Seguimento - Incêndios 2010

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Mais de 68.000 hectares já arderam em Portugal

Desde o início do ano já arderam mais de 68 mil hectares em Portugal. A informação foi revelada hoje pelo Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais

O maior incêndio registado em Portugal desde o início do ano consumiu 4797 hectares, na semana passada, na região de Dão e Lafões, de acordo com os registos de satélite actualizados hoje pelo Concelho Europeu.

Esta é a área referente a parte dos incêndios que lavraram esta semana em Viseu (São Pedro do Sul). Outra zona afectada por vários incêndios nos últimos dias e destacada pelo sistema europeu é a Serra da Estrela, na qual quatro fogos consumiram 9475 hectares, nas localidades de Girabolhos, São Romão, Vila Franca da Serra e Sandomil. O Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais (EFFIS), do Centro de Investigação Conjunto do Conselho Europeu, divulga no seu endereço electrónico que em Portugal, desde o inicio de Agosto, ocorreram pelo menos 10 incêndios com áreas ardidas superiores a 1000 hectares.

O Conselho Europeu regista e divulga através do sistema de satélites de alerta de fogo que em permanência acompanham toda a Europa e norte de África, incêndios com áreas ardidas superiores a 20 hectares. Os dados divulgados por este organismo resultam do cruzamento de informações fotográficas de vários satélites, através de diferença de amplitude térmica e coloração dos solos, níveis de humidade e pontos georeferenciados no solo.

A Autoridade Florestal Nacional (AFN), na tutela do Ministério da Agricultura é a entidade responsável pela divulgação destes dados e publica periodicamente, aproximadamente de 15 em 15 dias, relatórios provisórios referentes aos incêndios e áreas ardidas em Portugal, registando apenas como «grandes incêndios» áreas ardidas superiores a 100 hectares. A base de dados nacional de incêndios florestais contabiliza [de forma ainda provisória] entre Janeiro e 31 de Julho de 2010 um total de 8753 ocorrências, dos quais 1390 fogos em zonas florestais e 7363 fogachos, de que resultaram uma área total queimada de 19.346 hectares.

De acordo com o relatório definitivo da AFN de 2009, no ano passado arderam em Portugal 86.674 hectares e registaram-se 26.136 ocorrências de fogo.

Lusa/SOL
 


FJC

Cumulus
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14 Dez 2009
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Marinha Grande
Boa tarde! :(

Pela pagina da Protecção Civil neste momento estão 5 incêndios activos no Parque Nacional da Peneda Geres! Para pessoas que como eu, adoram passar férias e passear naquele parque, até tenho receio em lá voltar!
Infelizmente vejo que os Governantes nada aprendem com este descalabro! E vamos mesmo assistir à perda dos nossos parques naturais!!! Mais ano menos ano!!!!
O que nos fará mais falta, submarinos ou 922 carros novos para os estado (alguns de muitos exemplos), ou equipar os bombeiros para esta ameaça!? E que tal mais uns canadairs!!!??? Com as condições que temos para eles abastecerem, não é com 2 que amenizamos o problema!!!
Assim o nosso 1º Ministro evitava de interromper as férias.... tadinho!!!! :disgust:

Desculpem, mas este assunto começa-me a enervar profundamente!!! Espero bem de não ter de faltar de novo ao trabalho, para ir ajudar a salvar a casa dos meus pais, como à uns anos nos grandes incêndios de Figueiró dos Vinhos!!!!
Cumprimentos.
 

jonhfx

Cumulus
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26 Set 2008
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Madeira-Calheta
FJC...pare de bater na compra dos Submarinos ou antes de bater aconselho a ler isto: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1534971
O problema das Florestas no nosso País é o crescente despovoamento rural, falta de limpeza das matas, a impunidade que os pirómanos gozam; até poderia enumerar muitas mais,incluído a falta de meios, mas quando por dia acontecem mais de 400 incêndios não carro de bombeiro,corpo de bombeiros ou meio aéreo que nos valha!

