiao

Nimbostratus
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Claramente nota-se que foi 1 meteorito e nada mais. O sistema anti-aereo nao funciona assim tao rapido porque baseia-se sempre em radares, e este meteorito que teve vida só de 32s veio de cima e nao de outro país.
 

camrov8

Cumulonimbus
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Algumas perguntas que ficaram sem resposta ...

- Exercícios militares a decorrer na região;
- Trajectória muito estranha, quase horizontal, do meteorito;
- 20 000 militares envolvidos nas buscas dos vestígios do suposto meteorito;
- Fim das operações de busca do meteorito passadas 24 horas.




http://translate.googleusercontent.com/translate_c?act=url&depth=1&hl=pt-BR&ie=UTF8&prev=_t&rurl=translate.google.pt&sl=en&tl=pt&u=http://doctoruga.livejournal.com/423788.html&usg=ALkJrhiJ8TFKKAmSLVkj7ONS6L15L29yJw

1.é a russia há sempre manobras militares especialmente nos urais que são fronteira com muitos paises.
2.Os meteoritos não curvam com a gravidade a velocidade que não o afecta.
3.O angulo pode ir de 0 a 90º na verdade impactos de 0º e 90º são raros alguns entrão e saem da atmosfera parecido quando se atira uma pedra plana sobre água.
4.Um meteorito tem um valor incalcolavel para a ciencia há quem passe a vida a procura deles tens o caso de tunguska.
5. kilo por kilo um meteorito vale bem mais que o ouro não me importava de ser eu a acha-lo
 

Azathoth

Nimbostratus
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Algumas perguntas que ficaram sem resposta ...

- Exercícios militares a decorrer na região;
- Trajectória muito estranha, quase horizontal, do meteorito;
- 20 000 militares envolvidos nas buscas dos vestígios do suposto meteorito;
- Fim das operações de busca do meteorito passadas 24 horas.

Estavas à espera que ele caísse na vertical? :rolleyes:
 

Gerofil

Furacão
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Descoberto enorme fragmento do meteorito que caiu em Chelyabinsk

FragmentoMeteoritoFRENTE.jpg


Os cientistas e os «caçadores de meteoritos» têm estado a procurar fragmentos do asteróide que caiu sobre a cidade russa de Chelyabinsk, no dia 15. Já foram encontrados mais de 100 fragmentos, mas agora os peritos da Universidade Federal dos Urais descobriram o maior até ao momento, que pesa mais de um quilo.
Estima-se que o asteróide tivesse cerca de 15 metros de diâmetro antes de se desintegrar ao entrar na atmosfera terrestre, a uma velocidade várias vezes superior à do som, tendo explodido numa bola de fogo nos céus. A onda de choque provocou o estilhaçar de vidros na cidade e ferimentos a cerca de 1.500 pessoas.
Foram descobertos fragmentos num trilho de cerca de 50 km, logo abaixo da trajectória descrita pelo meteorito no céu. Também foram encontrados vários pequenos fragmentos numa cratera com cerca de oito metros no Lago Chebarkul. Viktor Grokhovsky, da Universidade dos Montes Urais, acredita que ainda há muitos fragmentos por descobrir, incluindo o maior de todos, que deve estar no fundo do lago e poderá ter até 60 cm de diâmetro, segundo estima.
O fragmento exibido na foto em anexo foi descoberto numa expedição que teve lugar na segunda-feira, na região de Chelyabinsk.

Diário Digital