Seguimento - Incêndios 2013

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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A guerra de números é sempre inclonclusiva... Mas tanta revolta por 90% ser negligência quando ontem sem nenhum critério afirmavas que mais de 95% era fogo posto...

Onde esta o estudo que diz que mais de 95% são fogo posto? (ás vezes afirmam-se coisas sem realmente saber o que se diz...)

Agora bastarão 10.... diria até 5% de fogos postos intencionais para isso já ser uma calamidade. A questão não é somente como os fogos surgem. A resposta está em como se previnem e como se combatem. E sim, é mais ou menos unânme que a maioria dos fogos são provocados por negligência.

Acredito que a grande parte dos incêndios surgem por negligência, desde um simples cigarro atirado para fora do carro, queimadas ou até trabalhos na floresta como por exemplo a desmatação. Sim, desmatar com uso de motorossadoras já provocou pelo menos 3 incêndios na minha zona. Depois a conclusão das autoridades perante os arguidos é a seguinte "não se apagam fogos com os pés!" é crime por negligência pois são trabalhos sem qualquer uso de extintores.

Independentemente de ocorrerem por negligência ou por fogo posto, todos eles são crime! Poucos deles ocorrem por razões naturais (ex: trovoadas secas).

A desmatação/limpeza da floresta, respeitando a proximidade de habitações, não é em si um meio preventivo puro, pois não evita a ocorrência de incêndios. É um meio preventivo sim, mas como factor que limita a velocidade de propagação dos incêndios, reduzindo a carga combustível traduz-se numa menor temperatura potencial do incêndio, facilitando o seu combate e extinção pelos bombeiros.
 


Vince

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23 Jan 2007
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Imagem do satélite Aqua, das 14h15 de hoje

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Mr. Neves

Cumulonimbus
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22 Jan 2013
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Tondela-290m
O incêndio de Silvares continua a consumir o verde do Caramulo, encontra-se com 2 frentes ativas, 299 operacionais segundo a ANPC. Restam longas horas de combate inglório:(. De minha casa é percetível uma dessas frentes, a qual está a deslocar-se em direção ao sopé da serra. Seguem algumas fotografias da situação, pouco vísiveis devido ao intenso fumo que se acumulou durante o dia.







É penoso:sad::sad:
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Estremoz
PJ constitui sete arguidos por fogo negligente na Madeira

A Polícia Judiciária (PJ) do Funchal constituiu hoje arguidos sete pessoas pelo crime de incêndio negligente, por suspeitar que eles tenham provocado o fogo que deflagrou há oito dias em Porto Moniz, na Madeira. Fonte da PJ disse à Lusa que o grupo, com idades entre os 19 e os 39 anos, estava a acampar no local, fez uma fogueira para um churrasco e perdeu controlo do fogo.
O incêndio fez arder cerca de cinco hectares de terreno, incluindo floresta laurissilva, que é Património da Humanidade. A mesma fonte referiu ainda que os arguidos não estão detidos e não foram presentes a juiz, dado que o crime pelo qual estão indiciados não implica que isso aconteça.

PÚBLICO
 

AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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Deveria haver diariamente no CNOS e nos CDOS uma analise detalhada das condições meteo bem como do fwi. Essa analise é extremamente util antes de ocorrerem fogos...isto é, se soubermos as condições meteo poderemos antecipar a tipologia de incendios que vamos ter e dessa forma melhoer preparar as estrategias de ataque!
Um exemplo pratico: teremos a partir do fim de semana correntede leste! Esta situação levara a existencia de ventos moderados...primeira situação a ter em atenção é a probabilidade elevada de termos fogos de vento (rapidos, com saltos, estreitos mas longos)...desaconselhadas manobras de fogo a cabeça, sendo fundamental flanquear bem!
Segunda situação é que durante a tarde (isto na faixa litoral e de transição para o interior) havera entrada de vento de noroeste...quero dizer que num incendio que surja em viseu (exemplo) de madrugada tera a direcção Este-Oeste, mas a tarde se a cauda não ficar bem consolidada sera a nova cabeça do incendio pois o vento entrara de oeste.
Não sei se me expliquei bem, mas o que é facto é que teremos fogos de vento, que trocarão completamente a volta aos combatentes devido a alteração PREVISIVEL do vento a tarde...
 

AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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Aho que ha pontos chave na melhoria ao ataque ampliado:
a presença de tecnicos analistas e de tecnicos especialistas no uso do fogo (não uma equipa como m Vouzela, mas 2 equipas pelo menos nesse tipo de incendios);
as equipas devem ser constituidas não por um tecnico e dois canarinhos, mas sim 3 tecnicos;
a pesença de um vigia em cada grupo que combata o incendio (ex: um vigia para 20 homens)....sendo que o vigia devera ser experiente ter formção em comportamento do fogo)
introduzir na formação aos combatentes o CPS basico e o LACES...
são algumas melhorias julgo eu, que fariam alguma diferença para melhor!
 

AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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é preocupante constatar que entre hoje e amanha as condiões meteo são as mais favoraveis para a extinção dos IF's...depois de sabado/Domingo tud se vai complicar pois a HR vai ser baixa e mesmo a noite não recupera...quem tambem não vai ter tempo de recuperação será o DECIF...tempos dificeisvao continuar...
 

Vince

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23 Jan 2007
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É com enorme tristeza que a Associação de Bombeiros de Alcabideche vem confirmar o falecimento de Ana Rita Abreu Pereira, Bombeira de 2ª desta corporação.

O óbito ocorreu hoje pelas 17:00 horas na povoação de Silvares, concelho de Tondela.

A corporação de Alcabideche foi destacada para esse TO (teatro de operações) pelas 10:30 horas de hoje, com uma viatura e cinco elementos, Sub-chefe Sónia Almeida, Sub-chefe José Duarte, Bombeiro de 2ª José Vidinha, Bombeira de 2ª Ana Rita Pereira e Bombeiro de 3ª Ricardo Marques.

Destes elementos destacamos um ferido grave, com queimaduras nos membros inferiores, três feridos ligeiros e um óbito.

Ana Rita era Bombeira de 2ª, tinha 24 anos e deixa uma filha de apenas quatro anos de idade.

Este incêndio está activo desde a madrugada do dia 21/08 na Serra do Caramulo e causou até ao momento um total de 20 feridos. Neste momento estão presentes no TO 290 operacionais.

A Associação Humanitária de Bombeiros de Alcabideche endereça aos familiares da vítima as suas condolências.




É muito triste, deixo a minha mais sincera homenagem e agradecimento a todas estas mulheres e homens bombeiros que tanto fazem em prol da sociedade.
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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MDN, MAI, INCÊNDIOS E ASNEIRAS ESCUSADAS