De volta ao assunto dos incêndios, o Funchal está coberto por fumo, o incêndios em Santa Cruz e zona do Curral das Freiras continuam muito activos ( visível pelas webcam's ) :sad:

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jonhfx

Cumulus
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26 Set 2008
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Madeira-Calheta
O exercito está empenhado no combate a Incêndios e segue o exemplo da ANPC ao disponibilizar online os meios que têm empenhados no combate a incêndios:
http://www.emgfa.pt/pt/operacoes/forcasarmadaeaprotcivil/apoioanpc

Por aqui a situação continua preocupante :angry:
Todas as corporações de bombeiros no terreno
Governo garante que não há registo de vítimas
Actualizado há 20 minutos e 7 segundos.
Jorge Freitas Sousa
Marta Caires

IMG00762-20100813-1434_Small_4.jpg

Todas as corporações de bombeiros da Madeira, num total próximo de 400 homens, apoiados por funcionários da direcção regional das Florestas, da IGA e militares, estão no terreno a combater os vários incêndios que continuam activos. Manuel António Correia, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, garantiu à reportagem do DIÁRIO que não há registo de qualquer vítima e que as prioridades são a protecção das pessoas e das suas casas e só depois do património florestal.

O DIÁRIO confirmou que os bombeiros estão a tomar medidas de prevenção no estaleiro da Tecnovia, onde estão a ser cortadas árvores.

Perto do Abrigo do Pastor, vários campistas que estavam no local desmontaram as tendas e iniciaram o regresso ao Funchal.

O fogo já atingiu o Terreiro da Luta e ameaça algumas casas. Na Rampa do Cabeço dos Lombos, no Monte, onde as chamas estão bem perto, os bombeiros recomendaram aos moradores que reunissem alguns haveres e não dormissem em casa esta noite.
www.dnoticias.pt
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Incêndio ameaça Mata Nacional do Reboredo em Torre de Moncorvo

Um incêndio com duas frentes está a ameaçar a Mata Nacional do Reboredo, em Torre de Moncorvo, estando a ser combatido por cerca de 50 operacionais apoiados por 12 veículos e um helicóptero.

Em declarações à Lusa, fonte do comando dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo, avançou que o incêndio, que teve início cerca das 15.30 horas, lavra em duas frentes que «constituem uma ameaça para a Mata Nacional do Reboredo».

«O incêndio lavra na encosta da Serra do Reboredo voltada para a freguesia de Felgueiras» avançou fonte do CODIS de Bragança.

Diário Digital / Lusa

incendio.jpg
 

ricardop120

Cumulonimbus
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20 Jul 2009
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Viso, Viseu
aqui fica o registo das colunas de fumo na serra da estrela, a coluna mais visivel é em carvalhal da louça - paranhos da beira ( conçelho de seia)






nao tenho a certeza mas acho que o helicopetro pesado que temos aqui em santa comba, esta com problemas, esteve quase toda a tarde na base cheio de pessoal de volta dele... esperemos que nao seja nada de mais, entretando ja levantou e foi virado a serra da estrela...
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Quase 250 homens combatem fogo no Belas Clube de Campo
Cerca de 243 bombeiros estão a combater um incêndio que deflagrou às 17h42 no Belas Clube de Campo, em Sintra.

O incêndio segue com uma frente activa, estando no local 72 viaturas e um helicóptero. No local estão já o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, o comandante operacional distrital de Lisboa e o comandante operacional distrital.

abola.pt

Se antes de ontem ardeu hoje volta ao mesmo, e penso que não seja reacendimento.
 

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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Castelo Branco 386m(489/366m)
O exercito está empenhado no combate a Incêndios e segue o exemplo da ANPC ao disponibilizar online os meios que têm empenhados no combate a incêndios:
http://www.emgfa.pt/pt/operacoes/forcasarmadaeaprotcivil/apoioanpc

Mesmo assim considero que é pouco, 1090 efectivos. Quantos militares temos em Portugal nos seus quartéis? A ajuda dos militares no nosso país, é só comparavel à ajuda destes em missões fora do país, não chega! Mas é melhor que nada.. Desculpem mas, quando um incêndio como em S.Pedro do Sul demora mais de 1 semana a extinguir-se isto da-nos a volta à cabeça! E o do gerês para lá caminha..
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Activado protocolo que permite a bombeiros atravessar a fronteira

O Governo Civil de Braga e o seu congénere da província de Ourense, na Galiza, Espanha, activaram terça-feira o protocolo de cooperação que permite a entrada de bombeiros no território do país vizinho para combater ou prevenir incêndios

O governador civil de Braga, Fernando Moniz, adiantou que os bombeiros e outras forças operacionais galegas têm desenvolvido acções preventivas junto à fronteira, podendo agora fazê-lo no próprio território do Parque Nacional português, se tal for necessário.

