Seguimento Rios e Albufeiras - 2020

SpiderVV

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26 Ago 2010
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Tópico para seguimento de informação hídrica de Rios e Albufeiras nacionais em 2020

Link's úteis:

->Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos
->Agência Portuguesa do Ambiente (ex. INAG)

- Lista de barragens e suas características.
- Centro de informação diária, REN.

Tópicos de anos anteriores:
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2019
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2018
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2017
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2016
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2015
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2014
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2013
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2012
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2011
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2010
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2009
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2008
- Seguimento Rios e Albufeiras - 2007



Informação Bacias Hidrográficas (Expandir para ver)
BACIA DO LIMA

Alto Lindoso:
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Touvedo:
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BACIA DO CAVADO

Alto Rabagão:
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Paradela:
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Venda Nova:
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Salamonde:
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Vilarinho das Furnas:
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Caniçada:
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BACIA DO AVE

Guilhofrei:
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BACIA DO DOURO


- AFLUENTES DO RIO DOURO:


Baixo Sabor:

Cota máxima: 234,0m; V.A.máximo: 1095hm3
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Tabuaço:
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Varosa:
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Freigil:

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Torrão:
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- RIO DOURO:

Miranda:
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Picote:
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Bemposta:
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Pocinho:
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Valeira:
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Régua:
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Carrapatelo:
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Crestuma:
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BACIA DO VOUGA

Ribeiradio:

Cota máxima: 110,0m; V.A. máximo: 136hm3
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BACIA DO MONDEGO


Caldeirão:
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Vale Rossim:
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Lagoa Comprida:
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Alto Ceira:
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Fronhas:
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Aguieira:
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Raiva:
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BACIA DO TEJO

Santa Luzia:
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Cabril:
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Bouçã:
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Castelo de Bode:
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Póvoas e Meadas:
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Pracana:

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Fratel:
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Belver:
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SpiderVV

Moderação
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26 Ago 2010
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Portalegre (400m)
não seria mal pensado colocar na primeira página deste tópico, aqueles links diretos com as imagens das várias descargas de barragens de todos os rios, que estão no tópico do seguimento de 2018 e que tenho na minha assinatura.
é uma boa base de informação e consulta rápida
fica a dica!
Adicionado, e de forma um pouco mais limpa também. :)
 

trovoadas

Cumulonimbus
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3 Out 2009
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loule-caldeirao
Bom dia
Já saiu o relatório do mês de Dezembro, e surpreende pelo muito pouca melhoria na bacia do Sado, mira e ribeiras do Algarve. Apenas Arade e Guadiana tiveram melhorias significativas!!
Odelouca e Funcho receberam um pequeno dilúvio o que já era de esperar. Só para abastecimento público o Algarve safa-se até Setembro mas permanece o problema da agricultura no Sotavento e na barragem da Bravura que creio também serve de regadio. Os aquíferos, onde não existe uma monitorização séria também creio estão muito fracos. Entretanto é de esperar mais alguma chuva até Maio e talvez um período chuvoso mais sustentado já que este último foi muito variável e curto (5 dias). Ainda é cedo para alarmes tirando o alarme climático onde já nada será como dantes tanto a nível de culturas agrícolas como da biodiversidade.
 

joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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Arronches / Lisboa

_________________
Aqui da zona tivemos os seguintes valores, final de novembro e final de dezembro respetivamente.
Caia: 14.4% / 29%
Abrilongo: 5.1% /43.7%
Da Bacia do Guadiana, penso que a do Monte Novo foi a que recuperou mais passando de 27.1% para 55.6%.

O Maranhão e Montargil também tiveram uma excelente recuperação.
Maranhão: 23.5% / 85.4%
Montargil: 37.1% / 73.1%

Se não chover muito mais como choveu durante aquela semana em dezembro, a Barragem do Caia já não recuperará muito. Há muitas cheias por vir porque a barragem é grande, tem estado e está bastante vazia e o único curso de água mais significativo é o Rio Caia. Apesar das grandes cheias ocorridas, é uma gota no oceano e o seu caudal normal tem pouco expressão na atual situação da albufeira.
Mas claro, o desperdício de água no verão em rega vai ser igual aos anos anteriores e depois chega-se ao fim da estação nas últimas e com os gestores da barragem a mostrarem-se preocupados. Tendo em conta como isto está, penso que era altura de pensarem numa forma de poupar mais, mas o negócio dos olivais está sempre à frente de tudo. Do paredão para baixo, a paisagem resume-se a isso, infelizmente.
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Um convento, o machado, a enxada, a água e o fogo – uma história para pensar antes de mudar aldeias de sítio

Conter o ciclo das cheias tem de começar na cabeceira das bacias hidrográficas e não se resumir a novas e dispendiosas obras de protecção nos troços terminais dos rios, onde serão sempre insuficientes

No Século XIII (1278) Dona Mor Dias propôs-se construir um convento de Clarissas junto a Coimbra, iniciando-se as obras. Vicissitudes várias levaram a que só já no reinado de Dom Dinis, por iniciativa da Rainha Isabel de Aragão, os trabalhos fossem retomados, tendo as obras terminado na década de 30 do século XIV.