3 de Agosto de 2011

Uma das primeiras intervenções do novel Ministro da Defesa (MDN), efectuada numa visita à Força Aérea (FA), foi a de perspectivar o regresso daquele Ramo militar ao combate aos incêndios florestais (IF). A ideia é boa, apesar de requentada, e mereceu desde logo – e bem – um alerta do respectivo Chefe de Estado-maior, lembrando que tal desiderato não seria viável de um dia para o outro.
Como as pessoas em Portugal têm a memória curta por esquecimento ou conveniência, vamos tentar dilucidar, sucintamente, todo este imbróglio. Porque de um imbróglio se trata, apesar da aparente candura das palavras ministeriais.
O Governo tinha adquirido, em 1982, equipamentos com o acrónimo “MAFFS”, que foram adaptados aos aviões C-130, e que permitiam largar sobre os incêndios uma quantidade apreciável de uma calda retardante. Custaram, na altura, cerca de 200.000 contos. Para além disto, na “época dos fogos” distribuíam-se pelo país meia dúzia de helicópteros AL III, que ficavam em alerta aos incêndios. Estes helicópteros tinham uma capacidade muito reduzida de actuação, pois apenas podiam transportar equipas até cinco elementos e largar um pequeno balde de água sobre o fogo.
Com o agravamento anual do número de fogos e área ardida, cada vez foi necessário alugar mais hélis e aviões a empresas privadas, o que gerou um negócio de muitos milhões. Em 1997, durante o governo do Eng. Guterres, o Secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, decidiu (presume-se que com o assentimento do MDN), retirar a FA do combate e prevenção aos IF. Tal decisão abriu o caminho para se vir a adquirir, mais tarde, meios aéreos para esta missão, que foram colocados na dependência do MAI.
A fundamentação para tudo baseou-se – como se encontra descrito em vários documentos – na pouca capacidade que a FA possuía para atacar os IF, já que as poucas aeronaves C-130 existentes (cinco, mais tarde seis), o reduzido número de tripulações e o número substancial de outras missões cometidas à esquadra, nunca ter permitido o uso simultâneo dos dois equipamentos MAFFS existentes, a que acrescia as limitações do AL III (para o fim a FA já tinha muitas dificuldades em comprar a calda, pois esta já estava adjudicada a terceiros). Para além disto, referia-se, o Estado gastava muitos milhões de contos a alugar, sazonalmente, aviões e hélis, não era dono de nenhum e estava sujeito ao mercado.
Salvo melhor opinião, as principais razões que levaram à alteração da política governamental não têm nada a ver com a argumentação aduzida, ou tem pouco a ver. As razões, creio, radicam-se na “luta de capelinhas”; na proeminência que o MAI passou a ter sobre a Defesa; na paranóia em querer afastar os militares de tudo o que não tivesse exclusivamente a ver com a vida nos quartéis, substituindo-os por “boys e girls” – uma pecha insaciável dos partidos – e, também porque nos negócios a efectuar, a FA a Armada e o Exército não terem por hábito pagar comissões ou horas extraordinárias. Senão não teriam feito o disparate que fizeram que é sempre pago pelo contribuinte.
Tudo, aliás, tem resultado num desastre: os fogos não param, a legislação não é adequada, não há prevenção, há muitos acidentes com os bombeiros (os poucos que se apresentam dos cerca de 30.000 inscritos…), etc. Não se sabendo o que fazer com o que restava dos Guardas Florestais, nem como os enquadrar, resolveu-se incorporá-los na GNR que, por ser um corpo militar, é pau para toda a obra; e até se inventou um grupo especial de intervenção contra os fogos, dentro daquela corporação, cuja missão nada tem a ver com isto. Em contrapartida nada se fez para reforçar os sapadores bombeiros que são os únicos profissionais em apagar fogos, em todo este âmbito…
Ora se tivesse havido boa mente na apreciação da situação, o que deveria ter sido feito era ter aumentado os meios da FA (já que eram insuficientes…) e, ou, dotá-la de meios apropriados que pudessem ser aproveitados noutro tipo de missões, de modo a rentabilizá-los todo o ano. Manter-se-ia, deste modo, os meios aéreos sob comando e controle centralizado (sem embargo da descentralização da execução), a serem operados por quem sabe e tem experiência e capacidade de os operar e manter. Mas não, decidiu-se pegar no dinheiro – que pelos vistos nunca faltou no MAI – e ir-se inventar a pólvora, pois no nosso desgraçado país os últimos 30 anos têm sido um farró! E o “negócio dos Incêndios” lá continuou de vento em popa.
Constituiu-se mais um dos inúmeros grupos de trabalho (GT), que pulularam no país, como cogumelos, para se equacionar a coisa. As conclusões deste GT foram entregues, em 6 de Setembro de 2005 e daqui surgiu a EMA, Empresa de Meios Aéreos (de capitais públicos), na dependência do MAI. Do plano inicial fazia parte a compra de hélis ligeiros (quatro) e pesados (seis) e aviões pesados (quatro). Mas continuava a advogar-se o aluguer de 20 (!) hélis e 14 (!) aviões ligeiros e médios. Afinal… Só para se ter uma ideia da insanidade em que se caiu, em 2010 chegaram a operar, em simultâneo, 56 meios aéreos, o que representa 40% da totalidade das aeronaves do inventário da FA!
Acabou-se por só se adquirir os helicópteros, um negócio atribulado com a Rússia (os Kamov) e, ainda os AS350B3, da Eurocopter (tudo cerca de 54-56 Milhões de euros), e já não se adquiriram os aviões por não haver dinheiro. Os hélis chegaram entre Junho de 2007 e Março de 2008. O intermediário foi a empresa Heli Portugal, a quem foi adjudicado, também, por cinco anos, a manutenção das aeronaves, o que vale 16 M euros/ano.
A chefia da FA ainda fez uma proposta, em finais de 2004, avançando com a ideia de uma esquadra de aviões tipo Canadair (oito a 10), de multiuso. Este avião tem a vantagem de já ter dado boas provas e ser operado por Marrocos, Espanha, França, Itália e Grécia, podendo-se equacionar uma futura “poole“ destes meios. Ficou, ainda, em aberto a hipótese de reconfiguração dos 10 SA 330 Puma existentes e em desactivação, mas aproveitáveis, apesar de não serem os ideais. Hoje estão à venda e não se lhes encontra comprador.
Não deixa de ser curioso notar, contudo, que a chefia da FA, entre 1997 e 2000, não se ter mostrado nada interessada na questão dos IF, nem nos “Canadair”. A FA, com realismo militar, mas com falta de “perspicácia” política, sempre foi dizendo que necessitava de cinco anos para tudo estar operacional, o que logo foi aproveitado pelos políticos, como óbice pela falta de celeridade. Menos, certamente, por preocupação com os fogos, mas por estarem sempre de olho nas próximas eleições e no papelinho do voto…
É claro que a proposta ficou na gaveta da política e só não temos a certeza do grau de assertividade com que esta dama foi defendida. E devia tê-lo sido, não só pela FA mas pelo Conselho de Chefes. E, assim, se avançou para a organização de uma empresa para operar helicópteros num organismo que sabia rigorosamente nada sobre tal “negócio”. O Estado Português tem destas coisas e é, como se sabe, rico.
Faltava agora decidir sobre o dispositivo, isto é, onde estacionar os meios. A Autoridade Nacional de Protecção Civil pretendia meios colocados em Loulé e S. Comba Dão (e outros locais) mas, para além disto, era necessária uma base central. O MAI António Costa, ainda tentou colocá-los na antiga base de Tancos (que tem todas as infra-estruturas, espaço e está despido de meios aéreos, e para isso reuniu com os Chefes do Exército e da FA. A reunião correu mal (para variar), e nenhum acordo foi atingido.
Resultado, foi-se gastar uma nota gorda (cerca de 15M euros), a fazer uma “base” no aeródromo municipal de Ponte de Sor (a 50 km de Tancos…), que foi completamente remodelado. Como houve dificuldades, no início, em recrutar pilotos para os “Kamov”, a EMA foi generosa e passou a oferecer 6000 euros/mês a um comandante, fora as alcavalas. Afinal só não há dinheiro é para os hélis dos Ramos, nem para aumentar o risco de voo dos pilotos militares… Para já não falar nos diferentes pesos e medidas, que o mesmo patrão (o Estado), usa para com os seus servidores.
Como ninguém, aparentemente, explicou com algum detalhe aos senhores do MAI, que operar meios aéreos não é propriamente o mesmo que colocar uma asa num carro de bombeiros, os custos da empresa não mais pararam de derrapar e o passivo já ultrapassa os 40 milhões, se é que se podem acreditar nas contas que por aí correm. Tentou-se,” in extremis” impor quotas de horas de voo à GNR, PSP, ANPC, SEF, IMTT, etc., o que tem gerado uma apreciável confusão. E agora ninguém sabe o que fazer. Daí o anzol lançado pelo MDN.
A desintonia e os desencontros, entre MDN, MAI, bem como entre as principais entidades que têm andado ligadas a esta problemática, têm sido a regra. Os incêndios, esses, continuam a surgir por geração espontânea e fazem o seu percurso placidamente.
Deve ser das alterações climáticas.