Fernando Moniz referiu à Lusa que o acordo regula, também, a cooperação entre os dois países, que permitiu, por exemplo, que dois aviões Canadair galegos tivessem sido hoje disponibilizados para ajudar ao combate dos incêndios que lavram nos Arcos de Valdevez e na Ponte da Barca.

A dimensão dos incêndios e a sua aproximação da fronteira galega – as chamas estão apenas a quatro quilómetros do territórios dos concelhos galegos de Lobios e de Entrimo - estão a preocupar as autoridades galegas, que temem que o fogo salte para o outro lado da fronteira e atinjam os bosques do Parque Natural do Xurês, que confina com o Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Sinal dessa preocupação é a presença na zona portuguesa dos principais órgãos de comunicação da Galiza e de Espanha.

Os dois parques integram, de resto, uma estrutura ambiental conjunta, o Parque Internacional luso galaico Gerês/Xurês.

O jornal espanhol La voz de Galicia noticia hoje que os serviços anti-incêndio da Galiza entraram, quinta feira em território português, na serra do Gerês, para trabalhos de prevenção.

A actuação galega – que tinha como objectivo a construção de uma zona 'corta fogo' - envolveu uma brigada de sapadores, dois helicópteros e uma máquina de terraplanagem.

Sol / Lusa
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Uma pequena animação da webcam da NetMadeira entre as 18 e as 20h:

37247915.gif

(c) NetMadeira http://www.netmadeira.com/webcams-madeira


A imagem de satélite desde manhã até ao final da tarde.

20434141.gif

(c) Eumetsat http://oiswww.eumetsat.org/IPPS/html/MSG/RGB/EVIEW/


O tempo na Madeira nos últimos dias esteve sob influência duma massa de ar africana quente e seca (tempo de leste) tal como o continente esteve alguns dias, e na Madeira tal como sucedeu no continente, as grandes crises de incêndios acabam por estar quase sempre relacionadas a estas situações meteorológicas.

Ironicamente hoje até está lá a chegar outra massa de ar mais fresca e húmida, mas não impediu todos estes incêndios, provavelmente até os agravou devido ao aumento da intensidade do vento associado à mesma.

GFS de ontem 18z às 24z de hoje
Temperatura e vento aos 850hPa (sensivelmente 1600 metros nestes dias)


20867145.gif
86030851.gif



Modis ontem e hoje

modis.gif

(c) Modis http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/


Modis/Aqua esta tarde:

aquan.jpg

(c) Modis http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/
 

Hawk

Cumulonimbus
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26 Nov 2006
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Funchal
Ontem tive oportunidade de ligar dois dos picos mais altos (Pico do Arieiro ao Pico Ruivo) da Madeira, a pé. Já há muito que não fazia uma destas caminhadas que me habituei desde pequeno e como tal tirei centenas de fotos a contemplar as belas paisagens desta cordilheira central da ilha. Numa conversa entre amigos, felicitavamo-nos pelo facto deste estar a ser um ano calmo em termos de incêndios florestais, principalmente tendo como comparação o continente português.

Infelizmente, nem 24 horas depois, a ilha acorda em chamas. Com particular intensidade no Funchal ao longo deste dia. Esta é uma foto que tirei do Pico dos Barcelos ao final da tarde:

800pw.jpg


A cidade fica "amarela". O efeito da enorme nuvem de fumo a passar diante do sol devolve à cidade cores que os funchalenses estão pouco habituados. E assusta. Não tanto com medo que o fogo chegue à cidade mas porque se sabe que anos e anos de esforço para a protecção de áreas protegidas vão por água abaixo em instantes e que estes fogos potenciam o risco de aluviões no Inverno.

É difícil falar em meios suficientes na Madeira. Os meios terrestres aparentam ser suficientes durante algumas horas, mas quando o cansaço aperta não há coluna de reforço de Lisboa, Santarém, Évora...que nos valha. Os que cá estão são os que cá estão. E segundo consta, em toda a ilha são pouco mais de 400 bombeiros. Os concelhos entreajudam-se, mas eventualmente cada um volta à sua base para acudir pequenos fogos que vão surgindo.

Os meios aéreas seriam uma mais valia? Em determinadas condições sim. Com as condições de vento, orografia e visibilidade que se verificavam esta tarde no Funchal, só um kamikaze aceitaria combater a foice vermelha a partir do céu. Além disso, na ilha não existem albufeiras, nem rios nem barragens, pelo que o grosso do reabastecimento seria feito no mar. Como sabemos, a água salgada pode também ela ter efeitos nefastos em algumas espécies.