Diz a lógica que estas senhoras não seriam ignorantes e irresponsáveis, construindo o convento numa zona inundável. Contudo, logo após a sua construção, o Mondego começou a mostrar o seu carácter irrequieto e imprevisível (claramente de um “Basófias”) e começou a inundar ocasionalmente os terrenos e edifícios do convento, de tal maneira que as freiras, em 1677, se mudaram definitivamente para o novo Convento de Santa Clara a Nova, localizado bem acima do temperamental rio.

https://observador.pt/opiniao/um-co...3KdRuYr7m5rowaTqqNkwWQG2ohTXW9suRdR7dbCkF3vXA

Um bom artigo, que exemplifica claramente todos os problemas que estão relacionados com as cheias que aconteceram no Mondego, e que muita gente teima em não querer saber, ou ir até á raiz do problema, é mais fácil dizer simplesmete que se deve construir outra barragem, como disse o ministro.
 

luismeteo3

Furacão
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14 Dez 2015
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Fatima (320m)
Um convento, o machado, a enxada, a água e o fogo – uma história para pensar antes de mudar aldeias de sítio

Conter o ciclo das cheias tem de começar na cabeceira das bacias hidrográficas e não se resumir a novas e dispendiosas obras de protecção nos troços terminais dos rios, onde serão sempre insuficientes

No Século XIII (1278) Dona Mor Dias propôs-se construir um convento de Clarissas junto a Coimbra, iniciando-se as obras. Vicissitudes várias levaram a que só já no reinado de Dom Dinis, por iniciativa da Rainha Isabel de Aragão, os trabalhos fossem retomados, tendo as obras terminado na década de 30 do século XIV.

Diz a lógica que estas senhoras não seriam ignorantes e irresponsáveis, construindo o convento numa zona inundável. Contudo, logo após a sua construção, o Mondego começou a mostrar o seu carácter irrequieto e imprevisível (claramente de um “Basófias”) e começou a inundar ocasionalmente os terrenos e edifícios do convento, de tal maneira que as freiras, em 1677, se mudaram definitivamente para o novo Convento de Santa Clara a Nova, localizado bem acima do temperamental rio.

https://observador.pt/opiniao/um-co...3KdRuYr7m5rowaTqqNkwWQG2ohTXW9suRdR7dbCkF3vXA

Um bom artigo, que exemplifica claramente todos os problemas que estão relacionados com as cheias que aconteceram no Mondego, e que muita gente teima em não querer saber, ou ir até á raiz do problema, é mais fácil dizer simplesmete que se deve construir outra barragem, como disse o ministro.
Olá Pedro, o ministro disse exactamente o oposto. A ordem dos engenheiros é que disse que se tem de construir a barragem. O ministro disse que não. O que se deve fazer é usar técnicas de engenharia natural no rio afluente do Mondego... quem está certo não sei pois não sou tenho conhecimentos na área.
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Olá Pedro, o ministro disse exactamente o oposto. A ordem dos engenheiros é que disse que se tem de construir a barragem. O ministro disse que não. O que se deve fazer é usar técnicas de engenharia natural no rio afluente do Mondego... quem está certo não sei pois não sou tenho conhecimentos na área.

Olá Luis, obrigado pela correcção, não é preciso ter grande conhecimento na área ou ser engenheiro para conseguir chegar á raiz do problema, a situação identica passou-se esta semana no rio Douro, que levava água barrenta, estava logo todo o mundo preocupado, quando a razão era tão simples.
 
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luismeteo3

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Fatima (320m)
Olá Luis, obrigado pela correcção, não é preciso ter grande conhecimento na área ou ser engenheiro para conseguir chegar á raiz do problema, a situação identica passou-se esta semana no rio Douro, que levava água barrenta, estava logo todo o mundo preocupado, quando a razão era tão simples.
Pois mas se eu não percebo não vou estar a dizer coisas. Também não sei que medidas de engenharia natural é que o ministro se estava a referir...
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Pois mas se eu não percebo não vou estar a dizer coisas. Também não sei que medidas de engenharia natural é que o ministro se estava a referir...

Eu sei algumas dessas medidas de engenharia natural que deveriam de estar presentes em grande parte dos nosso rios, e ribeiras portuguesas, e que se foram perdendo ao longo das décadas, tudo em virtude, de poder conquistar mais um pedaço de solo, para cultivar, ou porque essas mesmas árvores que lá deveriam de estar, faziam sombra ás culturas.
Isso era uma daquelas conversas que dava assunto para o resto da noite.
 
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14 Dez 2015
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Fatima (320m)
Eu sei algumas dessas medidas de engenharia natural que deveriam de estar presentes em grande parte dos nosso rios, e ribeiras portuguesas, e que se foram perdendo ao longo das décadas, tudo em virtude, de poder conquistar mais um pedaço de solo, para cultivar, ou porque essas mesmas árvores que lá deveriam de estar, faziam sombra ás culturas.
Isso era uma daquelas conversas que dava assunto para o resto da noite.
Eu fiquei de boca aberta quando o ministro disse isso... não estava nada à espera, mas só acredito quando as vir feitas... :lol:
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Eu fiquei de boca aberta quando o ministro disse isso... não estava nada à espera, mas só acredito quando as vir feitas... :lol:

Pois, e como se costuma dizer, os erros dos antepassados, acabam por se pagar, bem caros, mais tarde ou mais cedo, e estamos a falar neste caso, numa curto período de tempo, 40 a 50 anos.
Estas técinicas de engenharia natural, são muito mais baratas, do que fazer mamarachos de betão armado, e logo ao fim de 3 a 4 anos, já estão a entar em pleno funcionamento, que é o tempo de desenvolver o enraizamento de grande parte das árvores ribeirinhas.
 
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