Ten. Cor. Piloto Aviador (ref.) - Cmd. Linha Aérea
João José Brandão Ferreira

http://novoadamastor.blogspot.pt/2011/08/mdn-mai-incendios-e-asneiras-escusadas.html
 

Duarte Sousa

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8 Mar 2011
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Loures
Atmosfera cheia de fumo de incêndios não sei de onde...

Existe também um incêndio perto da minha residência em Loures, em Santo Antão do Tojal.. A hora de início esclarece tudo em relação ao início do incêndio!
 

MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima

Mr. Neves

Cumulonimbus
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22 Jan 2013
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Tondela-290m
Uma tristeza:(

Este ano infelizmente já alguns bombeiros perderam a vida a tentar defender o nosso património florestal e os bens de muitas pessoas, merecem a nossa admiração e o nosso maior respeito.


Concordo plenamente. E desde já os meus sentimentos por esta mulher e toda a sua família. Devem estar a passar momentos díficeis. Por vezes é tanta a bondade, a valentia e vontade de ajudar, que estes guerreiros incansáveis, demonstram, que acabam por se expôr a terríveis perigos. Lutam por causas nobres, e contra a natureza, forças desiguais e imprevisíveis. A minha profunda admiração por estes senhores.

Entretanto parece que o incêndio de Silvares está a dar tréguas e já muito próximo do sopé da montanha, com a temperatura a baixar e com o nevoeiro de novo a aparecer.
 

jonas_87

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11 Mar 2012
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Uma tristeza:(

Este ano infelizmente já alguns bombeiros perderam a vida a tentar defender o nosso património florestal e os bens de muitas pessoas, merecem a nossa admiração e o nosso maior respeito.

Subscrevo na integra,bem...que Verão trágico,isto não pode continuar, há muita coisa para mudar...
Falando na bombeira em questão, conhecia-a razoavelmente bem, está tudo naturalmente em choque, no fim de semana,quando for feito o funeral, Alcabideche e arredores vão lhe prestar uma enorme e merecida homenagem, estou certo disso.