Neste momento na ilha não está quente e a humidade é relativamente alta. Ainda assim são bastante visiveis focos de incêndio numa extensão de 5, 6 km ao longo do Funchal, para não falar nos fogos vizinhos de Câmara de Lobos e Santa Cruz que se podem juntar. Espero que amanhã tudo esteja mais calmo e apenas sobre a cinza sobre o solo funchalense. E limpar...mas não esquecer.
 

jonhfx

Cumulus
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26 Set 2008
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Madeira-Calheta
Impressionante mesmo!!!
Ontem saí do Funchal por volta das 23 horas era uma linha de fogo que ia desde do Campo da Choupana (Nacional) até à Cabeceira da Ribeira dos Socorridos ( uns 5km de extensão).
Para os lados de Santana, o Incêndio consome o Pico Ruivo, e zonas adjacentes...uma situação muito triste!
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Mais imagens:
http://berdades.blogspot.com/
 

Mjhb

Super Célula
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15 Abr 2009
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Área ardida já tem mais 29 mil hectares do que foi dito a Cavaco e a Sócrates


Embora as informações tenham igualmente origem no sistema da União Europeia, a Protecção Civil avançou com uma estimativa entre 1 de Janeiro e 11 de Agosto que apontava para uma área de 45 mil hectares devorados pelo fogo - isto mesmo foi transmitido a Cavaco Silva e a José Sócrates através de um gráfico sobre as estatísticas de incêndios florestais entre 2000 e 2010.

Mas, em apenas dois dias, a dimensão da área ardida alterou-se drasticamente. Segundo dados de ontem à noite avançados pelo EFFIS, que, através de vários satélites, regista incêndios com áreas ardidas superiores a 20 hectares em toda a Europa e Norte de África, de Março até ontem o total de área ardida em Portugal ascendia a quase 74 mil hectares. Através da mesma página é possível constatar que as actualizações da área devastada entre os dias 11 a 13 ascendem a mais de 20 mil hectares - uma contabilidade surpreendente atribuída aos incêndios na serra da Estrela, no concelho de São Pedro do Sul e no Gerês.

Áreas agrícolas de fora

A discrepância de números poderá ser justificada pela quantidade de incêndios que, concentrados no Norte, têm vindo a consumir milhares de hectares de terreno entre os dias 11 e 13. Mas não só. Ao que o PÚBLICO apurou, o Comando Nacional de Operações de Socorro não inclui, nos totais de área ardida, as zonas agrícolas, apesar de elas serem contabilizadas pelas estatísticas do EFFIS.

Não admira, portanto, que ontem José Sócrates tenha sublinhado que, apesar das condições meteorológicas, a actual situação não era comparável com a catástrofe de 2003, quando arderam mais de 425 mil hectares de floresta. "Se compararmos o número de ignições, as condições meteorológicas que ocorreram em anos excepcionais como 2003 e 2005, verificaremos que o grau de eficácia de combate aos incêndios melhorou muito nestes últimos anos", disse, qualificando a capacidade operacional do dispositivo de combate como "muito positiva".
(...)

37% deflagram à noite

Também ontem a ANPC tornou público que mais de um terço dos incêndios registados desde o início deste mês deflagraram durante a noite, num período de tempo interdito à utilização dos meios aéreos. Em menos de 15 dias, 37 por cento das ocorrências aconteceram entre as 20h e as 8h, quase sempre muito próximas de meios populacionais. Não se estranha, por isso, que 97 por cento dos fogos tenham origem humana, independentemente de serem consequência de actos dolosos ou negligentes.

Estas informações da ANPC levaram Cavaco Silva a salientar que, apesar de ser "difícil encontrar a margem entre negligência e dolo", os comportamentos dolosos "devem ser punidos". "A Polícia Judiciária e as forças policiais penso que estão a fazer um bom trabalho nesse sentido", acrescentou (ver texto nesta página).
(...)

Quanto à esmagadora percentagem de incêndios provocados por pessoas, Gil Martins frisou que "50 por cento são fogos por negligência, que também é crime", e que as ignições intencionais "são cerca de 18 por cento a 20 por cento". O comandante adiantou ainda que desde 24 de Julho foram registadas 7222 ocorrências, o que representa uma média de 380 por dia.

in Pùblico